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Habitualidade com arma do próprio acervo; entenda como funciona o sistema
20 JUN 2025
Para quem faz parte do universo dos Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs), manter uma rotina frequente de treinamentos e atividades práticas não é apenas sinal de dedicação: é uma exigência prevista em norma. A chamada habitualidade é um dos pilares do controle legal de armamentos no Brasil e fator decisivo para a permanência no sistema CAC e para a progressão entre os níveis da categoria. A regra é clara: pratique com o que está registrado em seu nome Com base na Portaria COLOG nº 166/2023, especialmente em seu artigo 95, as Regiões Militares passaram a exigir que toda comprovação de habitualidade seja feita exclusivamente com armas pertencentes ao acervo particular do atirador. O uso de armas de terceiros ou fornecidas por clubes não é mais aceito, salvo em raríssimas exceções previstas por norma. Essa medida tem como finalidade principal garantir que o CAC esteja, de fato, capacitado para manusear e operar o armamento pelo qual é responsável legalmente. Entre as exceções permitidas estão os jovens entre 18 e 25 anos que ainda não têm autorização para adquirir armas e os CACs iniciantes que estão em processo de aquisição de seu primeiro armamento. Novos critérios com o Decreto nº 12.345/2024 A legislação atualizada trouxe um aprimoramento importante ao conceito de habitualidade: agora é necessário considerar não apenas o grupo da arma (revólver, pistola, carabina, espingarda), mas também a natureza do calibre — permitido ou restrito. Isso significa que o CAC que desejar manter ou subir de nível precisa demonstrar atividade com armas de cada grupo constante em seu acervo, respeitando também a categoria de cada tipo de munição. A nova regra impõe um controle mais técnico e realista sobre a prática do tiro esportivo e da posse legal de armas. Para atletas de alto rendimento, o enquadramento por calibre se tornou um diferencial, reconhecendo os desafios e exigências específicas de performance dessas categorias. Evoluir depende de prática comprovada A progressão nos níveis de CAC está diretamente condicionada à comprovação de habitualidade. Cada degrau alcançado amplia o limite de armas e munições, e abre espaço para participações em competições mais exigentes. Sem prática registrada com arma própria, o atirador corre o risco de estagnar no sistema ou até de ser considerado inativo pelas autoridades militares. A habitualidade, portanto, é muito mais do que uma formalidade: é o elemento que distingue o praticante verdadeiro do CAC ocasional ou inoperante. Responsabilidade e disciplina na base de tudo Manter-se regular como CAC é também uma questão de comprometimento com a segurança pública e com o fortalecimento da imagem da comunidade armamentista no Brasil. Registrar com precisão os treinos, comparecer aos clubes de tiro com frequência e utilizar armas do próprio acervo são atitudes que refletem responsabilidade, preparo técnico e respeito às normas vigentes. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aponta que a exigência de habitualidade com armas próprias reforça o vínculo entre responsabilidade e direito de posse. Cada disparo registrado e cada treino oficializado contribuem para a construção de um ambiente mais seguro, ético e transparente dentro do tiro esportivo e do sistema CAC. Não basta adquirir uma arma: é preciso provar, com regularidade, que se está apto a usá-la de forma segura e técnica. Para saber mais sobre habitualidade de armas, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/eb-exige-habitualidade-com-arma-propria-em-troca-de-nivel-cac/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-habitualidade-para-renovacao-de-cr-so-vale-com-arma-propria-diz-eb/ Se você se interessou sobre assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/habitualidade_no_tiro_esportivo
Portaria nº 260 traz benefícios para atiradores e colecionadores; confira
18 JUN 2025
Publicada em 10 de junho de 2025, a Portaria nº 260 COLOG/C Ex altera dispositivos da Portaria nº 166/2023 e se adapta ao Decreto nº 12.345/2024, trazendo ajustes significativos nas normas que regem as atividades de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca que as mudanças envolvem temas como colecionismo, habitualidade, Guias de Tráfego (GTEs), transferências de armas e obrigações das entidades de tiro, com avanços práticos em pontos-chave, mas mantendo um padrão rigoroso de controle institucional. Ampliação do conceito de arma colecionável A nova regra permite que armas cuja tecnologia do primeiro lote tenha sido desenvolvida há pelo menos 40 anos possam ser reconhecidas como itens de coleção. Isso inclui armas modernas com base técnica tradicional, como pistolas striker-fired e revólveres clássicos. Para dar suporte à análise desses pedidos, a DFPC deverá manter um banco de dados oficial com os modelos aceitos como colecionáveis, dando mais segurança jurídica e agilidade ao processo. Formalização do atirador de alto rendimento Agora reconhecido oficialmente, o atirador de alto rendimento terá acesso a benefícios específicos, como: GTE com validade de até 12 meses; Aquisição de até 14 kg de pólvora por ano; Limite de munições 20% superior ao nível 3; Habitualidade comprovada por tipo de arma (não por calibre). A norma também autoriza atletas menores de 25 anos nessa categoria a utilizarem armamentos de terceiros, mediante GTE emitida em nome de um responsável maior de 25 anos com CR válido e procuração pública. Guias de Tráfego mais acessíveis Houve também flexibilizações na emissão das GTEs: Possibilidade de emissão manual em caso de falha no SisGCorp, com autorização da DFPC; Validade estendida para três meses em viagens internacionais; Isenção de GTE para armas de pressão até 6,35 mm, se apostiladas no CR. Transferências entre acervos simplificadas As transferências de armas entre acervos do mesmo titular agora exigem apenas documento de identidade, declaração de segurança do acervo e comprovante de pagamento da taxa. Já para transferências com destinação à coleção, segue sendo necessário o envio por meio do Anexo S e análise da DFPC. A norma também estabelece um prazo até 31 de dezembro de 2025 para que armas restritas sejam reclassificadas como itens de coleção, desde que cumpram os requisitos legais. Clubes e entidades de tiro sob maior vigilância A Portaria nº 260 mantém as restrições a clubes de tiro próximos a escolas, e impõe obrigações adicionais, como: Envio mensal de relatórios eletrônicos ao SFPC com acervo, atividades e lista de atiradores; Armazenamento obrigatório em salas de alvenaria com cofres e controle de acesso, com certificação técnica emitida por engenheiro com ART ou empresa especializada. Padronização do tiro esportivo nacional As confederações e ligas nacionais deverão divulgar, até 25 de dezembro, o calendário anual de competições e o ranking oficial de atletas por modalidade, incluindo os calibres e armas utilizados em cada prova, promovendo organização e transparência no esporte. Para saber mais sobre a Portaria nº 260 COLOG/C Ex, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/portaria-260-2025-colog-c-ex
Calibre 12 GA: potência, versatilidade e tradição nas espingardas
16 JUN 2025
Entre todos os calibres de espingardas, poucos conseguem equilibrar força, flexibilidade e acessibilidade como o calibre 12 GA. Presente em competições esportivas, práticas de caça e aplicações de defesa, esse calibre tornou-se praticamente um padrão universal, atendendo tanto iniciantes quanto profissionais com o mesmo grau de eficiência. Sua versatilidade e adaptabilidade são os principais fatores que explicam sua predominância em diversos contextos e segmentos. O que significa "12 gauge"? Diferentemente dos calibres de pistolas e fuzis, que seguem medidas em milímetros ou polegadas, o sistema “gauge” usado em espingardas é baseado em um método antigo: o número indica quantas esferas de chumbo, com diâmetro equivalente ao do cano, são necessárias para formar uma libra. No caso do calibre 12, seriam 12 esferas — daí o nome. Isso significa que, quanto menor o número do gauge, maior o diâmetro do cano. Versatilidade incomparável Um dos maiores trunfos do 12 GA é sua capacidade de adaptação. Existem cartuchos leves ideais para o tiro esportivo, como no skeet e trap, e cargas pesadas, como o 00 buckshot ou slugs, que atendem caçadores de animais de grande porte e aplicações táticas. A variedade de cargas permite controle sobre dispersão, alcance e impacto, fazendo do calibre uma ferramenta eficaz em diferentes cenários. Plataformas e tipos de ação As espingardas calibre 12 estão disponíveis em uma enorme variedade de formatos. Atiradores iniciantes costumam optar pelos modelos de tiro único, enquanto usuários mais experientes escolhem versões pump-action ou semiautomáticas. Há ainda modelos com dois canos — paralelos ou sobrepostos — muito usados na caça esportiva tradicional. A ampla gama de fabricantes que produzem armas nesse calibre garante ao consumidor opções de todos os estilos, tamanhos e níveis de sofisticação, com possibilidade de ajustes conforme as necessidades físicas e técnicas do atirador. Potência sob controle Apesar da força característica do calibre 12, é possível moderar seu recuo com técnicas adequadas e acessórios específicos. Coronhas com sistemas de amortecimento, pads de borracha e munições de baixo impacto são aliados importantes na hora de treinar ou competir com mais conforto. Um bom domínio da empunhadura também faz diferença na absorção do impacto, permitindo tiros mais precisos e sessões de uso mais longas. Custo e disponibilidade Nenhum outro calibre de espingarda possui tanta variedade de munições e armas quanto o 12 GA. Sua ampla adoção no mundo todo permite encontrar munições de diferentes cargas e propósitos com facilidade, além de preços mais acessíveis. Esse alto volume de produção torna o calibre uma escolha inteligente não só do ponto de vista técnico, mas também econômico. Conclusão: referência em desempenho Combinando poder de fogo, diversidade de uso e acessibilidade, o calibre 12 GA segue como referência no segmento das espingardas. Sua presença constante em campos de caça, estandes esportivos e cenários de defesa pessoal reforça sua reputação como um calibre confiável e eficiente. Para quem busca uma plataforma robusta, adaptável e amplamente disponível, o 12 GA continua sendo uma das escolhas mais acertadas. Aproveite a oportunidade e venha conhecer mais produtos da loja Coronel Armas, de Campinas (SP)! Para saber mais sobre o calibre 12 GA, acesse: https://infoarmas.com.br/conceitos-basicos-sobre-armas-de-fogo-espingardas/ https://armasonline.org/armas-on-line/origem-da-denominacao-de-alguns-calibres/ Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/Armas_de_cano_longo https://coronelarmas.com.br/publicacao/caca_no_brasil
Museus militares do Brasil: a história das Forças Armadas em exposição
13 JUN 2025
Ao explorar os museus militares brasileiros, o visitante entra em contato direto com os marcos que moldaram a defesa e a identidade do país. Mais do que repositórios de objetos históricos, esses espaços são testemunhos vivos do papel das Forças Armadas na construção do Brasil moderno, revelando como Exército, Marinha e Aeronáutica se entrelaçam com a própria história nacional. Marinha: tradição preservada nas águas e nas margens Nenhuma outra força mantém tantos museus no território nacional quanto a Marinha. Com presença em diversas cidades litorâneas e interiores, a Marinha oferece ao público experiências que vão desde visitas a embarcações históricas até exposições interativas em centros culturais navais. Entre os destaques, estão: O Espaço Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro, com o submarino Riachuelo e o navio-museu Bauru; O Museu Naval, também no Rio, com rica documentação da história marítima brasileira; Outras unidades em Belém (PA), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). Essas instituições resgatam a evolução tecnológica e estratégica da Marinha ao longo dos séculos. Exército: patrimônio histórico e nacionalismo O Exército mantém importantes museus dedicados tanto à memória militar quanto à história do Brasil como um todo. O Museu do Exército, localizado no Forte de Copacabana (RJ), é um dos mais emblemáticos, reunindo acervo sobre as guerras do Império, a República e os conflitos internacionais com participação brasileira. Outro exemplo é o Museu Histórico do Exército, em Curitiba (PR), sediado no histórico quartel da Praça Tiradentes, além de espaços dedicados ao ensino militar em colégios e academias. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca que esses acervos permitem compreender a influência do Exército na formação do Estado brasileiro e no fortalecimento da soberania nacional. Aeronáutica: pioneirismo nos céus A Força Aérea Brasileira também preserva sua história com museus notáveis. O principal deles é o Museu Aeroespacial (MUSAL), situado no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). Com aeronaves emblemáticas, simuladores e arquivos técnicos, o espaço apresenta a trajetória da aviação militar nacional. Outras unidades menores, como o Museu da TAM, em São Carlos (SP), ampliam o acesso do público à história aeronáutica, integrando tradição, ciência e tecnologia. A história da aviação no Brasil passa necessariamente pelas vitrines desses museus. Mais do que memória: identidade e cultura Além de peças bélicas, os museus militares exibem fardamentos, medalhas, documentos e veículos de diferentes períodos. Revelam não apenas as guerras e batalhas, mas também a disciplina, os valores e o papel educativo das Forças Armadas. Muitos oferecem visitas guiadas, exposições temporárias e eventos cívicos, contribuindo para a formação cultural da população. Visitar um museu militar é reencontrar a história sob uma ótica estratégica, institucional e humana. Para saber mais sobre museus e exposições de armas no Brasil, acesse: https://www.gov.br/defesa/pt-br/centrais-de-conteudo/noticias/museus-das-forcas-armadas-preservam-a-memoria-e-a-historia-militar https://militares.estrategia.com/portal/atualidades/15-museus-militares-para-conhecer-as-forcas-armadas-brasileiras/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/HISTORIA_E_EVOLUCAO_DAS_ARMAS_DE_FOGO
Clubes de tiro históricos: as origens centenárias do esporte no Brasil
11 JUN 2025
O tiro esportivo no Brasil tem origens que remontam ao século XIX, quando comunidades de imigrantes europeus, sobretudo alemães, estabeleceram as primeiras sociedades de atiradores. Esses espaços não surgiram apenas como centros de prática armada, mas como ambientes de convivência, união e celebração cultural. Desde então, os clubes de tiro assumiram um papel central na preservação de valores comunitários, disciplina e espírito esportivo. Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque: onde tudo começou Fundado em 14 de julho de 1866, em Brusque (SC), o Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque é o mais antigo do país em atividade contínua. Inspirado nos tradicionais Schützenvereine alemães, o clube nasceu com a proposta de unir defesa dos colonos, lazer esportivo e integração cultural. No início, era conhecido como Schützenverein Brusque e realizava eventos que iam muito além do tiro. Entre as celebrações mais marcantes estavam as Schützenfests, onde o “rei dos atiradores” era eleito em meio a festas que reuniam dança, música e gastronomia típica. Mesmo após o período em que suas atividades foram suspensas — entre 1942 e 1948, devido à política de nacionalização de Getúlio Vargas — o clube retomou sua força com ainda mais identidade cultural. Na década de 1940, passou a homenagear José Antônio Araújo, antigo presidente da província catarinense, dando origem ao nome atual. Além das atividades esportivas, o clube consolidou sua função sociocultural com eventos como a Fenarreco, que hoje atrai visitantes de todo o país. Clube de Tiro de Juiz de Fora: pioneirismo mineiro Outro pilar da história do tiro esportivo brasileiro está em Minas Gerais, com o Clube de Tiro, Caça e Pesca de Juiz de Fora, fundado em 1906. Sua trajetória teve início com o nome Club Amadores de Tiro aos Pombos, sendo renomeado após algumas transformações até chegar à identidade atual em 1936. Ao longo de mais de um século, o clube se consolidou como uma das mais importantes instituições do país nesse segmento. Foi destaque em revistas especializadas como a Pescatur, que reconheceu seu papel em 1975, e mantém até hoje um cronograma ativo de atividades relacionadas ao tiro esportivo, caça e pesca — sempre dentro da legalidade e com responsabilidade ambiental. Tradições europeias que criaram raízes brasileiras Muitos dos clubes brasileiros nasceram à imagem dos clubes germânicos de tiro, que na Europa serviam como formas de treinamento civil e de organização comunitária. Com o tempo, essa prática foi ganhando contornos culturais únicos. No Brasil, essas entidades foram além do esporte, tornando-se guardiãs de valores herdados dos primeiros colonizadores, principalmente nas regiões Sul e Sudeste. Preservação histórica e evolução técnica A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca que, apesar da longevidade, esses clubes seguem ativos e atualizados. As estruturas são adaptadas às normas contemporâneas de segurança e regulação, sem abrir mão de sua essência. Representam não só a excelência esportiva, mas também a continuidade de tradições que ajudam a contar a história de muitas comunidades brasileiras. Para saber mais sobre os clubes de tiro mais antigos do Brasil, acesse: https://omunicipio.com.br/clube-de-caca-e-tiro-araujo-brusque-158-anos-de-operacao/ https://www.cbtp.org.br/clube-de-tiro-caca-e-pesca-de-juiz-de-fora-115-anos-de-historia/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/turismo_de_tiro_esportivo
Tipos de alvos: como escolher o melhor para cada treino
09 JUN 2025
No tiro esportivo, cada detalhe conta. Muito além da técnica e do controle emocional, a seleção do tipo de alvo exerce impacto direto na eficiência e nos resultados do treino. O mercado brasileiro, cada vez mais diversificado, oferece opções para diferentes modalidades, níveis de experiência e objetivos específicos. Alvos básicos: papel, papelão e modelos reativos Os alvos de papel figuram entre os mais tradicionais. Leves, acessíveis e fáceis de substituir, são ideais para ajustes de mira e treinos iniciais, embora dificultem a visualização dos impactos à distância, exigindo pausas frequentes para checagem. Como alternativa, os alvos de papelão oferecem maior resistência e melhor visibilidade. Muitos contam com silhuetas humanas ou animais e áreas de pontuação, sendo largamente utilizados em provas formais de precisão e treinamento técnico. Os alvos reativos agregam praticidade ao treino. Ao serem atingidos, exibem um anel fluorescente ao redor do impacto, facilitando a leitura visual mesmo em disparos realizados a médias e longas distâncias. Isso permite treinos contínuos, sem a necessidade de aproximação constante para avaliar a pontaria. Alvos metálicos: resposta imediata e durabilidade Os alvos metálicos destacam-se pela resistência e pelo som característico que emitem ao serem atingidos, funcionando como um retorno instantâneo para o atirador. São amplamente empregados em modalidades que exigem ritmo e agilidade, como o tiro prático e o IPSC. Os pêndulos metálicos acrescentam um nível adicional de desafio. Após o impacto, os discos se movimentam ou recolhem, obrigando o atirador a manter precisão e controle sob situações de movimento e reposicionamento. Também merecem destaque os alvos rotativos e abatíveis. Ao serem atingidos, giram ou caem, fornecendo uma resposta visual imediata que elimina a necessidade de pausas frequentes, tornando o treinamento mais fluído e dinâmico. Alvos alternativos: criatividade e diversão controlada No ambiente recreativo, muitos praticantes recorrem aos chamados alvos alternativos, como frutas, latas, bonecos infláveis e sacos de areia ilustrados. Essa modalidade informal, conhecida como plinking, testa reflexos e mira de forma descontraída, utilizando alvos de formatos e tamanhos variados. Porém, é fundamental que o uso desses alvos ocorra em ambientes controlados. Apesar de divertidos, os alvos alternativos devem ser utilizados com responsabilidade, respeitando regras de segurança e evitando riscos ao meio ambiente e a terceiros. Alvos avançados: simulação realista e movimento dinâmico Em níveis mais avançados, alvos 3D entram em cena. Produzidos em polímeros resistentes, reproduzem formas humanas ou animais, permitindo treinos com percepção de profundidade, ângulos variados e cenários mais próximos da realidade. Os alvos de impacto complementam essa categoria. Projetados para girar ou mover-se após cada disparo, obrigam o atirador a realizar ajustes rápidos na mira, desafiando o controle técnico e o tempo de reação. Vale lembrar que no Brasil o uso de alvos explosivos não é permitido por lei, sendo estritamente proibido em qualquer contexto. Segurança e objetivo: critérios para a escolha certa A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), reafirma que a escolha do alvo adequado deve levar em consideração o objetivo do treino, o calibre da arma, a distância de disparo e o ambiente de prática. Alvos simples servem bem aos ajustes técnicos iniciais, enquanto os metálicos e reativos agregam ritmo e precisão contínua. Já os 3D e de impacto desafiam atiradores experientes em busca de realismo e complexidade. Independentemente da escolha, o compromisso com a segurança deve ser inegociável: treinar em ambientes apropriados, usar os equipamentos de proteção e seguir rigorosamente as normas legais garante uma prática segura, produtiva e responsável. Para saber mais sobre alvos de tiro, acesse: https://blog.mundilar.net/pt-pt/2022/11/os-5-melhores-tipos-de-alvos-para-pratica-de-tiro-ao-alvo/ https://clubeponto40.com.br/2019/11/05/conheca-os-diferentes-tipos-de-alvos-para-treinos-de-tiro/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/modalidades_do_tiro_esportivo
Stephen Halbrook: as obras-chave do especialista em armamento civil
06 JUN 2025
Em meio aos debates cada vez mais acalorados sobre o direito de possuir armas, o nome de Stephen Halbrook desponta como uma das principais vozes globais em defesa do armamento civil. Jurista respeitado, escritor e profundo conhecedor do tema, Halbrook dedicou sua carreira a analisar o papel das armas na preservação das liberdades individuais frente ao poder do Estado. A visão jurídica de Halbrook sobre a Segunda Emenda Para Halbrook, o direito de possuir e portar armas é um alicerce indispensável das democracias. Em sua interpretação da Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos — “o direito do povo de possuir e usar armas não poderá ser infringido” — ele defende que esse direito não se restringe a milícias, mas pertence ao cidadão comum. Seu trabalho influenciou debates na Suprema Corte dos EUA e no Congresso, e sua atuação junto à National Rifle Association (NRA) o tornou uma figura central no tema. Entre seus livros mais emblemáticos está "That Every Man Be Armed – The Evolution of a Constitutional Right". Nesta obra, Halbrook traça uma análise minuciosa da origem histórica, evolução jurídica e relevância atual do direito ao armamento nos Estados Unidos. O livro é referência obrigatória para estudiosos de direito constitucional e defensores das liberdades civis em todo o mundo. O desarmamento como ferramenta de tirania Grande parte da pesquisa de Halbrook aborda a ligação direta entre o desarmamento civil e o avanço de regimes autoritários. Em "Hitler e o Desarmamento", publicado no Brasil pela Vide Editorial, ele detalha como o regime nazista utilizou leis restritivas para desarmar judeus e opositores, facilitando sua perseguição e extermínio. A obra examina a legislação alemã entre 1919 e 1938, destacando como a retirada de armas foi estratégica para consolidar o terror nazista. Outro livro importante nessa linha é "Desarmamento na França ocupada pelos nazistas: tirania e resistência". Nessa obra, Halbrook investiga o papel do controle de armas na repressão aos movimentos de resistência franceses durante a ocupação alemã. Baseado em documentos da época, o autor demonstra como o desarmamento contribuiu para subjugar a população e neutralizar focos de resistência. A Suíça e o modelo de neutralidade armada Halbrook também analisou casos de resistência bem-sucedida baseados no armamento da população civil. Em "Target Switzerland – Swiss Armed Neutrality in World War II", ele apresenta o caso suíço durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de estar cercada pelas forças do Eixo, a Suíça permaneceu neutra graças à sua população armada, treinada e disposta a resistir a uma eventual invasão. Segundo Halbrook, a disposição da população suíça de defender sua soberania serviu como fator dissuasório para Hitler, evitando uma campanha militar naquele território. Esse conceito de “neutralidade armada” serve, na visão do autor, como um exemplo concreto de como o armamento civil pode proteger a liberdade nacional diante de ameaças externas. Reconhecimento internacional e presença no Brasil A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca que a importância de Stephen Halbrook ultrapassa o universo acadêmico, influenciando também debates públicos e eventos internacionais. Em 2025, ele será um dos palestrantes internacionais da Shot Fair Brasil, o maior evento de armas e tiro esportivo da América Latina, realizado em São Paulo entre 2 e 5 de julho. Sua apresentação na Arena Mahrte promete atrair especialistas, entusiastas e estudiosos interessados no equilíbrio entre segurança, liberdade e história. Com uma sólida base jurídica e rigor histórico, Halbrook se estabeleceu como um dos principais estudiosos globais na defesa do direito de possuir e portar armas, oferecendo análises profundas que dialogam tanto com os riscos do desarmamento quanto com os fundamentos da liberdade civil. Para saber mais sobre os livros de Stephen Halbrook, autor referência sobre armamento civil, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/na-alemanha-de-hitler-o-desarmamento-foi-usado-a-favor-da-tirania-5zfrptqfoswzhmea1axg699fv/ https://mises.org.br/artigos/823/como-o-porte-irrestrito-de-armas-garantiu-a-liberdade-dos-suicos https://stephenhalbrook.com/ Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/posse_de_arma
O maior franco-atirador da história: a trajetória de Simo Häyhä
04 JUN 2025
No rigoroso inverno do norte europeu, durante a Guerra de Inverno (1939-1940), surgiu um atirador cuja eficácia ultrapassou qualquer registro conhecido: Simo Häyhä. Simples fazendeiro finlandês, transformou-se em uma lenda militar ao abater centenas de inimigos em combate, tornando-se o franco-atirador mais mortal já registrado. Abaixo, conheça mais sobre essa história, neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), feito especialmente para você. A Guerra de Inverno e o nascimento de uma lenda O conflito teve início em novembro de 1939, quando a União Soviética invadiu a Finlândia, acreditando em uma vitória rápida e sem resistência significativa. Contudo, os finlandeses surpreenderam o inimigo com táticas adaptadas ao ambiente: deslocamentos rápidos com esquis, guerrilha em florestas densas e emboscadas precisas. Nesse cenário, Häyhä desempenhou um papel decisivo, utilizando o terreno a seu favor e eliminando soldados soviéticos com precisão cirúrgica. Em pouco mais de três meses de combate, Häyhä alcançou números impressionantes: confirmou 505 mortes por rifle e aproximadamente 200 por submetralhadora, aproximando-se de 700 abates no total. Suas ações provocaram tamanho impacto que o exército soviético organizou operações específicas apenas para tentar localizá-lo e eliminá-lo. As técnicas de precisão e o domínio absoluto do terreno Com 1,52 metro de altura, Häyhä usava sua baixa estatura como vantagem tática. Camuflado com roupas brancas e cobrindo o rosto, preparava cuidadosamente cada posição de tiro: compactava a neve para evitar nuvens de poeira ao disparar e colocava neve na boca para esconder o vapor da respiração. Curiosamente, Häyhä evitava o uso de miras telescópicas. Usava o sistema de mira de ferro do rifle M/28-30, seu próprio armamento de caça antes da guerra, para não refletir luz solar e não revelar sua posição. Com ajustes calibrados para 150 metros, distância comum de combate, cuidava meticulosamente da manutenção da arma, mesmo sob temperaturas congelantes de -20°C. Sua experiência como caçador de alces e aves selvagens, acumulada antes do conflito, tornou-se um diferencial crucial. Häyhä dominava a leitura do terreno, avaliava distâncias com precisão e aproveitava todos os sons e movimentos ao seu redor para se reposicionar com segurança. Ferimento, recuperação e a vida após a guerra Em março de 1940, poucos dias antes do fim da guerra, Häyhä foi gravemente ferido ao ser atingido no rosto por uma bala explosiva. Mesmo com lesões gravíssimas na mandíbula, sobreviveu e acordou já no dia da assinatura do armistício. Como reconhecimento por sua atuação, foi promovido de cabo a primeiro-tenente — a promoção mais rápida da história militar finlandesa. Submetido a 26 cirurgias reconstrutivas, Häyhä passou o restante da vida de maneira simples e reservada. Criou cães e voltou a caçar nas florestas, longe dos holofotes, até sua morte em 2002, aos 96 anos, na pacata Ruokolahti. A perpetuação da Morte Branca na cultura moderna O apelido "Morte Branca", atribuído pelos soviéticos, simboliza o terror que Häyhä inspirava: um inimigo invisível, frio e implacável. Sua história continua viva por meio de livros, documentários e, em breve, um filme finlandês previsto para 2027, intitulado "Häyhä", que promete abordar o drama humano e o ambiente brutal do front de Kollaa. Mais do que a quantidade de abates, essa história representa a combinação perfeita de disciplina, domínio técnico e resistência psicológica sob condições extremas. Häyhä tornou-se um ícone eterno na história do tiro de precisão e referência máxima para estudiosos e praticantes dessa arte militar. Para saber mais sobre o atirador mais letal do mundo, acesse: https://sobrevivencialismo.com/2025/01/14/o-atirador-mais-mortal-do-mundo-simo-hayha/ https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/historia-morte-branca-o-mais-letal-franco-atirador-da-historia.phtml Se você se interessou por esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/filmes_sobre_atiradores_reais
O papel e a importância do cronógrafo balístico no tiro esportivo
02 JUN 2025
Na prática do tiro esportivo moderno, a precisão vai muito além de boa mira e controle da respiração. Cada detalhe técnico influencia diretamente no desempenho, e entre os equipamentos que têm se tornado indispensáveis nos estandes está o cronógrafo balístico. Esse dispositivo é utilizado para medir com exatidão a velocidade dos projéteis, fornecendo dados essenciais tanto para o ajuste de armas quanto para a escolha da munição mais adequada. Ao analisar essas variáveis, o atirador pode identificar desvios, melhorar sua regularidade e obter um controle mais científico sobre seus disparos. Como funciona o cronógrafo balístico O cronógrafo mede o tempo que o projétil leva para percorrer uma distância conhecida entre dois sensores — geralmente entre 30 e 45 centímetros. Esses sensores captam o instante exato em que a bala atravessa cada ponto e, com base na diferença de tempo, o equipamento calcula a velocidade do disparo. A fórmula é simples: velocidade = distância ÷ tempo. A maioria dos cronógrafos ópticos utiliza sensores de luz infravermelha para detectar a sombra do projétil ao passar, exigindo um posicionamento preciso e boas condições de iluminação. Já os modelos mais avançados, baseados em tecnologia de radar (efeito Doppler), conseguem medir a velocidade sem a necessidade de alinhar sensores diretamente na linha de tiro, oferecendo maior praticidade e precisão — embora com custo mais elevado. Importância do cronógrafo no tiro esportivo No contexto esportivo, o uso do cronógrafo permite uma compreensão detalhada do comportamento balístico de cada disparo. A partir dos dados coletados, é possível calcular a velocidade média, o desvio padrão, o spread (variação entre disparos) e até a energia cinética em joules — parâmetros cruciais para quem busca performance consistente. Esses dados auxiliam na escolha da munição ideal e permitem a identificação precoce de problemas no armamento, como irregularidades na pressão de saída ou desgaste de componentes internos. Modalidades como Field Target, por exemplo, exigem uma regularidade extrema nos disparos. Um cronógrafo permite que o atirador descubra qual tipo de chumbinho gera menor variação e mais agrupamentos precisos. Já em recargas de munição para armas de fogo, o cronógrafo é ainda mais importante: permite ajustar com precisão o tipo de pólvora, o peso do projétil e a quantidade de propelente, garantindo eficiência, segurança e conformidade com os limites da modalidade. Utilização em armas de pressão, airsoft e paintball Além de seu uso em armas de fogo, o cronógrafo é amplamente utilizado por praticantes de tiro com armas de pressão, airsoft e paintball. No airsoft, por exemplo, o controle da velocidade das BBs é essencial para que o equipamento esteja dentro dos limites de segurança estipulados em torneios. Já nas carabinas de pressão, o equipamento ajuda a encontrar a combinação ideal entre arma e munição, contribuindo para tiros mais agrupados e consistentes. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), ressalta que o cronógrafo balístico se tornou uma ferramenta estratégica para quem deseja não apenas praticar o tiro esportivo, mas evoluir tecnicamente na modalidade. Seu uso proporciona dados objetivos que substituem o achismo por informação concreta, abrindo caminho para treinos mais inteligentes, armas mais ajustadas e desempenho superior. Seja para um iniciante buscando regularidade, seja para um competidor em busca da perfeição, o cronógrafo é, hoje, um dos aliados mais relevantes no universo do tiro de precisão. Para saber mais sobre cronógrafo balístico, acesse: https://www.forjaclubedetiro.com.br/9632-2/ https://lume.ufrgs.br/handle/10183/215317 Se você se interessou sobre esse assunto, saiba mais em: https://coronelarmas.com.br/publicacao/dicas_para_tiro_de_pressao
Filmes sobre snipers reais: histórias de precisão e cicatrizes invisíveis
30 MAI 2025
Filmes baseados em atiradores reais não se limitam a mostrar técnica e estratégia: mergulham na alma de homens e mulheres que atuaram nas sombras da história, revelando o peso psicológico e moral por trás de cada disparo. Ser sniper é viver no limiar entre precisão cirúrgica e dilemas éticos profundos, algo que o cinema dramatiza com intensidade visceral. Por trás da mira, há sempre um ser humano dividido entre dever e consciência. Chris Kyle: o fardo do herói silencioso Em "Sniper Americano" (2014), dirigido por Clint Eastwood, a história de Chris Kyle — considerado o mais letal sniper da história militar dos EUA — ganha vida com a interpretação contida e poderosa de Bradley Cooper. O filme acompanha sua atuação no Iraque, destacando a frieza nos combates e a exatidão de seus tiros. No entanto, a verdadeira tensão emerge fora do campo de batalha. O retorno à vida civil e os traumas invisíveis constroem o verdadeiro drama da narrativa, revelando que nem todo conflito termina com o cessar dos tiros. O longa é um retrato cru da dificuldade de reconexão com a rotina após o choque da guerra. Vassili Zaitsev: o duelo invisível em Stalingrado "Círculo de Fogo" (2000) retrata um dos duelos mais lendários da Segunda Guerra Mundial. Vassili Zaitsev, interpretado por Jude Law, enfrenta o experiente major alemão König (Ed Harris) nas ruínas da devastada Stalingrado. O embate é menos sobre força e mais sobre paciência, inteligência e resistência psicológica. Mais do que uma batalha de pontaria, o que se vê é um jogo mental, onde o silêncio e a espera se tornam armas letais. A fotografia cinzenta e os espaços em ruínas amplificam a tensão e o desgaste emocional dos protagonistas. Lyudmila Pavlichenko: entre a mira e a diplomacia A história da atiradora soviética Lyudmila Pavlichenko ganha destaque no filme ucraniano "A Batalha de Sevastopol" (2015). Com mais de 300 mortes confirmadas, ela se tornou uma figura icônica não apenas pela eficácia no front, mas por sua atuação como símbolo de resistência e como representante da URSS em missão diplomática nos EUA. O longa explora a transição de uma jovem estudante em uma das maiores snipers da história, enfrentando o preconceito e a brutalidade da guerra com notável determinação. A atriz Yuliya Peresild oferece uma performance marcante, dando vida a uma personagem complexa e historicamente decisiva. Entre o disparo e o silêncio: o verdadeiro legado O que une esses filmes é mais do que a mira certeira, observa a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Cada produção mostra que o papel do sniper vai além do combate: é uma posição de isolamento, tensão constante e profundo desgaste psicológico. Mesmo após o disparo perfeito, resta o eco da decisão tomada — e o peso de conviver com ela. O cinema, ao adaptar essas biografias reais, permite ao público uma rara aproximação com o lado mais humano de figuras muitas vezes vistas apenas como engrenagens bélicas. Para saber mais sobre esses três filmes sobre atiradores reais, acesse: https://www.jornalopcao.com.br/opcao-cultural/sniper-americano-eastwood-da-tiro-certeiro-ao-retratar-guerra-dos-dilemas-americanos-29366/ https://www.cineplayers.com/criticas/circulo-de-fogo https://historiamilitaremdebate.com.br/filme-a-sniper-russa-the-battle-of-sevastopol/
Alexandre Galgani e a medalha que mudou o tiro paralímpico brasileiro
28 MAI 2025
No cenário paralímpico, o tiro esportivo desponta como uma das modalidades mais técnicas e emocionantes, unindo concentração extrema, preparo mental e resistência emocional. Cada disparo é resultado de disciplina, resiliência e adaptação às condições físicas individuais, compondo um espetáculo silencioso de superação e excelência. Mais do que uma competição, o tiro paralímpico representa uma celebração da capacidade humana de se reinventar frente aos desafios. Uma jornada que começou em Toronto O tiro esportivo paralímpico estreou oficialmente nos Jogos de 1976, em Toronto, exclusivamente com participação masculina. A inclusão das mulheres veio apenas quatro anos depois, dando início a um processo de evolução contínua. Desde então, o esporte passou por uma série de ajustes técnicos e estruturais, adaptando regras, equipamentos e categorias para garantir equidade competitiva entre atletas com diferentes graus de limitação. Hoje, as provas são organizadas com base em classificações funcionais, que determinam as necessidades de suporte e posicionamento do atirador. Além das disputas individuais, há provas mistas e eventos que utilizam diferentes posições de tiro, como deitado, em pé e sentado, de acordo com a classe esportiva. O objetivo é simples e poderoso: eliminar barreiras que se interponham entre o talento do atirador e seu desempenho em competição. A trajetória brasileira e a volta por cima O Brasil esteve presente na estreia da modalidade, mas sua presença só se firmou a partir de 2008, com o retorno às disputas por meio de Carlos Henrique Procopiak Garletti. O grande impulso, no entanto, veio com os investimentos feitos a partir dos anos 2000, quando o Comitê Paralímpico Brasileiro passou a dar maior atenção à estruturação da modalidade. Esse trabalho culminou em um feito histórico nas Paralimpíadas de Paris 2024: a primeira medalha brasileira no tiro esportivo paralímpico. Alexandre Galgani: foco, técnica e superação Natural de São Paulo, Alexandre Galgani teve sua vida transformada após uma lesão medular aos 18 anos. Encontrou no tiro esportivo uma nova forma de propósito, iniciando uma jornada marcada por técnica refinada, preparo psicológico e constância. Competindo na classe SH2, destinada a atletas que precisam de suporte para sustentar a arma, Galgani brilhou na prova R5 (carabina de ar 10 metros, deitado misto). Com 254,2 pontos, conquistou a prata em uma disputa acirrada, atrás do francês Tanguy de la Forest e superando a japonesa Mika Mizuta. O resultado foi fruto de anos de dedicação silenciosa, treino técnico apurado e força mental. Regras, equipamentos e classificação funcional As provas seguem as diretrizes da ISSF (Federação Internacional de Tiro Esportivo), adaptadas pelo Comitê Paralímpico Internacional. São utilizadas carabinas e pistolas de ar comprimido, com alvos posicionados a distâncias de 10, 25 e 50 metros. Os atletas são divididos em duas classes principais: SH1: atiradores que conseguem sustentar a arma sem auxílio externo; SH2: atiradores que necessitam de suporte, geralmente por limitações nos membros superiores. A padronização dos equipamentos e das regras garante que o foco esteja na habilidade esportiva, não na limitação física. Um futuro promissor para o Brasil A conquista inédita em Paris não foi apenas um marco individual, mas a prova do amadurecimento de um projeto esportivo inclusivo e bem estruturado. O sucesso de Galgani abriu caminho para uma nova geração de atletas paralímpicos brasileiros no tiro esportivo, mostrando que o país pode ser competitivo também nessa modalidade. Para a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), a tendência é de expansão: com mais incentivo, visibilidade e investimento, o Brasil se aproxima de um cenário em que o tiro paralímpico terá papel de destaque em futuras edições dos Jogos. Um futuro de mais medalhas, mais histórias inspiradoras e um esporte cada vez mais acessível e valorizado. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Paralimpíadas, acesse: https://cpb.org.br/modalidades/tiro-esportivo/ https://ge.globo.com/paralimpiadas/noticia/2024/09/01/alexandre-galgani-conquista-prata-primeira-medalha-do-brasil-no-tiro-esportivo-em-paralimpiadas.ghtml
Poder em formato reduzido: saiba tudo sobre armas de cano curto
26 MAI 2025
No universo das armas de fogo, as armas de cano curto ocupam um lugar de destaque por sua portabilidade, agilidade e adaptabilidade a cenários urbanos. São equipamentos com canos inferiores a 30 centímetros, projetados para situações que exigem reação imediata e facilidade de transporte. Seu design compacto permite ocultação eficiente e manuseio rápido, atributos essenciais para autodefesa, uso civil autorizado e aplicações táticas discretas. O que caracteriza uma arma de cano curto Essa categoria abrange pistolas, revólveres e modelos subcompactos, todos voltados para o uso em curta distância. O principal diferencial está na ergonomia, pensada para proporcionar saque veloz e controle em ambientes confinados. Ao contrário das armas longas, que priorizam alcance e estabilidade, as armas de cano curto focam na capacidade de resposta imediata — um aspecto vital em confrontos urbanos e situações emergenciais. Principais modelos e finalidades As pistolas semiautomáticas são as mais procuradas por sua alta capacidade de munição, recarga rápida e operação contínua. Já os revólveres, com menos cartuchos por cilindro, destacam-se pela simplicidade mecânica e confiabilidade. Existem ainda as chamadas pocket pistols e derringers, extremamente reduzidas em tamanho e voltadas para o porte velado extremo. Esses modelos são ideais para uso fora do ambiente militar tradicional, atendendo civis autorizados e profissionais de segurança que necessitam de armamento discreto e funcional. Seu porte em coldres internos ou adaptados às roupas civis permite deslocamento com discrição e rápida prontidão. Calibres, desempenho e controle Entre os calibres mais comuns estão o .38 SPL, .380 ACP, 9mm, .40 S&W e .357 Magnum. O desempenho balístico dessas armas é influenciado pelo comprimento reduzido do cano, o que pode diminuir levemente a velocidade do projétil. No entanto, essa limitação é compensada pelo uso de munições desenvolvidas especificamente para armas curtas. Em distâncias curtas, onde ocorrem a maioria dos confrontos reais, a eficácia dessas armas é surpreendente. A precisão adequada, aliada ao controle consciente do recuo, faz desses armamentos escolhas inteligentes para quem valoriza resposta rápida e mobilidade. Requisitos legais e importância do treinamento No Brasil, o uso de armas de cano curto é regulamentado por exigências rigorosas, tanto para posse quanto para porte. O cidadão deve obter o Certificado de Registro (CR), estar filiado a um clube de tiro e, no caso do porte fora do domicílio, possuir autorização da Polícia Federal. Esse controle busca garantir que o uso da arma esteja associado à capacitação técnica e à responsabilidade legal. Mais do que possuir uma arma, é essencial compreender seu funcionamento, realizar manutenções regulares e treinar com frequência. O tiro defensivo eficaz depende de domínio técnico, respeito às regras de segurança e preparação contínua. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), conclui que as armas de cano curto são soluções eficazes para quem precisa aliar poder de fogo e discrição, sem comprometer a segurança. Seu uso responsável e amparado pela legislação transforma essas ferramentas em instrumentos valiosos de defesa e proteção pessoal. Seja na forma de pistolas modernas ou revólveres clássicos, esses armamentos representam uma resposta prática aos desafios da segurança em contextos urbanos. Para saber mais sobre armas de cano curto, acesse: https://infoarmas.com.br/variacoes-de-comprimento-de-cano-e-suas-consequencias/ https://infoarmas.com.br/tamanho-faz-diferenca/
Como funciona o Tiro ao Prato: alvos rápidos e técnica refinada
23 MAI 2025
Dentro do universo do tiro esportivo, o Tro ao Prato é uma das modalidades mais desafiadoras e dinâmicas, exigindo que o atirador acerte alvos de argila em pleno voo, lançados a altíssima velocidade. Cada disparo é uma corrida contra o tempo, onde instinto e técnica precisam estar em perfeita harmonia. O sucesso depende da capacidade de reagir em frações de segundo, transformando reflexos rápidos em acertos milimétricos. O voo dos pratos e a resposta do atirador Com aproximadamente 11 cm de diâmetro, os pratos são projetados para se despedaçar ao menor impacto. Lançados por dispositivos automatizados, cruzam o céu a mais de 100 km/h em trajetórias variadas, simulando o voo de aves. O atirador deve identificar o movimento, apontar e disparar em um intervalo tão curto que não há espaço para hesitação. É uma modalidade que pede mais do que pontaria: leitura de ambiente, controle da respiração e sincronia absoluta entre corpo e mente. O Tiro ao Prato nasceu como simulação da caça, mas hoje é reconhecido como um esporte técnico e mentalmente exigente, presente em campeonatos nacionais e internacionais. Duas modalidades, múltiplos desafios No cenário olímpico, o Tiro ao Prato se divide em duas provas principais: Fossa Olímpica (Trap) e Skeet. Na Fossa, os pratos são lançados à frente do atirador, com variações imprevisíveis de ângulo e altura. O atirador conta com dois disparos por prato e muda de posição ao longo da prova. No Skeet, os desafios são diferentes. O atirador percorre oito estações dispostas em um semicírculo, enfrentando pratos lançados de duas torres em trajetórias cruzadas e pré-definidas. Apesar das diferenças, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aponta que ambas as provas testam habilidades como tempo de reação, coordenação e consistência. Equipamentos, regras e exigências no Brasil A prática do Tiro ao Prato no Brasil segue as diretrizes da ISSF. Os competidores utilizam espingardas calibre 12 de dois canos, com características específicas para cada modalidade. O ajuste do equipamento, incluindo coronha, peso e gatilho, influencia diretamente no desempenho. Para praticar legalmente, o atirador deve possuir Certificado de Registro (CR), Guia de Trânsito (GT) e seguir as normas de aquisição de munição. Respeitar a legislação não é apenas um requisito burocrático — é parte do compromisso ético de quem leva o esporte a sério. Um esporte de precisão e equilíbrio mental Mais do que atingir um alvo, o Tiro ao Prato é sobre manter o foco em meio à velocidade e ao imprevisível. A prática fortalece o controle emocional, a concentração sob pressão e o domínio da técnica em situações extremas. Além disso, a participação histórica em Jogos Olímpicos desde 1896 destaca sua relevância esportiva e seu prestígio internacional. No Brasil, o número de praticantes cresce ano após ano, impulsionado por clubes especializados, treinamentos estruturados e o fascínio por um esporte que mistura tradição e adrenalina. O desafio é sempre o mesmo: quebrar o prato em pleno voo — com um único disparo e precisão absoluta. Para saber mais sobre Tiro ao Prato, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/novidade-paris-2024-evento-equipes-mistas-skeet-tiro-esportivo
Saiba quais erros podem comprometer seu desempenho no tiro esportivo
21 MAI 2025
O tiro esportivo é uma prática que exige mais do que boa pontaria. É preciso aliar técnica, disciplina e atenção a cada detalhe. Mesmo atiradores experientes podem cair em armadilhas rotineiras, repetindo hábitos que, com o tempo, comprometem seu desempenho. Corrigir os erros mais comuns é o primeiro passo para atingir a consistência nos resultados. A escolha errada do equipamento Muitos iniciantes acreditam que maior potência significa melhor desempenho, o que leva à escolha de carabinas difíceis de controlar. Uma arma forte, mas imprecisa, pode atrapalhar mais do que ajudar na fase de aprendizado. O ideal é selecionar um equipamento equilibrado, com calibre, sistema de propulsão e ergonomia adequados ao nível técnico do atirador. Isso garante conforto, segurança e evolução mais rápida. Falhas na segurança básica Negligenciar protocolos de segurança é um erro grave, infelizmente mais comum do que se imagina. Atiradores que não utilizam óculos, abafadores ou disparam em locais improvisados se expõem a riscos desnecessários. A segurança deve ser tratada como um princípio inegociável no tiro esportivo, pois protege o praticante e o ambiente ao redor. Manutenção descuidada e munição inadequada Não realizar a limpeza regular da arma afeta diretamente a precisão. Um cano sujo, peças gastas ou excesso de óleo reduzem o rendimento dos tiros. Além disso, muitos utilizam projéteis incompatíveis com sua carabina, o que prejudica o agrupamento e causa desgaste prematuro do equipamento. Manutenção adequada e escolha correta do chumbinho são essenciais para preservar a constância dos disparos. Fundamentos técnicos ignorados A forma como o atirador segura a arma, respira, aciona o gatilho ou se posiciona influencia o resultado de cada disparo. Há quem treine com frequência, mas sem revisar a técnica — o que apenas consolida erros. Sem dominar os fundamentos, o progresso estagna e os vícios se acumulam, tornando-se difíceis de corrigir com o tempo. Falta de planejamento e apoio Treinar sem um plano definido, sem observar agrupamentos ou registrar resultados, é desperdiçar tempo. A ausência de acompanhamento técnico ou troca de experiências com outros praticantes restringe a evolução. Participar de clubes, cursos ou eventos é uma maneira eficaz de ampliar o repertório e corrigir falhas. Buscar orientação qualificada acelera o aprendizado e reduz os erros repetitivos. Desconhecimento das regras e isolamento A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), adverte que ignorar as normas que regem o tiro esportivo pode gerar consequências legais. Além disso, isolar-se de outros atiradores limita o acesso a novas informações, técnicas e possibilidades de aprimoramento. Estar inserido em uma comunidade ativa de tiro amplia a visão, fortalece a prática e proporciona aprendizados que não estão apenas nos manuais. Para saber mais sobre erros comuns no tiro esportivo, acesse: https://www.academiadearmas.com/7-erros-mais-comuns-de-postura-voce-comete-algum-deles/ https://infoarmas.com.br/dica-de-ouro-para-nao-erra-o-tiro/
Como atingir precisão no tiro de pressão com ajustes e técnica
19 MAI 2025
No tiro de pressão, atingir o centro do alvo vai além da mira: envolve domínio técnico, sensibilidade ao equipamento e compreensão das variáveis que afetam cada disparo. Não se trata apenas de força ou frequência, mas de precisão construída com escolhas acertadas e prática orientada. Cada detalhe do processo interfere diretamente no resultado final — e ignorá-los é abrir mão da regularidade. Equipamento adequado: o primeiro passo para acertar mais A base da precisão está na escolha correta da carabina. Modelos de cano fixo oferecem maior rigidez estrutural, evitando variações no disparo causadas por folgas do sistema basculante. Sistemas de propulsão por gás RAM se destacam pela suavidade de funcionamento, reduzindo vibrações que atrapalham a trajetória. As carabinas PCP, com recuo quase nulo e funcionamento mais estável, são referência entre os atiradores que priorizam controle absoluto. A munição como aliada Chumbinhos não são todos iguais, e o desempenho de cada modelo pode variar conforme a carabina utilizada. A escolha ideal depende de testes e observações. Cabeça chata para alvos de papel, ponta arredondada para distâncias médias, e projéteis mais pesados para tiros longos. O equilíbrio entre o peso e o tipo de projétil garante regularidade na trajetória e menor dispersão nos disparos. A importância de uma luneta bem ajustada A luneta, muitas vezes subestimada, é uma extensão da capacidade visual do atirador. Mais do que ampliar a imagem, ela precisa estar bem regulada em foco e paralaxe. Pequenos erros nesses ajustes comprometem a percepção do ponto de impacto. Sem uma calibração precisa, a luneta pode enganar o olho e desviar o disparo mesmo com técnica correta. Corpo, respiração e gatilho: o tripé do controle O posicionamento corporal deve oferecer firmeza e equilíbrio. Braços alinhados, pés bem apoiados e tronco estável formam a base de um bom disparo. O momento ideal para atirar é na pausa entre uma expiração e uma nova inspiração, quando o corpo está mais imóvel. Acionar o gatilho com suavidade, sem antecipar o disparo, é fundamental para evitar movimentos indesejados. A chamada “quebra limpa” do gatilho, feita com pressão contínua e controlada, reduz o risco de oscilações. Isso permite que o projétil saia do cano sem desvios provocados por reações musculares do atirador. Manutenção e rotina de verificação O desempenho da carabina depende da manutenção periódica. O cano deve ser limpo com escovas e produtos específicos para evitar resíduos que alterem a trajetória do chumbo. O excesso de lubrificação prejudica a eficiência. Conferir o estado das vedações, o funcionamento do sistema de compressão e o alinhamento da luneta é parte do processo de garantir consistência nos resultados. Treino técnico e atenção ao ambiente Treinar com atenção plena é mais produtivo do que repetir disparos por hábito. Exercícios que focam em tiros isolados ajudam a refinar os fundamentos, enquanto as séries contínuas identificam padrões e erros recorrentes. O vento, em locais abertos, deve ser observado e compensado — aprender a “ler” o ambiente faz parte da evolução no tiro. A prática constante, com foco em qualidade e não apenas quantidade, constrói a precisão. Calibres e distâncias: conhecendo os limites do equipamento O calibre 4,5 mm é leve, veloz e ideal para tiros de precisão em curtas e médias distâncias. Já o 5,5 mm oferece maior impacto, mas exige mais do atirador para manter precisão em longas distâncias. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), ressalta que compreender o comportamento balístico de cada calibre permite escolhas mais eficientes conforme o cenário de tiro. Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre dicas de tiro de pressão, acesse: https://www.mundodacarabina.com.br/post/melhorar-precisao-da-carabina-de-pressao-confira-6-dicas-essenciais https://www.mundodacarabina.com.br/post/qual-a-carabina-de-pressao-mais-precisa
Os efeitos do disparo: desvendando a balística terminal
16 MAI 2025
Entre as quatro áreas da balística, a terminal é a que se debruça sobre o instante mais decisivo de todos: o momento em que o projétil atinge o alvo. Mais do que um estudo técnico, trata-se da análise de como a energia acumulada se transforma em dano. É nessa fração de segundo que o comportamento do projétil revela suas reais consequências, tanto para a medicina quanto para a ciência forense. Ao contrário da trajetória controlada no cano da arma ou no percurso pelo ar, aqui o cenário é imprevisível e repleto de variáveis orgânicas. Entenda tudo sobre balística terminal neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), preparado exclusivamente para você! O que influencia a gravidade dos efeitos? Quando uma bala colide com um alvo, o resultado depende de uma combinação entre a estrutura do corpo atingido e as características do projétil. Fatores como velocidade, massa, densidade seccional, tipo de ponta e capacidade de deformação são determinantes. Projéteis expansivos, por exemplo, têm maior potencial destrutivo por se abrirem no interior do corpo, aumentando a área de impacto e transferindo energia de forma mais eficiente. Já o tipo de tecido atingido altera a forma como a energia é dissipada. Órgãos como o fígado, com baixa elasticidade, são altamente suscetíveis à cavitação — um fenômeno em que o tecido se distende violentamente, formando cavidades temporárias bem maiores que o diâmetro da bala. Três mecanismos principais de dano Na balística terminal, os ferimentos são originados por três efeitos distintos e muitas vezes sobrepostos: Laceramento e esmagamento: o dano direto gerado pelo trajeto do projétil ao atravessar tecidos. Cavitação: criação de cavidades temporárias causadas pela energia do disparo, que distendem e rasgam estruturas. Onda de choque: presente principalmente em projéteis de alta velocidade, gera variações de pressão que podem afetar regiões não atingidas diretamente. Em certos órgãos, a cavitação pode causar rompimentos mesmo a centímetros de distância do trajeto da bala. Tipos de ferimentos balísticos As lesões são classificadas de acordo com o comportamento do projétil dentro do corpo: Penetrantes: o projétil entra, mas não sai. Perfurantes: deixam orifício de entrada e de saída. Avulsivos: causam perda expressiva de tecido, geralmente com munição de alta energia. Na análise forense, feridas de entrada tendem a ser regulares, enquanto as de saída mostram bordas irregulares e maior diâmetro. Disparos à queima-roupa podem deixar vestígios de pólvora, queimaduras e explosões internas de gases — ocorrências que podem provocar destruição superior à esperada para o calibre utilizado. Comportamentos inesperados após o impacto Apesar de serem projetadas para voar em linha reta, as balas raramente mantêm esse trajeto dentro do corpo humano. Tecidos musculares, densidade óssea e até líquidos corporais alteram a direção, criam rotação e mudam o ponto de saída. Fraturas provocadas por projéteis geram fragmentos que se tornam novos agentes lesivos, ampliando o dano. Em estruturas como o crânio, é comum o efeito de “buraco de fechadura”, onde a entrada parece maior que a saída, devido ao rebote ósseo. Casos raros incluem embolia por projétil, em que fragmentos metálicos entram na corrente sanguínea, e intoxicação por chumbo em situações de alojamento prolongado de projéteis, levando ao chamado plumbismo crônico. Para saber mais sobre balística terminal, acesse: https://sanarmed.com/resumo-de-balistica-forense-interna-de-efeitos-e-externa/ https://www.academiadearmas.com/balistica-terminal-um-pequeno-apanhado-sobre-o-assunto/
Armas de fogo: uma viagem pela invenção que moldou o mundo
14 MAI 2025
A história das armas de fogo é a história da transformação da guerra, da política e da própria humanidade. Muito além de instrumentos de destruição, elas simbolizam o avanço tecnológico, a organização militar e as mudanças nos padrões de poder. Desde os primeiros protótipos de bambu até os modernos sistemas com inteligência artificial, cada evolução no armamento acompanhou mudanças profundas na sociedade. Neste artigo da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), entenda como as armas de fogo moldaram guerras, culturas e tecnologias ao longo dos séculos. A descoberta explosiva na China medieval A origem da pólvora remonta à China do século X. Alquimistas, buscando fórmulas de imortalidade, acabaram descobrindo uma substância que mudaria o destino das batalhas. Inicialmente usada em espetáculos pirotécnicos, a pólvora rapidamente ganhou função militar. O “lance de fogo” — um tubo de bambu que lançava chamas e fragmentos — é um dos primeiros registros de armas de fogo em ação. A partir do século XIII, surgem os primeiros canhões portáteis como o de Heilongjiang, um marco da inovação bélica. A pólvora chega ao Ocidente Com a expansão mongol, o segredo da pólvora chega ao Oriente Médio e à Europa. Em 1260, na Batalha de Ain Jalut, canhões artesanais foram usados contra os próprios mongóis. Séculos depois, no Cerco de Calais (1346), os ingleses já experimentavam o poder destrutivo de armas de fogo em conflitos de larga escala. Logo surgiriam as primeiras armas portáteis, como a arquebus, e mais tarde o mosquete, capazes de transformar qualquer soldado em força letal à distância. O surgimento da arquebus representou uma ruptura na lógica medieval de guerra, descentralizando o poder das armas brancas e da nobreza montada. Do pavio à precisão: a era das inovações mecânicas No século XVIII, a introdução da pederneira substitui os sistemas de ignição por mecha, aumentando a confiabilidade em campo. A baioneta consolida a arma de fogo como ferramenta de combate corpo a corpo. Com a Revolução Industrial no século XIX, armas como o revólver Colt e rifles de repetição tornam-se acessíveis e eficientes, mudando o conceito de combate. A Guerra Civil Americana foi um laboratório de tecnologias armamentistas, com disparos mais rápidos e precisos ditando o ritmo dos confrontos. Automação e domínio global O final do século XIX e o século XX trazem um salto tecnológico: armas automáticas, como a metralhadora Maxim, redefinem as táticas militares. Na Primeira Guerra Mundial, ela impôs um novo tipo de combate: a guerra de trincheiras. Já na Segunda Guerra, armas como o M1 Garand, o StG 44 e o icônico AK-47 se destacaram pela confiabilidade e impacto. O armamento se torna também um símbolo ideológico, ganhando papel central na Guerra Fria e em movimentos revolucionários ao redor do mundo. Do símbolo cultural à inteligência artificial Mais do que ferramentas de guerra, armas de fogo passaram a ocupar lugar simbólico na cultura ocidental. Filmes, videogames, literatura e debates políticos consolidaram seu papel na construção de identidades nacionais — como nos Estados Unidos, onde a Segunda Emenda reforça esse vínculo. Hoje, o desenvolvimento tecnológico alcançou um novo estágio: armas inteligentes, sensores, drones e sistemas autônomos já fazem parte da realidade militar contemporânea. A sofisticação das armas levanta dilemas éticos profundos sobre uso, regulação e impactos sociais — desafios que crescem na mesma velocidade dos avanços tecnológicos. Um reflexo constante da humanidade Cada geração de armas corresponde a um momento histórico, a uma visão de mundo, a um estilo de guerra e a um tipo de poder. A história das armas de fogo é também a história dos dilemas humanos — entre a defesa e o domínio, entre o avanço e o risco. Para saber mais sobre a história e a evolução das armas de fogo, acesse: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-das-armas-de-fogo/
Quando os holofotes encontram a precisão: famosos no tiro esportivo
12 MAI 2025
Engana-se quem pensa que o tiro esportivo está restrito a militares, competidores profissionais ou clubes especializados. Nos últimos anos, essa prática conquistou espaço também entre atores, atletas e celebridades que encontraram, no manejo das armas, mais do que uma ferramenta de cena: uma forma de aprimorar foco, autocontrole e disciplina emocional. O tiro esportivo, para muitos famosos, deixou de ser apenas preparação para um papel e passou a ser uma verdadeira paixão. Keanu Reeves: dedicação que impressiona Nenhuma menção a esse tema seria completa sem citar Keanu Reeves. Desde que deu vida ao personagem John Wick, da bem-sucedida franquia de mesmo nome, o ator adotou uma rotina de treinos reais com armas de fogo. Sob supervisão da Taran Tactical Innovations, desenvolveu técnicas de tiro dinâmico com um nível de habilidade que surpreendeu até os profissionais da área. Seu vídeo treinando com múltiplos alvos em alta velocidade viralizou, mostrando que sua precisão em cena é sustentada por prática e respeito pelo esporte. Do volante para a pontaria: o caso de Lewis Hamilton Outro exemplo notável vem das pistas de corrida. Lewis Hamilton, multicampeão da Fórmula 1, revelou uma surpreendente afinidade com o tiro esportivo durante visita ao mesmo centro onde Keanu treina. A desenvoltura no manuseio das armas, somada à sua impressionante capacidade de foco, chamou atenção. Hamilton provou que reflexos e concentração também podem ser redirecionados com sucesso para o estande de tiro. Angelina Jolie e Brad Pitt: treino que virou hábito Em 2005, durante as filmagens de "Sr. & Sra. Smith" (2005), Angelina Jolie e Brad Pitt se submeteram a um treinamento rigoroso com armas reais. O processo, inicialmente voltado à construção dos personagens, acabou influenciando a vida pessoal do casal. O entrosamento gerado por esse aprendizado os marcou tanto que, anos depois, Pitt presenteou Jolie com uma sala de tiro. Para eles, o esporte foi além do set de gravação: tornou-se uma experiência de confiança e parceria. Celebridades brasileiras também empunham armas No Brasil, o envolvimento com o tiro esportivo também cresce entre os artistas. Vanessa Giácomo passou por treinamentos para interpretar uma policial na novela "Pega Pega" (2017), enquanto Danni Suzuki investiu em formação técnica nos Estados Unidos para viver uma agente na série "Arcanjo Renegado" (2020). Já Fiorella Mattheis compartilhou seu entusiasmo ao frequentar um campo de tiro durante uma viagem internacional à República Dominicana. Esses casos mostram que o profissionalismo artístico, cada vez mais, inclui a vivência real do que será encenado. Muito além da ficção: o tiro como ferramenta de autoconhecimento Para muitos desses famosos, o que começou como treino técnico transformou-se em hobby ou prática regular. O tiro esportivo exige controle emocional, precisão, respiração consciente e foco absoluto — qualidades valiosas para qualquer profissão que demande alta performance. À medida que mais personalidades aderem à prática, cresce também o reconhecimento público sobre seus benefícios físicos e mentais. O envolvimento de celebridades reforça o valor simbólico e técnico do tiro esportivo como uma atividade de respeito, disciplina e superação. Fora dos roteiros, essas figuras mostram que, mesmo diante dos holofotes, há espaço para silêncio, mira e autodomínio. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), convida você a seguir o exemplo dessas personalidade e experimentar o tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre famosos nos tiro esportivo, acesse: https://www.f1mania.net/f1/f1-hamilton-impressiona-no-tiro-ao-alvo/ https://extra.globo.com/entretenimento/noticia/2023/12/treinamento-com-armas-de-keanu-reeves-para-john-wick-viraliza-nas-redes-assista-ao-video.ghtml https://www.correiodobrasil.com.br/a/pitt-e-angelina-se-aproximaram-em-aulas-de-tiro
"Assombroso": a história real do maior sniper brasileiro
09 MAI 2025
Poucos nomes ressoam com tanto respeito no Exército Brasileiro quanto o de Marco Antônio de Souza, conhecido pelo codinome “Assombroso”. Referência máxima em tiro de precisão no Brasil, ele teve sua história retratada no livro "Eu, Minha Arma e o Alvo", lançado em 2025 pela editora Rocco. Escrito por Nathalia Alvitos e André Moragas, o livro narra a vida do maior atirador de elite das Forças Especiais, da infância no Rio de Janeiro aos momentos decisivos em cenários de guerra real. Do mato à Brigada Paraquedista Filho de ex-militar, Marco cresceu fascinado pelo universo das armas e dos soldados que cruzavam a antiga Rodovia Rio–São Paulo. Foi ainda menino, praticando com uma carabina herdada do irmão, que desenvolveu sozinho sua precisão incomum. Aos 18 anos, ingressou na Brigada de Infantaria Paraquedista e rapidamente se destacou por sua habilidade técnica. Sua seleção para o recém-formado 1º Batalhão de Forças Especiais marcou o início da jornada que o colocaria entre os mais respeitados “caçadores” — como são chamados os snipers no jargão militar brasileiro. Entre a técnica e a missão Nas Forças Especiais, Marco foi treinado por ícones como o Subtenente Deusdedit Cortes e o Tenente Roberto Queiroz. Seu instrumento mais simbólico era o fuzil PSG-1 da Heckler & Koch, com munição Lapua 7,62mm, capaz de atingir alvos com extrema precisão a mais de 600 metros. Com cada disparo, Marco não buscava glória pessoal, mas a preservação de vidas — missão que guiou sua atuação silenciosa e eficaz por décadas. A consagração no Haiti O ápice de sua carreira veio durante as missões de paz da ONU no Haiti. Em 2006, atuando em Cité Soleil, zona crítica da capital Porto Príncipe, Marco realizou uma operação que se tornou lendária ao atingir todos os alvos com 100% de precisão. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), acrescenta que, mais tarde, ele também salvou uma enfermeira soterrada no terremoto de 2010, reforçando sua imagem como herói discreto e completo. Legado e reconhecimento Após sua aposentadoria em 2013, Marco seguiu contribuindo como instrutor de snipers, moldando gerações de atiradores e sendo reverenciado em centros de treinamento militar. Sua atuação foi além do combate: também participou de missões na Amazônia contra o garimpo ilegal, sempre em defesa da soberania nacional. Sua biografia eterniza um soldado que atuou longe das câmeras, mas cuja história verdadeira supera qualquer ficção. "Assombroso" é um símbolo da elite militar brasileira — não por matar, mas por proteger com precisão, honra e silêncio. Para saber mais sobre o maior atirador do Exército Brasileiro, acesse: https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/historia-hoje/assombroso-historia-real-do-maior-sniper-brasileiro-e-resgatada-em-livro.phtml https://aventurasnahistoria.com.br/noticias/reportagem/assombroso-conheca-o-sniper-brasileiro-que-revolucionou-forcas-armadas.phtml https://www.sociedademilitar.com.br/2025/04/o-incrivel-sniper-brasileiro-que-revolucionou-as-forcas-armadas-o-cacador-de-operacoes-especiais-elimina-inimigos-e-atinge-alvos-de-ate-6000-metros-com-extrema-precisao-inspira-soldados-no-mundo-flc.html
Felipe Wu brilha em Lima e recoloca o Brasil no pódio mundial
07 MAI 2025
Em abril de 2025, Lima, no Peru, foi palco de uma das etapas mais relevantes da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, e o Brasil não passou despercebido. Com uma delegação formada por 11 atletas, o país demonstrou não apenas presença, mas evolução técnica e maturidade competitiva. A participação brasileira evidenciou que o investimento no esporte começa a render frutos concretos em competições de alto nível. O brilho de Felipe Wu: medalha e consistência Após quase uma década sem subir ao pódio em provas individuais da Copa do Mundo, Felipe Wu retomou seu lugar entre os melhores do mundo ao conquistar a medalha de prata na pistola de ar 10m. Com 241 pontos na final, o atirador paulista ficou atrás apenas do chinês Hu Kai (246,4) e à frente do indiano Saurabh Chaudhary (219,1), demonstrando consistência e técnica refinada. Wu, que já havia feito história ao conquistar a prata olímpica no Rio em 2016, celebrou o resultado como um novo marco no início de seu ciclo rumo aos Jogos de Los Angeles 2028. Seu retorno ao pódio é simbólico não apenas por seu desempenho, mas também por inspirar a nova geração de atiradores brasileiros. Outros nomes e desempenho coletivo Além de Wu, outros atletas brasileiros mostraram que o país está se consolidando como uma força em ascensão no cenário internacional do tiro. Caio de Almeida alcançou 569 pontos na fase classificatória da pistola de ar 10m, finalizando em 20º lugar, enquanto Marina Alves ficou na 18ª posição no feminino, com 568 pontos. As disputas contaram ainda com representantes brasileiros em provas de carabina e tiro ao prato, o que demonstra a amplitude da delegação e a diversificação da formação técnica promovida no país. Embora não tenham avançado às finais, os resultados indicam um processo sólido de amadurecimento competitivo. Caminho aberto para Los Angeles 2028 A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), conclui que a atuação brasileira em Lima representa mais do que bons números: reforça uma trajetória ascendente. O apoio institucional da CBTE e do COB tem sido essencial para ampliar o acesso a treinamentos, competições e intercâmbio técnico internacional. Com os olhos voltados para os Jogos Olímpicos de 2028, em Los Angeles, a delegação brasileira inicia um novo ciclo com motivação e metas ambiciosas. A medalha de Felipe Wu pode ser o primeiro de vários capítulos que consolidam o Brasil como um competidor de respeito no tiro esportivo mundial. Para saber mais sobre a Copa do Mundo de Tiro Esportivo de 2025, acesse: https://www.olympics.com/pt/noticias/felipe-wu-prata-pistola-10m-copa-mundo-tiro-esportivo-2025 https://ge.globo.com/tiro-esportivo/noticia/2025/04/15/felipe-wu-leva-prata-na-copa-do-mundo-de-tiro-esportivo-e-quebra-tabu-de-9-anos.ghtml
Os recordes de pontuação e longevidade do tiro esportivo nas Olimpíadas
05 MAI 2025
O tiro esportivo é uma das mais tradicionais disciplinas dos Jogos Olímpicos, presente desde a primeira edição da era moderna, realizada em Atenas, no ano de 1896. Com exceção das edições de 1904 e 1928, a modalidade marcou presença em todas as Olimpíadas e, ao longo dos anos, consagrou atletas, quebras de recordes e uma evolução constante nas técnicas, nos equipamentos e nas regras de pontuação. Dividido atualmente em três grandes categorias — pistola, carabina (ou rifle) e espingarda (shotgun) —, o tiro esportivo olímpico oferece provas individuais e por equipes, masculinas, femininas e mistas. Cada uma delas exige habilidades específicas, desde o controle emocional absoluto até a capacidade de reagir com velocidade a alvos em movimento. Dentro desse cenário de extrema precisão, os recordes olímpicos se tornaram símbolo da excelência máxima que um atleta pode atingir. A reformulação das regras e a evolução dos recordes Os recordes olímpicos de tiro são divididos em duas categorias principais: os de qualificação, conhecidos como QOR (Qualification Olympic Record), e os das finais, denominados simplesmente como OR (Olympic Record). Mudanças significativas nas regras promovidas pela Federação Internacional de Tiro Esportivo (ISSF) nas últimas edições dos Jogos alteraram os formatos das provas e os sistemas de pontuação, especialmente a partir das Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016. Como consequência, muitos dos recordes anteriores foram superados ou substituídos por novas marcas após Tóquio 2020 e Paris 2024. Carabina: precisão em alto nível Nas provas de rifle, ou carabina, os atletas atiram em alvos fixos a 10 metros ou 50 metros de distância. Em Paris 2024, Sheng Lihao, da China, estabeleceu o novo recorde olímpico final da carabina de ar 10m masculina com 252,2 pontos, superando o recorde de William Shaner (251,6) em Tóquio 2020. Nas qualificações, Yang Haoran, também chinês, havia marcado 632,7 pontos em Tóquio. No feminino, a sul-coreana Ban Hyojin quebrou o recorde de qualificação em Paris 2024 com impressionantes 634,5 pontos. Já o recorde final da prova é dividido entre três atletas: Qian Yang (China), Huang Yuting (China) e a própria Ban Hyojin, todas com 251,8 pontos. Nas provas de carabina 50m três posições, onde o atirador dispara ajoelhado, deitado e em pé, os recordes também foram reescritos recentemente. Em Paris 2024, Chiara Leone (Suíça) estabeleceu o novo recorde final feminino com 464,4 pontos, enquanto Zhang Changhong (China) detém o recorde masculino desde Tóquio 2020 com 466,0, que também foi recorde mundial. Pistola: foco e controle absoluto No universo das provas de pistola, a precisão se alia ao controle mental. Um dos recordes mais longevos pertence ao russo Mikhail Nestruev, que ainda detém o recorde de qualificação da pistola de ar 10m masculina com 591 pontos, estabelecido em Atenas 2004. Na versão final da prova, o iraniano Javad Foroughi marcou 244,8 pontos em Tóquio 2020, garantindo a primeira medalha olímpica de tiro para o Irã. No feminino, Ranxin Jiang (China) estabeleceu o recorde de qualificação com 587 pontos em Tóquio 2020. Já o recorde final é de Oh Ye Jin, da Coreia do Sul, que alcançou 243,2 pontos em Paris 2024. As provas de pistola de tiro rápido 25m, tradicionalmente intensas, têm como recordistas o russo Alexei Klimov na qualificação (592 pontos em Londres 2012) e o cubano Leuris Pupo, que atingiu 34 pontos na final da mesma edição, garantindo o ouro. No feminino, a chinesa Jingjing Zhang e a húngara Veronika Major compartilham o recorde de qualificação (592), enquanto Vitalina Batsarashkina e Kim Minjung são as recordistas finais com 38 pontos em Tóquio 2020. Nas equipes mistas, introduzidas em Tóquio, o recorde de qualificação da pistola de ar 10m é de 582 pontos, compartilhado pelas duplas Manu Bhaker/Saurabh Chaudhary (Índia) e Sevval Ilayda Tarhan/Yusuf Dikec (Turquia). Espingarda: rapidez e precisão em movimento As provas com espingarda (trap e skeet) desafiam os reflexos dos atiradores, que precisam acertar alvos em movimento. Em Paris 2024, o britânico Nathan Hales marcou 48 acertos na final do trap masculino, quebrando o recorde anterior. No feminino, Adriana Olivia, da Guatemala, atingiu 45 alvos, superando o recorde da eslovaca Zuzana Rehak (43). No skeet, o americano Vincent Hancock fez história ao marcar 59 pontos na final em Tóquio 2020, tornando-se tricampeão olímpico. No feminino, a americana Amber English garantiu o ouro também em Tóquio com 56 acertos, após errar apenas quatro dos 60 alvos. Em Paris 2024, a dupla italiana Diana Bacosi e Gabriele Rossetti estabeleceu o novo recorde olímpico de qualificação no skeet por equipes mistas com 149 pontos. Lendas do tiro esportivo: de Oscar Swahn a Kim Rhode Além dos recordes de pontuação, o tiro esportivo também reúne histórias impressionantes de longevidade e consistência. O sueco Oscar Swahn é, até hoje, o atleta mais velho a participar das Olimpíadas e conquistar uma medalha olímpica, feito alcançado aos 72 anos nos Jogos de Antuérpia-1920. Antes disso, aos 64, ele já havia sido o campeão olímpico mais velho da história. Swahn disputava a prova do “tiro ao veado”, que simulava um alvo móvel em forma de animal. Sua estreia nos Jogos ocorreu aos 60 anos, em Londres-1908, ao lado do filho Alfred, com quem conquistou medalhas em equipe. Ao todo, Oscar Swahn acumulou seis medalhas olímpicas e é lembrado como uma verdadeira lenda da modalidade. Outro nome imortalizado na história olímpica é o da norte-americana Kim Rhode, a primeira mulher a conquistar medalhas em seis Olimpíadas consecutivas. Entre 1996 e 2016, Rhode ganhou três ouros, uma prata e duas medalhas de bronze, competindo nas provas de fossa, fossa dupla e skeet — um feito inédito, que a coloca acima de lendas como Michael Phelps no quesito regularidade. Apesar da pouca popularidade do tiro nos Estados Unidos, Kim se manteve firme e constante por duas décadas, inspirando gerações e provando que o talento aliado à disciplina pode superar qualquer obstáculo. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão milimétrica, controle emocional e uma rotina de treinamento altamente disciplinada. Os recordes olímpicos, mais do que números, representam picos de excelência humana, atingidos por atletas que enfrentam não só seus adversários, mas também o próprio limite. Das pistolas silenciosas às carabinas de alta tecnologia, dos alvos fixos aos pratos lançados a mais de 100 km/h, o esporte segue evoluindo, quebrando barreiras e inspirando gerações de praticantes ao redor do mundo. Com as recentes mudanças no formato das provas e a introdução de categorias mistas, o tiro olímpico tem se mostrado dinâmico, inclusivo e tecnicamente exigente. E para aqueles que acompanham o esporte de perto — sejam entusiastas, atiradores ou profissionais da área —, acompanhar os recordes e as histórias por trás deles é também uma forma de celebrar o espírito olímpico em sua essência mais precisa. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), convida você a se inspirar nesses exemplos de excelência dentro do tiro esportivo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nosso produtos! Para saber mais sobre recordes olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olympics.com/en/news/olympic-records-shooting-pistol-rifle-shotgun https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/248065-mais-velho-da-historia-a-ganhar-uma-medalha-olimpica/
Tiro esportivo em família: laços que se constroem com precisão
02 MAI 2025
Por trás do silêncio concentrado dos estandes de tiro, existe um som que ecoa discretamente: o som dos laços familiares sendo fortalecidos. Em todo o Brasil, é cada vez mais comum ver pais e filhos dividindo alvos, avós acompanhando netos nas competições e casais treinando lado a lado. O que, para muitos, parece um ambiente solitário, revela-se, para essas famílias, um espaço de convivência e legado. Mais do que um esporte técnico, o tiro esportivo, quando praticado em família, se transforma em um ponto de conexão. É onde gerações se encontram, trocam experiências e compartilham valores como disciplina, responsabilidade, concentração e respeito mútuo. A prática conjunta vai além do resultado: torna-se parte da história da família. As origens de uma vocação: onde tudo começa Na maioria dos casos, o primeiro contato com o tiro vem da convivência com parentes que já praticam. O simples hábito de acompanhar treinos ou campeonatos pode despertar o interesse genuíno nas crianças. De espectadores curiosos, elas passam naturalmente a participantes atentas, e o que antes era passatempo vira motivação. Foi assim com Geovana Meyer, que representou o Brasil nas Olimpíadas de Paris 2024. Neta e filha de atiradores, cresceu cercada por equipamentos, provas e bastidores. Sua habilidade foi construída em família — lapidada não apenas com técnica, mas com afeto e tradição. Trajetórias que atravessam gerações Geovana não é exceção. Muitos grandes nomes do tiro esportivo brasileiro surgiram da convivência familiar com o esporte. O campeão do Tiro Prático Jaime Saldanha Jr., por exemplo, começou aos nove anos sob a orientação do pai — com quem, anos depois, formaria dupla em cursos e eventos de destaque nacional. No Tiro ao Prato, Roberto Bortolozzo também representa uma linhagem esportiva consolidada. Em cada um desses casos, a presença da família não serviu apenas como apoio emocional, mas como base formadora — revelando que, no tiro, a herança mais importante nem sempre é genética, mas cultural e educativa. Educar pelo exemplo: a força do esporte em família O tiro esportivo, ao contrário de percepções equivocadas, promove uma série de habilidades formativas. Em um ambiente seguro e orientado, desenvolve controle emocional, paciência, foco, respeito às normas e consciência de responsabilidade. Tais atributos se refletem diretamente na vida cotidiana, especialmente entre os mais jovens. Quando praticado em lares que já possuem armas legalizadas, o tiro também assume um papel pedagógico na educação para o uso responsável, desmistificando o armamento e promovendo a consciência da segurança desde cedo. A presença feminina que transforma o estande Por muito tempo, o tiro esportivo foi considerado um território masculino. Isso mudou — e continua mudando. Hoje, mulheres ocupam cada vez mais espaço, impulsionadas por vínculos familiares e movidas pela paixão pelo esporte. Filhas, mães, irmãs e esposas assumem posições de protagonismo dentro e fora das competições. Além de ampliarem a diversidade, essas mulheres também contribuem para transformar o ambiente dos clubes, promovendo representatividade, autoestima e inclusão. Seu crescimento reforça a dimensão plural e integradora que o tiro esportivo pode assumir quando abraçado por toda a família. Clubes de tiro: mais que estruturas, espaços de encontro Os clubes de tiro têm evoluído para se tornarem verdadeiros centros de convivência familiar. Com eventos voltados a todas as idades, categorias mistas, atividades recreativas e cerimônias que celebram não só atletas, mas também seus acompanhantes, os clubes cultivam um ambiente onde todos se sentem parte do processo. Não é raro encontrar familiares envolvidos na gestão, organização de campeonatos ou na recepção de novos integrantes. Esse engajamento coletivo transforma os clubes em comunidades vivas, onde a experiência do esporte se expande para além do desempenho competitivo. Um legado que se constrói no dia a dia O maior troféu deixado pelo tiro esportivo em família não está nas prateleiras. Está nas memórias compartilhadas, no aprendizado mútuo e na formação de cidadãos mais conscientes. É no gesto de ensinar o filho a mirar, no incentivo silencioso de quem observa da arquibancada, ou na conversa ao final de um treino que se constrói um legado. Num mundo cada vez mais veloz e fragmentado, o tiro se apresenta como uma oportunidade rara de conexão entre gerações. É onde o tempo desacelera, os valores se fixam e o vínculo entre pais, filhos e avós se fortalece — disparo após disparo, momento após momento. Convidamos você e toda a sua família a conhecer os produtos da loja Coronel Armas, de Campinas (SP)! Aproveite a oportunidade e venha! Para saber mais sobre família no tiro esportivo, acesse: https://ndmais.com.br/tiro-esportivo/de-joinville-para-as-olimpiadas-tiro-esportivo-e-tradicao-na-familia-de-geovana-meyer/ https://ge.globo.com/pi/noticia/2013/08/tiro-esportivo-aproxima-lacos-entre-pai-e-filho-entre-treinos-e-competicoes.html
Armas de cano longo: conheça os modelos e suas vantagens estratégicas
30 ABR 2025
As armas de cano longo consolidaram seu espaço como elementos fundamentais no universo das armas de fogo. Definidas por seu cano com mais de 40 centímetros de extensão, essas armas oferecem benefícios claros em alcance, precisão e potência. Essa estrutura específica impacta diretamente o desempenho balístico, permitindo que o projétil aproveite melhor a energia liberada e proporcionando maior estabilidade no disparo. Com aplicações que vão do tiro esportivo às operações táticas, passando por controle de fauna e uso militar, as armas de cano longo seguem como peças indispensáveis em diferentes contextos que exigem alto nível técnico. Como o comprimento do cano interfere no disparo O cano mais extenso proporciona ao projétil um trajeto prolongado dentro da arma, permitindo que ele seja impulsionado com mais força e eficiência. A maior pressão interna e a queima completa da pólvora resultam em uma saída de projétil mais veloz e com trajetória mais firme. Essa configuração gera mais precisão, maior energia no impacto e desempenho superior em distâncias prolongadas. Além do ganho balístico, o comprimento adicional do cano também contribui para uma ergonomia mais estável, com redução perceptível do recuo — um diferencial importante tanto para tiros de alta potência quanto para sequências de disparos. Diversidade de modelos e finalidades específicas Dentro do universo das armas de cano longo, há uma ampla gama de variações, cada qual desenhada para atender a demandas distintas: Rifles: Ideais para longas distâncias, combinam cano raiado e alta precisão. São utilizados tanto em modalidades esportivas quanto na caça. Carabinas: Mais compactas que os rifles, preservam boa precisão, com maior mobilidade em ambientes restritos. Fuzis: De calibres superiores, contam com opções semiautomáticas ou automáticas, sendo ferramentas fundamentais para militares e forças policiais. Espingardas (shotguns): Projetadas para curtas distâncias, disparando múltiplos projéteis; usadas em defesa pessoal e caça de aves. Fuzis de precisão (snipers): Desenvolvidos para máxima acurácia em disparos de longa distância contra alvos específicos. Metralhadoras leves: Equipamentos de uso militar, proporcionando alta cadência de disparo em suporte a operações táticas. Há também modelos bullpup, onde o mecanismo é recuado para trás do gatilho. Essa configuração preserva o comprimento do cano, mas reduz o tamanho total da arma, favorecendo o manuseio em espaços confinados sem sacrificar a precisão. Áreas que mais utilizam armas de cano longo A versatilidade dessas armas se manifesta nas mais diversas áreas: Tiro esportivo: Fundamental para provas que exigem precisão constante. Caça: Essenciais para abater alvos distantes com eficácia controlada. Segurança pública: Utilizadas por forças policiais em ações de patrulhamento e táticas urbanas. Forças armadas: Empregadas em missões de combate, apoio de fogo e reconhecimento. Principais benefícios operacionais O uso de armas de cano longo proporciona vantagens importantes, como: Maior alcance efetivo, vital para disparos de precisão a longa distância; Controle superior do recuo, essencial para manter a precisão em tiros sucessivos; Energia de impacto aumentada, otimizando a efetividade do disparo; Estabilidade estrutural, favorecendo tiros de repouso ou com apoio; Flexibilidade de uso, com modelos adaptados tanto para prática esportiva quanto para situações táticas e recreativas. Responsabilidade e domínio técnico Apesar de seus benefícios, operar armas de cano longo exige técnica, disciplina e profundo respeito às leis. O conhecimento das características específicas do equipamento e o treinamento contínuo são condições básicas para garantir a segurança e a eficácia no seu uso. Conclusão Combinando precisão, alcance e potência, as armas de cano longo permanecem como a escolha mais sólida para atiradores, caçadores, profissionais de segurança e operadores militares. Mais do que simples ferramentas, elas são instrumentos de alta performance que exigem preparo consciente para se extrair todo o potencial que oferecem. Dominar o uso desse tipo de armamento é o caminho para aproveitar ao máximo seus atributos técnicos e garantir resultados superiores em qualquer cenário. Aproveite a oportunidade e venha conhecer as armas de cano longo, entre outros produtos, da loja Coronel Armas, de Campinas (SP)! Para saber mais sobre armas de cano longo, acesse: https://cctrb.org.br/classificacao-das-armas-e-municoes/
Tudo sobre o .22 LR: história, aplicações e atualizações legais
28 ABR 2025
No universo das armas de fogo, poucos calibres conseguiram atingir a notoriedade e a ampla aceitação do .22 LR (Long Rifle). Criado no final do século XIX, esse cartucho pequeno em tamanho, mas enorme em funcionalidade, atravessou gerações como sinônimo de eficiência, economia e versatilidade. Seja para o lazer, o esporte ou o trabalho no campo, o .22 LR permanece como um dos calibres mais valorizados por atiradores de todos os níveis. As características do .22 LR: potência controlada e versatilidade O .22 LR é um cartucho de fogo circular, conhecido também como rimfire, com calibre aproximado de 5,7 mm. Seu tamanho compacto, com comprimento entre 15 e 25 mm, e a velocidade que pode variar de 300 a 400 metros por segundo na saída do cano, conferem a ele um equilíbrio notável entre desempenho e controle. Sua energia moderada, aliada à excelente precisão, o torna ideal para tiros de curta e média distância. Outro atrativo essencial do .22 LR é o baixo recuo e o ruído discreto durante o disparo. Essas características proporcionam uma experiência de tiro mais confortável e segura, especialmente para iniciantes, mulheres, idosos ou jovens em formação técnica, consolidando o calibre como a principal escolha para quem inicia no mundo do tiro. Por que o .22 LR se destaca Um dos principais fatores para a popularidade duradoura do .22 LR é o seu excelente custo-benefício. A ampla oferta e o preço acessível das munições favorecem a prática constante e o aperfeiçoamento técnico sem grande impacto financeiro. Além disso, a leveza da munição facilita sessões prolongadas de treino, o que contribui diretamente para o domínio de técnicas essenciais, como a postura correta e o controle do gatilho. Fora dos clubes de tiro, o .22 LR também se destaca no ambiente rural. É amplamente utilizado para o controle de pragas e pequenos animais, sendo um recurso indispensável para quem vive no campo. Sua facilidade de manuseio e a precisão dos disparos o transformam em um verdadeiro aliado nas tarefas cotidianas de caça leve e autodefesa rural. Aplicações no esporte e no lazer No universo esportivo, modalidades como o tiro de precisão e a silhueta metálica aproveitam o equilíbrio e a confiabilidade do .22 LR. A prática esportiva com esse calibre favorece o aprendizado técnico em níveis mais elevados, com conforto e baixo impacto físico. Já no lazer, o famoso plinking — disparos recreativos em alvos improvisados — encontra no .22 LR uma opção divertida, segura e de baixo custo. Muitos dos melhores atiradores esportivos iniciaram sua trajetória com o .22 LR, justamente por permitir uma progressão gradual e consistente no domínio das técnicas fundamentais do tiro. .22 LR versus .22 Magnum: diferenças fundamentais É comum que surjam dúvidas sobre as diferenças entre o .22 LR e o .22 Magnum (WMR). Apesar da origem semelhante, tratam-se de cartuchos distintos. O .22 Magnum apresenta maior potência, alcance e capacidade de penetração, sendo mais indicado para caça de animais de médio porte e defesa rural mais robusta. Já o .22 LR se mantém como referência quando o objetivo é treino técnico, prática esportiva e lazer com economia, baixo recuo e conforto no disparo. De forma geral, o Magnum tem uma aplicação mais tática, enquanto o LR permanece insuperável nas atividades formativas e recreativas. Mudanças legais recentes no Brasil O acesso ao .22 LR no Brasil foi ampliado com a entrada em vigor do Decreto nº 12.345, que reclassificou os rifles semiautomáticos desse calibre como armas de uso permitido. Com isso, civis, CACs e profissionais de segurança passaram a ter acesso facilitado a esses modelos. Essa reclassificação trouxe impactos positivos imediatos: agilizou processos de registro, liberou estoques para lojistas e eliminou a obrigatoriedade de comprovação de habitualidade esportiva para aquisição de armas longas semiautomáticas em .22 LR. Essas mudanças fortaleceram ainda mais a presença do calibre no cenário esportivo e rural brasileiro. Considerações finais A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), reforça que, mesmo discreto em tamanho, o .22 LR é um gigante em termos de funcionalidade. Com sua precisão, baixo custo operacional, facilidade de manuseio e agora com acesso ampliado pela legislação, o calibre se consolida como a escolha ideal para quem busca eficiência, segurança e evolução no tiro esportivo, no lazer ou na vida no campo. Um clássico que, mais do que resistir ao tempo, continua ganhando relevância. Para saber mais sobre o calibre .22 LR, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/armas-longas-22-semiauto-habitualidade-diz-exercito https://lonelyplanetbrasil.com.br/22-lr-x-22-magnum-entenda-as-diferencas/
Por dentro do Tiro Prático: muito mais do que mirar e atirar
25 ABR 2025
Muito mais do que mirar e atirar, o Tiro Prático é uma modalidade esportiva que exige alto nível de preparo, combinação de habilidades e uma mentalidade apurada. Diferente da percepção comum que associa armas exclusivamente à defesa pessoal ou às funções militares, o Tiro Prático emerge como um esporte dinâmico e desafiador, cada vez mais valorizado no cenário brasileiro por sua capacidade de aliar desempenho técnico, foco e agilidade. No Brasil, a modalidade tem crescido de forma consistente, acompanhada por uma estrutura organizacional sólida. Desde 1992, a Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP) é a entidade responsável pela regulamentação e promoção da prática, trabalhando em parceria com o Exército Brasileiro para assegurar o cumprimento das normas e a expansão dos campeonatos. Com mais de cinco mil atletas filiados, mais de 300 clubes registrados e 23 federações estaduais, o esporte já se consolidou como uma opção inclusiva e tecnicamente sofisticada. O que torna o Tiro Prático tão especial? Ao contrário das modalidades clássicas de tiro, o Tiro Prático (também conhecido internacionalmente como IPSC) simula cenários de aplicação real, exigindo que o atleta se movimente por pistas com diferentes tipos de alvos, distâncias e situações. A avaliação baseia-se em dois pilares: tempo de execução e precisão dos disparos, promovendo um desafio que combina reflexo, estratégia e controle emocional. Cada competição é única, com "stages" planejados para testar as habilidades do competidor em variados contextos. O que se busca é a chamada "pontuação maior no menor tempo possível". Modalidades dentro do Tiro Prático A diversidade é uma marca registrada do esporte. As provas se dividem em várias categorias, com diferentes tipos de armas e exigências técnicas. IPSC: É o coração da modalidade, abrangendo pistolas, revólveres, espingardas e carabinas. As pistas simulam ambientes de ação, com alvos fixos, móveis e posicionamentos imprevisíveis. Saque Rápido: Foca em velocidade e precisão. O atirador realiza 50 disparos distribuídos em séries extremamente rápidas. Tiro Rápido de Precisão: Testa a capacidade de manter a exatidão sob pressão de tempo. São 20 disparos a curta distância com intervalos curtíssimos. NRA Rápido e NRA II: Introduzem variação de posições e distâncias, aumentando a complexidade técnica e a exigência tática do competidor. Shotgun: Focada no uso de espingardas, prioriza potência, controle e tempo de resposta. Steel Challenge: Simples em estrutura, mas rápida em execução. O objetivo é atingir cinco alvos metálicos por pista no menor tempo. Silhuetas Metálicas: Talvez a mais exigente, com alvos que imitam silhuetas de animais colocados em distâncias variadas. A precisão é fundamental. Um esporte para todos os perfis O Tiro Prático acolhe atletas de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis de experiência. Graças à divisão em categorias, cada competidor encontra espaço para evoluir e competir de forma justa. Seja para quem deseja se aperfeiçoar tecnicamente ou para quem busca um novo desafio esportivo, o ambiente é propício ao crescimento pessoal e coletivo. Muito mais do que pontaria A complexidade do Tiro Prático vai além da precisão com a arma. O esporte exige condicionamento físico, capacidade de tomar decisões rápidas, controle de estresse e planejamento. Cada pista é uma situação nova que desafia a habilidade de se adaptar rapidamente. A prática constante desenvolve não apenas o controle técnico, mas também a disciplina e o foco. Cenário atual e perspectivas Com o crescimento do interesse pela modalidade, o Brasil tem se destacado também internacionalmente. Atletas brasileiros conquistam espaço em competições fora do país, levando o nome do Tiro Prático nacional cada vez mais longe. A tendência é de expansão, com maior profissionalização dos clubes e ampliação do acesso à prática por meio de projetos esportivos e sociais. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), conclui que o Tiro Prático representa uma modalidade completa, onde o esporte encontra a técnica e o raciocínio rápido. Mais do que acertar alvos, trata-se de dominar cenários desafiadores com responsabilidade e eficiência. O crescimento no Brasil confirma que o tiro, quando praticado com seriedade e segurança, é uma atividade esportiva valiosa, educativa e em plena ascensão. Para saber mais sobre Tiro Prático, acesse: https://www.cbtp.org.br/quem-somos/
Corpo treinado, disparo certeiro: a preparação física para atirar bem
23 ABR 2025
À primeira vista, o tiro esportivo pode parecer uma modalidade que exige apenas concentração e domínio técnico. Afinal, o praticante permanece parado durante boa parte da prova, com foco absoluto no alvo. No entanto, essa aparência estática engana. O desempenho do atirador está diretamente ligado ao preparo físico — uma base silenciosa, mas indispensável, que sustenta a precisão, a resistência e a constância dos resultados. A performance no tiro é construída sobre três pilares: técnica, preparo mental e condicionamento físico. Ignorar qualquer um desses aspectos compromete a estabilidade do corpo, a consistência do disparo e a capacidade de manter o foco ao longo de longas sessões. Estabilidade postural: firmeza que vem do core A exigência mais evidente no tiro esportivo é a estabilidade. Manter a arma alinhada com o alvo exige que o corpo esteja sólido, sem oscilações visíveis. Esse controle começa no core — o conjunto de músculos que envolve abdômen, lombar e quadris — e se estende até a musculatura de ombros, braços e punhos, que precisam sustentar o equipamento por longos períodos sem tremores. Para atiradores que atuam em modalidades dinâmicas, como o IPSC, o preparo físico inclui ainda força nas pernas, agilidade nos deslocamentos e capacidade de transição suave entre diferentes posições. Resistência cardiovascular: combustível para o foco Embora o tiro esportivo não envolva explosões físicas como em outros esportes, exige uma forma distinta de resistência: a capacidade de manter o corpo e a mente funcionando em alto nível por tempo prolongado. Uma competição pode durar horas, e a fadiga não aparece apenas nos músculos, mas também na mente — prejudicando a concentração, o controle emocional e a precisão dos disparos. Atividades como corrida leve, caminhada e natação são indicadas para desenvolver uma base aeróbica sólida. Um sistema cardiovascular bem treinado ajuda a controlar a frequência cardíaca durante as provas, reduz o cansaço e melhora a oxigenação cerebral, o que reflete diretamente no desempenho técnico. Força funcional e sustentação: o que não se vê, mas sustenta tudo A musculatura envolvida no tiro esportivo precisa ser resistente, não necessariamente volumosa. A ênfase está na força funcional, desenvolvida por meio de exercícios que simulam os esforços reais da modalidade. Sessões com faixas elásticas, exercícios isométricos e treinos com pesos moderados são eficazes para criar resistência sem sacrificar a leveza e a mobilidade. Esse tipo de preparo permite que o atleta mantenha a postura correta por mais tempo, segure a arma com consistência e absorva o recuo com naturalidade. Ao fim de uma prova, a diferença entre um bom e um mau desempenho pode estar no nível de fadiga do atirador. Mobilidade e flexibilidade: fluidez que evita tensões Outro ponto frequentemente negligenciado é a flexibilidade. A tensão muscular e a rigidez articular são inimigas da precisão. Ombros rígidos, quadris travados ou pescoço tenso reduzem a capacidade de alinhamento e aumentam o risco de lesões — especialmente em provas que exigem mudanças de posição ou longas sessões de tiro. Rotinas regulares de alongamento, com foco em ombros, coluna, quadris e punhos, ajudam a manter a fluidez dos movimentos e o conforto postural. Além disso, facilitam a recuperação muscular entre treinos e competições. Percepção corporal, reflexo e coordenação: a inteligência do corpo O tiro esportivo não é apenas físico. É, sobretudo, uma arte de integração entre corpo e mente. O controle da arma, a leitura do ambiente e a resposta ao estímulo visual exigem uma conexão fina entre percepção, reflexo e movimento. Treinos de propriocepção, equilíbrio e coordenação motora estimulam esse elo e fazem com que o corpo responda com mais precisão às intenções conscientes do atirador. Esse refinamento leva ao desenvolvimento da memória muscular — uma vantagem essencial nas situações de pressão, quando a técnica precisa acontecer com naturalidade, quase de forma automática. Respiração estratégica: o elo entre o corpo e a mira Saber respirar é parte da técnica no tiro esportivo. O momento ideal do disparo muitas vezes ocorre entre a expiração e a próxima inspiração — quando o corpo atinge um estado de estabilidade máxima. Um bom preparo físico permite que o atleta tenha controle sobre esse processo, utilizando a respiração não apenas para manter o ritmo corporal, mas também para estabilizar a mira e acalmar a mente. Exercícios respiratórios, combinados com práticas de meditação ativa, contribuem para esse domínio, promovendo maior autoconsciência corporal e controle emocional. Cansaço invisível, esforço contínuo Muitos se surpreendem ao saber que, ao final de uma prova de tiro, o nível de exaustão de um atirador é comparável ao de atletas de modalidades convencionais. Isso se deve ao esforço contínuo e ao controle muscular de baixa intensidade mantido por longos períodos. O técnico James Lowry Neto, da seleção paralímpica brasileira, já relatou que, ao final de grandes provas, seus atletas mal conseguem sair do estande sem ajuda — tamanho o desgaste envolvido. Esse dado reforça a importância de um corpo bem preparado: sem ele, o desempenho inevitavelmente despenca antes da prova terminar. Conclusão: o físico como pilar silencioso da precisão O tiro esportivo é, antes de tudo, um exercício de controle. E esse controle não é apenas mental: é também físico. Um corpo bem treinado é o alicerce para tiros precisos, mente equilibrada e postura estável. O atleta que cuida de sua preparação física não está apenas se fortalecendo — está moldando seu instrumento principal: o próprio corpo. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), conclui reafirmando que a excelência no tiro começa antes do disparo. Está no treino diário, no fortalecimento silencioso e na consciência corporal. Porque, no fim das contas, quem segura a arma é o corpo — e ele precisa estar pronto. Para saber mais sobre preparação física para tiro esportivo, acesse: https://www.esporte.pr.gov.br/Noticia/Ja-ouvi-Se-voce-atira-deitado-por-que-precisa-de-preparo-fisico-Entrevista-com-James-Lowry
Primeiros disparos: como iniciar no tiro esportivo com segurança
21 ABR 2025
Começar no tiro esportivo é entrar em um universo técnico, dinâmico e exigente — onde foco, controle emocional e responsabilidade são tão importantes quanto a pontaria. Para iniciantes, o caminho ideal envolve entender os fundamentos da prática, escolher o equipamento adequado, seguir as regras de segurança e respeitar as exigências legais. Este guia da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), feito especialmente para você, apresenta os principais pontos para dar os primeiros passos de forma consciente e eficiente. 1. A base de tudo: disciplina, técnica e segurança Engana-se quem pensa que o tiro esportivo se resume a acertar o alvo. A prática envolve controle do corpo, domínio da respiração, estabilidade mental e execução precisa de movimentos. Por isso, desde o início, o novo praticante deve estar atento à postura, empunhadura, controle do gatilho e, acima de tudo, às regras de segurança. 2. Por onde começar? Armas de pressão são ideais Antes de entrar no universo das armas de fogo, recomenda-se começar com armas de ar comprimido. Elas oferecem recuo praticamente inexistente, operação mais simples e custo reduzido. São ideais para treinos de precisão e permitem o desenvolvimento técnico sem a burocracia legal das armas de fogo. 3. Acompanhamento profissional é indispensável Treinar sozinho, mesmo com armas de pressão, não é o melhor caminho. Instrutores especializados ajudam a corrigir erros logo nos primeiros treinos e ensinam os fundamentos do tiro esportivo com mais eficiência. Além disso, orientam sobre as características de cada modalidade e qual tipo de armamento se ajusta ao perfil de cada atirador. 4. Tipos de armas mais comuns para iniciantes Pistolas de ar comprimido: leves, silenciosas e precisas, são usadas em diversas provas esportivas e oferecem excelente base técnica para novos praticantes. Carabinas de ar comprimido: oferecem maior controle e precisão, especialmente para tiros a média distância. Pistolas de fogo: recomendadas após uma base sólida. Modelos em .22 LR ou 9mm são boas opções para o início, desde que o atirador esteja apto e legalizado. Revólveres: simples e confiáveis, bons para treinos de precisão e controle, embora tenham limitações em provas mais rápidas. Armas longas de fogo: carabinas em .22 LR são indicadas por seu recuo leve e precisão. Calibres maiores exigem mais força e conhecimento técnico. 5. Segurança é inegociável Desde o primeiro treino, o atirador deve estar habituado a usar equipamentos de proteção individual, como: Protetores auriculares: indispensáveis no uso de armas de fogo. Óculos de proteção: protegem contra partículas, gases e impactos. Acessórios complementares: coletes, luvas e bonés ajudam na proteção e no conforto. O uso constante desses itens reforça o compromisso com a prática segura e responsável. 6. Entendendo a parte legal O tiro com armas de fogo exige regularização. Para isso, o praticante precisa: Solicitar o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército Brasileiro; Realizar exames psicológicos e testes técnicos; Ser filiado a um clube de tiro autorizado; Manter a prática ativa e a documentação atualizada. Já o uso de armas de ar comprimido dispensa o CR, mas ainda requer o cumprimento das normas internas dos clubes e atenção às regras de segurança. 7. Evoluir com consciência O progresso no tiro esportivo deve ser gradual. Começar com armas de pressão é uma decisão estratégica para consolidar fundamentos. A transição para pistolas, revólveres ou armas longas deve acontecer conforme o atirador ganha confiança, domínio técnico e se adapta às exigências legais da modalidade escolhida. Conclusão O tiro esportivo oferece um caminho rico em aprendizado, desafio e superação pessoal. Para o iniciante, o mais importante é começar com seriedade, respeitando o processo e valorizando a segurança em todas as etapas. Com orientação profissional, prática consistente e respeito à legislação, o esporte se transforma em uma atividade prazerosa e potencialmente competitiva. O primeiro disparo não é apenas o começo — é o início de uma jornada que exige técnica, ética e compromisso. Para saber mais sobre dicas para iniciantes no tiro esportivo, acesse: https://www.capitalnews.com.br/colunistas/bem-estar/3-dicas-para-quem-quer-comecar-a-praticar-tiro-esportivo/415356 https://areacac.com.br/como-escolher-minha-primeira-arma-pistola-revolver-ou-arma-longa/
Como evitar a perda do CR de atirador esportivo; veja cuidados
18 ABR 2025
Para atiradores esportivos, colecionadores e caçadores, o Certificado de Registro (CR) é mais do que um documento: é a base legal que viabiliza o exercício regular de suas atividades. Emitido pelo Exército Brasileiro por meio do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), o CR autoriza o cidadão a lidar com Produtos Controlados pelo Exército (PCEs), como armas de fogo, munições e insumos. Apesar de sua importância, o CR não é definitivo nem incondicional. Trata-se de uma concessão sujeita ao cumprimento de regras específicas — e sua suspensão pode significar a interrupção de todas as práticas esportivas, recreativas e até o início de sanções administrativas e penais. O que o CR permite? Ao ser aprovado pelo Exército, o cidadão passa a ter direito a uma série de atividades vinculadas ao seu enquadramento como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo ou Caçador). Entre os principais benefícios estão: Compra legalizada de armas e munições, inclusive de calibres restritos, nos limites da lei; Autorização para transporte e armazenamento regularizados de armamento; Participação em provas esportivas e atividades de tiro; Prática de caça autorizada, como no caso do javali; Entretanto, esses direitos caminham lado a lado com obrigações permanentes. Descumpri-las pode resultar na suspensão, no cancelamento do CR e até em consequências criminais. Quais erros podem causar a perda do CR? Diversas falhas ou negligências — mesmo involuntárias — podem colocar em risco a validade do seu Certificado de Registro. A seguir, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca principais pontos de atenção: 1. Não renovar o CR ou registros de armas no prazo O CR precisa ser renovado a cada três anos. O ideal é iniciar o processo com pelo menos 90 dias de antecedência. O mesmo vale para o registro das armas vinculadas ao acervo: o vencimento de qualquer documento pode causar a perda do direito de uso. 2. Falta de comprovação de habitualidade Para manter-se na categoria de atirador desportivo, o CAC precisa comprovar sua atividade prática com frequência mínima anual. O parâmetro atual exige participação em pelo menos oito eventos de tiro por ano. Deixar de registrar essa habitualidade pode resultar na suspensão do CR. 3. Uso inadequado da arma As armas vinculadas ao CR não podem ser utilizadas para defesa pessoal — salvo em situações excepcionais e com amparo legal. Usá-las fora das finalidades esportivas ou autorizadas (como em deslocamentos não cobertos por Guia de Tráfego) é infração grave e pode gerar responsabilização criminal. 4. Armazenamento inseguro A legislação exige que as armas sejam mantidas em local seguro, trancado e fora do alcance de terceiros. Casos de negligência, como armamentos deixados em carros, sobre móveis ou em locais acessíveis a crianças, podem resultar em punições severas e até na cassação do CR. 5. Problemas com a idoneidade Estar envolvido em processos criminais, especialmente por crimes dolosos, posse ilegal de arma, violência doméstica ou tráfico, compromete a idoneidade exigida pelo Exército. Mesmo que não haja condenação, o simples envolvimento judicial pode motivar a abertura de processo de suspensão. 6. Dados cadastrais desatualizados Mudança de endereço, alteração de telefone, troca de clube de tiro ou encerramento de vínculo associativo devem ser comunicados ao SFPC imediatamente. O descuido com a atualização cadastral é motivo frequente de notificação e penalidades. 7. Condutas inadequadas ou denúncias A má conduta, mesmo fora do ambiente de tiro, pode resultar na abertura de processo. Denúncias de familiares, vizinhos ou autoridades sobre comportamento imprudente ou ameaçador com armas são levadas a sério e podem gerar suspensão preventiva do CR, antes mesmo de qualquer apuração conclusiva. Como manter o CR regularizado Manter o seu Certificado de Registro em conformidade não é difícil, mas requer atenção contínua. Algumas boas práticas incluem: Controlar prazos de renovação e iniciar processos com antecedência; Armazenar documentos e comprovantes de participação em eventos de tiro; Garantir a guarda segura do armamento conforme exigido pela legislação; Atualizar prontamente seus dados junto ao Exército e ao SFPC; Manter vínculo ativo com clube de tiro credenciado; Renovar periodicamente certidões negativas; Acompanhar mudanças legais, portarias e decretos. Conclusão O CR é um instrumento que habilita o cidadão a exercer de forma legal, técnica e segura sua atividade como CAC. No entanto, esse direito está condicionado à conduta responsável e ao cumprimento rigoroso das normas. Manter o CR válido é uma demonstração de respeito às leis, ao esporte e à comunidade armamentista. A responsabilidade de conservar esse documento ativo vai além do interesse individual: é um compromisso com a legalidade, com a segurança pública e com a imagem de todos os praticantes. Prevenir problemas é sempre o melhor caminho. Para saber mais sobre o Certificado de Registro (CR), acesse: https://alphasecure.com.br/arma-cr-certificado-de-registro-colecionador-atirador-desportivo-e-cacador-cac-entendendo-a-legislacao/ https://legalmentearmado.com.br/blog/guia/como-tirar-cr-no-exercito
Viagem com alvo certo: o crescimento do turismo de tiro no Brasil
16 ABR 2025
O Brasil tem redescoberto o tiro esportivo sob uma nova ótica: não apenas como modalidade técnica e competitiva, mas como atração turística, experiência cultural e vetor de desenvolvimento regional. Uma prática antes restrita a clubes fechados e circuitos esportivos começa agora a integrar roteiros turísticos, festividades tradicionais e estratégias de promoção econômica. Mais do que simplesmente atirar, o turismo de tiro esportivo convida o visitante a conhecer uma tradição, vivenciar o ambiente e participar de um universo marcado pela disciplina, hospitalidade e herança cultural. De norte a sul do país, clubes, federações, instrutores e gestores locais estão transformando suas estruturas em destinos que oferecem imersão, memória e lazer. Santa Catarina: quando a história vira atração No Brasil, nenhum estado assumiu o turismo de tiro esportivo com tanto protagonismo quanto Santa Catarina. Em 2022, o estado deu um passo decisivo ao institucionalizar a Rota Turística do Tiro, uma iniciativa que envolve 29 municípios com forte ligação histórica com a prática. Herdeira das tradições de imigrantes europeus, especialmente alemães, a região mantém clubes centenários onde o tiro é mais do que esporte: é uma expressão de identidade. Jaraguá do Sul, recentemente reconhecida como Capital Nacional dos Atiradores, é o principal expoente desse movimento. A cidade concentra o maior número de clubes do Brasil e realiza anualmente a Schützenfest — uma festa que une competições de tiro com trajes típicos, música folclórica e gastronomia germânica. O evento atrai milhares de turistas e serve como vitrine para um modelo de turismo que integra esporte, cultura e entretenimento. Além das celebrações, Jaraguá também se destaca no cenário esportivo nacional, abrigando atletas de alto rendimento e sedes de competições, consolidando-se como destino de referência para quem deseja unir viagem e vivência esportiva. Mato Grosso do Sul: inovação com foco em experiências Enquanto Santa Catarina celebra sua tradição, o Mato Grosso do Sul aposta na inovação. Em tramitação no legislativo estadual, o Projeto de Lei 176/2023 propõe a criação da Rota do Tiro Desportivo, com inspiração direta nos modelos de turismo armamentista dos Estados Unidos, especialmente os do Texas. A proposta visa desenvolver uma estrutura completa voltada tanto para praticantes quanto para o público geral, com foco na experiência. O projeto inclui desde estandes integrados a hotéis até espaços voltados exclusivamente ao público feminino. Entre as ideias em pauta, destaca-se o conceito de “tiroterapia” — uma abordagem que combina lazer e alívio de estresse com segurança e profissionalismo. O objetivo é ampliar o alcance do segmento, atraindo não apenas os CACs, mas também turistas curiosos, famílias e interessados em ter o primeiro contato com o esporte. Dessa forma, o Mato Grosso do Sul se posiciona como polo emergente de um turismo temático sofisticado e com potencial de alto valor agregado. Turismo de tiro: uma jornada completa A grande força do turismo de tiro está na diversidade de experiências que ele oferece. Mais do que disparar contra alvos, o visitante é convidado a mergulhar em um ambiente rico em tradição e significado. Os roteiros incluem: Aulas introdutórias e cursos com instrutores certificados; Participação em eventos culturais e torneios temáticos; Visitas técnicas a clubes com estrutura de acolhimento; Gastronomia regional ligada à história dos imigrantes; Atividades paralelas para crianças e acompanhantes; Lojas especializadas com souvenirs, acessórios e equipamentos. Esse modelo tem atraído tanto atiradores experientes quanto iniciantes e visitantes em busca de vivências inusitadas. O tiro esportivo, nesses roteiros, é apenas o ponto de partida para algo mais amplo: a aproximação com uma comunidade, com sua história e com sua forma de se relacionar com o esporte. Impactos que vão além do turismo A valorização do tiro esportivo como atrativo turístico também traz efeitos concretos para a economia local. A expansão desse segmento pode fortalecer diversos setores, especialmente quando há planejamento e parcerias institucionais. Entre os principais impactos, destacam-se: Criação de pacotes integrados de hospedagem e lazer esportivo; Geração de empregos nas áreas de hotelaria, transporte e alimentação; Ampliação do público dos clubes de tiro, que passam a acolher turistas; Estímulo à cultura local, com resgate de tradições e festas típicas; Dinamização do comércio de artigos esportivos, souvenirs e artesanato. Com ações coordenadas, o turismo de tiro pode se tornar uma alavanca para o desenvolvimento sustentável, beneficiando comunidades inteiras e promovendo o uso responsável e educativo das armas de fogo no contexto esportivo. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), observa que o turismo de tiro esportivo está deixando de ser uma tendência para se firmar como realidade em ascensão no Brasil. Seja pela via da tradição, como em Santa Catarina, ou pela inovação, como no Mato Grosso do Sul, o país tem mostrado que é possível unir cultura, esporte e hospitalidade em experiências únicas. Mais do que uma modalidade técnica, o tiro esportivo está se revelando uma poderosa ferramenta de conexão entre pessoas, regiões e histórias. Para quem busca novas formas de turismo — com adrenalina, imersão cultural e segurança —, mirar nesse segmento pode ser o começo de uma jornada surpreendente. Para saber mais sobre turismo de tiro esportivo, acesse: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2022/09/02/rota-turistica-do-tiro-e-sancionada-pelo-governo-de-sc.ghtml https://midiamax.uol.com.br/politica/2023/inspirado-em-turismo-de-armas-dos-eua-tavares-quer-criar-rota-turistica-do-tiro-em-ms/
Colecionar armas: prática legal que preserva memória e cultura
14 ABR 2025
Colecionar armas de fogo é mais do que um simples hobby. É uma atividade legalmente reconhecida no Brasil, que envolve paixão por história, curiosidade técnica, valorização cultural e profundo compromisso com a legalidade. Para muitos, cada peça representa um fragmento do tempo, da engenharia e da identidade militar ou esportiva de uma época. A prática atrai entusiastas que desejam não apenas possuir, mas estudar e preservar armamentos sob critérios específicos, respeitando normas rígidas que garantem a segurança e o caráter educacional da atividade. Saiba tudo sobre como funciona a coleção de armas no Brasil, quais são os requisitos legais e o papel cultural dessa prática regulamentada, neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), feito exclusivamente para você. O que significa colecionar armas legalmente no Brasil? No Brasil, o colecionismo é uma atividade regulamentada e vinculada ao Sistema de Fiscalização do Exército. O colecionador de armas — representado pela letra "C" na sigla CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) — é a pessoa autorizada a manter sob sua guarda armas de fogo, munições e componentes com fins exclusivamente culturais, históricos ou técnicos. Diferente do atirador ou do caçador, o colecionador não faz uso contínuo das armas. Seu objetivo está na curadoria de acervos, conservação de exemplares e preservação de documentos e objetos ligados ao universo armamentista. Como funciona o processo de legalização? Para exercer essa atividade de forma regular, o interessado deve obter o Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Esse processo envolve uma série de etapas, que garantem a idoneidade e a capacitação do solicitante: Apresentação de certidões negativas criminais; Curso de segurança e manuseio de armas de fogo; Laudos que atestem capacidade técnica e psicológica; Entrega de um plano de coleção, que define a linha histórica, cultural ou técnica a ser seguida. Após análise e aprovação, o CR é concedido, autorizando o início do acervo e impondo responsabilidades legais sobre sua guarda e manutenção. Quais armas podem ser colecionadas? O acervo pode conter uma diversidade de peças, desde que enquadradas dentro dos limites da legislação. São comuns os seguintes tipos: Armas com valor histórico (de guerras ou eventos marcantes); Modelos descontinuados ou raros; Armas de valor simbólico ou cultural; Munições antigas, desativadas ou decorativas; Peças incompletas, mecanismos e acessórios; Armamentos nacionais ou estrangeiros com relevância técnica. A organização do acervo pode ser temática, como "armas da Primeira Guerra", "revólveres do século XIX" ou "inovações tecnológicas no armamento portátil". Responsabilidades do colecionador Manter um acervo de armas exige muito mais do que interesse. O colecionador tem obrigações legais claras: Guardar as armas de forma segura, em local trancado e fora do alcance de terceiros; Manter o controle documental do acervo sempre atualizado; Não portar as armas do acervo para defesa ou uso pessoal; Obedecer regras de transporte, quando necessário, usando Guia de Tráfego; Estar disponível para fiscalizações regulares, que avaliam a conformidade com a legislação. Qualquer descumprimento pode levar à perda do registro e sanções civis e penais. Por isso, organização, responsabilidade e ética são pilares fundamentais da atividade. O impacto cultural do colecionismo Para além da esfera pessoal, o colecionador desempenha um papel relevante na preservação da história militar, esportiva e tecnológica do país. Muitos participam de exposições, feiras e encontros temáticos, onde compartilham conhecimento e ajudam a construir uma memória armamentista mais acessível e bem documentada. Instituições como museus, centros de pesquisa e organizações militares frequentemente dialogam com colecionadores para compor acervos públicos e estudar o desenvolvimento de armamentos ao longo do tempo. O colecionismo é, assim, também um meio de educação histórica e cultural. Conclusão A coleção de armas de fogo, quando exercida dentro dos marcos legais, é uma prática que une paixão, técnica e responsabilidade. O colecionador não é apenas alguém que possui armas — é alguém que compreende, preserva e compartilha parte da trajetória histórica de um dos instrumentos mais simbólicos da humanidade. Com a documentação adequada, compromisso com a segurança e consciência do papel social da atividade, colecionar se torna mais do que acumular objetos: é contribuir com a preservação da memória e da identidade cultural armamentista do país. Para saber mais sobre coleção de armas, acesse: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2023-2026/2023/Decreto/D11615.htm#art83 https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/
Treinamento mental no tiro esportivo: o segredo por trás da precisão
11 ABR 2025
No tiro esportivo, técnica refinada e prática constante são fundamentais. Mas há um fator muitas vezes subestimado que separa um bom atirador de um grande atleta: o preparo mental. Controlar a ansiedade, manter o foco e agir com clareza sob pressão são habilidades que fazem a diferença — especialmente em um esporte onde o menor erro compromete o resultado. Por isso, o treinamento psicológico é parte inseparável da rotina de quem busca performance elevada no tiro esportivo. Por que treinar a mente? O tiro exige concentração extrema, controle emocional e estabilidade física e mental. Ao contrário de esportes com ações explosivas, aqui o desafio é manter a calma absoluta, segurar a respiração no momento certo e lidar com o silêncio que antecede cada disparo. Sem esse domínio, a técnica se perde. O preparo mental ajuda o atirador a permanecer centrado, evitar distrações e sustentar a precisão ao longo da prova. Visualização: ensaio mental para a excelência Atletas de alto rendimento utilizam a visualização mental como forma de simular, com riqueza de detalhes, a execução perfeita de seus movimentos. O objetivo é reforçar padrões positivos, consolidar a memória muscular e criar segurança emocional. Ao imaginar-se acertando o alvo com confiança, o cérebro “aprende” o que deve ser feito. Isso reduz a dúvida, aumenta a autoconfiança e melhora a execução no momento real. Respiração e relaxamento: reguladores internos Técnicas simples como respiração diafragmática ou o método 4-7-8 (inspirar por 4 segundos, segurar por 7 e expirar por 8) são eficazes para desacelerar o coração, reduzir a tensão e restaurar o controle emocional. Aliadas ao relaxamento progressivo, essas práticas ajudam o atirador a manter a consistência sob pressão — seja no treino, seja na final de um campeonato. Mindfulness: foco total no momento presente A prática de atenção plena (mindfulness) vem sendo adotada por atletas de várias modalidades e tem efeitos diretos no desempenho esportivo. Ao aprender a estar presente — sem se distrair com erros anteriores ou projeções futuras — o atirador ganha em estabilidade emocional e foco duradouro. Alguns minutos por dia são suficientes para treinar essa habilidade. E os benefícios se acumulam com o tempo. Estratégias para lidar com a pressão Competições trazem expectativa e cobrança. O segredo não está em eliminar a ansiedade, mas em transformá-la em atenção dirigida. Técnicas como âncoras emocionais, mantras positivos e controle da respiração ajudam a manter a mente no processo, e não no resultado. Essa postura reduz o impacto de eventuais erros e reforça a resiliência mental — habilidade vital em provas longas ou decisões acirradas. Psicologia esportiva e mentoria Cada vez mais atletas recorrem a psicólogos do esporte para fortalecer o lado mental. Esses profissionais ajudam a identificar padrões sabotadores, melhorar a autopercepção e desenvolver planos de ação personalizados. Além disso, a troca entre atletas experientes e iniciantes (mentoria) é muito valiosa. O compartilhamento de vivências ajuda a normalizar desafios mentais e acelera o amadurecimento emocional do grupo. Corpo, técnica e mente: o tripé do sucesso A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), enfatiza que, no tiro esportivo, a excelência só é alcançada quando estes três elementos atuam juntos: corpo, técnica e mente. Não adianta ter boa mira se a cabeça está tensa ou distraída. Um atleta bem preparado mentalmente tem mais controle, mais regularidade e maior prazer na prática. Conclusão Investir em treinamento mental é apostar em uma ferramenta silenciosa, mas poderosa. Visualização, respiração, mindfulness e autogestão emocional transformam o jeito como o atirador encara o esporte — e os resultados aparecem dentro e fora das competições. Mais do que acertar o centro do alvo, é sobre dominar o centro de si mesmo. E isso, no tiro esportivo, é o que realmente conta! Para saber mais sobre treinamento mental para tiro esportivo, acesse: https://portaldotiro.com/o-tiro/fundamentos-do-tiro/beneficios-dos-aspectos-psicologicos-para-a-pratica-de-tiro-esportivo/ https://www.ccpm.com.br/tiro-esportivo-e-bem-estar-mental-o-equilibrio-entre-corpo-e-mente-para-melhores-resultados/
É legal menor de idade praticar tiro esportivo? Entenda as regras
09 ABR 2025
O tiro esportivo tem atraído cada vez mais praticantes no Brasil — inclusive jovens. Além de exigir concentração, disciplina e autocontrole, a prática pode ser uma excelente ferramenta de desenvolvimento pessoal e esportivo. Mas surge uma dúvida comum: menores de idade podem praticar tiro esportivo legalmente? A resposta é sim, com base em regras específicas da legislação brasileira. Neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), feito exclusivamente para você, explicamos o que é permitido, quais as exigências legais, os benefícios da prática e os desafios enfrentados por quem quer começar cedo no esporte. O que diz a legislação? A participação de menores no tiro esportivo é regulamentada principalmente pelo Decreto nº 11.615/2023 e pela Portaria nº 166 – COLOG, com restrições baseadas na idade: Menores de 14 anos: totalmente proibidos de praticar, inclusive com armas de pressão. A partir dos 14 anos: liberado airsoft e paintball sem necessidade de CR. Entre 14 e 18 anos: podem praticar com arma de fogo ou ar comprimido, mas somente com autorização judicial e acompanhamento do responsável legal. De 18 a 25 anos: liberado o uso com CR, mas com armas pertencentes a clubes ou entidades. Acima dos 25 anos: permitido uso de arma própria para treino e competição. Regras para menores de 14 a 18 anos Para que adolescentes pratiquem legalmente com armas de fogo ou pressão, são necessários: Autorização judicial individualizada, após avaliação psicológica. Presença obrigatória do responsável legal durante a prática. Atividade restrita a clubes autorizados pela Polícia Federal, com CR válido. Uso apenas de armas da entidade de tiro ou do responsável. Essas exigências existem para garantir segurança e responsabilidade no processo. Tiro esportivo como formação esportiva O tiro esportivo é reconhecido por lei (Lei Pelé e Lei Geral do Esporte) como modalidade formativa e de alto rendimento, o que reforça a importância do ingresso precoce para o desenvolvimento técnico de novos atletas. As restrições atuais têm gerado preocupação em entidades como a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), que teme prejuízos à formação de jovens já em treinamento. Benefícios para jovens Quando praticado com responsabilidade, o tiro esportivo traz importantes vantagens: Coordenação motora e precisão Melhora do foco e atenção Autocontrole emocional e disciplina Convívio social saudável e espírito esportivo Base técnica para atletas de alto nível Esses ganhos ajudam na formação global do jovem, tanto no esporte quanto na vida pessoal. Escolhendo o clube certo Pais e responsáveis devem escolher com cuidado o local de prática. É essencial verificar: Credenciamento na Polícia Federal e Exército Estrutura segura e bem supervisionada Instrutores qualificados e com experiência com jovens Compromisso com segurança, ética e boa pedagogia Participação ativa da família no processo é fundamental para acompanhar a evolução do jovem e reforçar a prática responsável. Pontos de atenção jurídica Apesar da vedação legal para menores de 14 anos, ainda é possível recorrer ao Judiciário em situações excepcionais, com base na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No entanto, o entendimento predominante hoje é de restrição. Esse cenário é motivo de debate, já que dificulta a formação precoce de talentos — algo comum em outras modalidades olímpicas. Considerações finais A prática do tiro esportivo por menores é possível, mas exige atenção total às normas vigentes. A legislação busca proteger, mas também levanta barreiras para a descoberta e formação de jovens atletas. Com apoio familiar, estrutura adequada e orientação profissional, o tiro pode ser uma atividade altamente benéfica e formativa para adolescentes — unindo valores esportivos, responsabilidade e desenvolvimento pessoal. Para saber mais sobre menores de idade no tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/90861-2/#:~:text=32%2C%20inciso%20II%2C%20estabelece%20que,de%20quatorze%20anos%20de%20idade%E2%80%9D https://www.camara.leg.br/noticias/1044003-projeto-impoe-novas-regras-para-menores-de-18-anos-praticarem-tiro-desportivo/
CBC reforça liderança com lançamentos estratégicos na LAAD 2025
07 ABR 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) participou da LAAD Defence & Security 2025, realizada entre os últimos dias 1º e 4 de abril, no Riocentro, no Rio de Janeiro. Considerada a principal feira de defesa e segurança da América Latina, a LAAD foi o ambiente no qual a CBC apresentou novidades relevantes em seu portfólio, reforçando sua posição de liderança no mercado nacional e internacional de munições e armamentos. A empresa, com atuação consolidada nos setores militar, policial, civil e esportivo, expôs uma gama de lançamentos voltados à inovação tecnológica, eficiência operacional e segurança em campo. Munição Bonded 2ª Geração Entre os principais destaques da CBC no evento está a munição Bonded 2ª Geração, voltada a profissionais da área de segurança pública e defesa. O projétil, com núcleo de chumbo-antimônio, é revestido por jaqueta de cobre aplicada por eletrodeposição, o que assegura retenção de massa superior a 99% após impacto. A munição foi projetada para atender aos padrões técnicos do FBI, com foco em penetração controlada e estabilidade balística. Munições frangíveis CBC by SinterFire A CBC também apresentou novas versões da linha frangível, desenvolvidas em conjunto com a SinterFire. Foram anunciados calibres em desenvolvimento, como 7,62x51mm, 5,56x45mm, .300 Blackout, .308 Win e .40 S&W, além da disponibilização imediata dos calibres .223 Rem e 9mm, já homologados. Esses projéteis, produzidos com liga de cobre e estanho, são indicados para treinamentos com baixo risco de ricochetes, por se desintegrarem ao contato com superfícies rígidas. Munições JHP para emprego tático urbano Para operações urbanas, a CBC apresentou munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm, com projeto específico para minimizar transfixação. A fragmentação ao impacto tem como objetivo reduzir danos colaterais e aumentar a segurança em confrontos em áreas povoadas. Munição Sniper .308 Polymer Tip Na área de munições de precisão, foi lançada a Sniper .308 Polymer Tip, com versões de 125gr e 168gr. A ponta polimérica favorece expansão rápida, e o desenho “boat tail” proporciona menor arrasto aerodinâmico, contribuindo para maior estabilidade e energia terminal. O produto é voltado a disparos de longa distância em ambientes táticos e operacionais especializados. Rifles CBC Ranger Pro A linha de rifles CBC Ranger Pro foi outro ponto relevante da participação da empresa na feira. Entre os modelos apresentados, o Ranger Pro Military, em calibre .308 Win, possui cano de 24 polegadas em aço inoxidável, acabamento Cerakote®, coronha rebatível de alumínio e capacidade para cinco cartuchos. Outro modelo da linha oferece precisão Sub-MOA e recursos como ação de 60°, empunhadura modular, soleira ajustável, trilho Picatinny e sistema M-LOK para acessórios. Esses rifles são projetados para uso em patrulhamento de fronteiras, operações urbanas e missões de resposta tática. Parceria com a Combined Systems (CSI) Durante a LAAD, a CBC anunciou acordo estratégico com a Combined Systems (CSI), empresa americana especializada em produtos não letais. A parceria resultou na introdução de uma nova linha de soluções voltadas à atuação policial, com foco no controle de distúrbios e ações táticas. Entre os produtos apresentados estão: Espargidores (aerossóis) para dispersão de substâncias químicas; Granadas de queima, que emitem fumaça, calor e gás de forma controlada; Granadas explosivas com efeito sonoro e luminoso, destinadas à neutralização de ameaças sem letalidade. Esses equipamentos já começaram a ser adotados por unidades policiais brasileiras. Portfólio consolidado e aplicações institucionais Além dos lançamentos, a CBC exibiu sua linha tradicional de munições e espingardas, com mais de 130 modelos disponíveis. Destaca-se a espingarda Pump Military 3.0, voltada à segurança pública, que conta com diversas configurações para aplicações operacionais variadas. Considerações finais A participação da CBC na LAAD 2025 evidenciou seu compromisso com inovação, confiabilidade e apoio ao setor de segurança. Com produtos que atendem às exigências de diferentes forças e operadores — desde o uso civil até o militar —, a empresa demonstrou sua capacidade de evoluir tecnicamente e atender às novas demandas do setor com eficiência.
Lendas do tiro olímpico: conheça os atletas com mais medalhas da história
04 ABR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais antigas do programa olímpico moderno, presente desde a primeira edição dos Jogos, em Atenas, 1896. Ao longo das décadas, o esporte revelou talentos extraordinários que marcaram seus nomes na história, não apenas por suas conquistas, mas também pela longevidade, precisão e excelência técnica demonstradas em competições de altíssimo nível. Neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), preparado exclusivamente para você, vamos te levar a conhecer os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, analisando suas trajetórias, recordes e o impacto que deixaram no esporte mundial. Carl Osburn: o maior medalhista da história olímpica do tiro O maior nome da história do tiro esportivo nas Olimpíadas é Carl Osburn, dos Estados Unidos. Oficial da marinha americana, ele participou de três edições dos Jogos Olímpicos — Estocolmo 1912, Antuérpia 1920 e Paris 1924 — e conquistou um total de 11 medalhas: 5 de ouro, 4 de prata e 2 de bronze. Carl Osburn formou-se pela Academia Naval dos EUA em 1906 e conciliou sua carreira militar com o esporte, alcançando grande destaque nas competições internacionais. Seu desempenho mais expressivo foi nos Jogos de Antuérpia, em 1920, quando conquistou seis medalhas em uma única edição, incluindo quatro ouros. Entre suas conquistas mais notáveis estão: Ouro no rifle livre três posições Ouro no rifle militar deitado Ouro no rifle militar em pé Ouro por equipes no rifle militar deitado Prata por equipes no rifle militar Bronze no tiro único com alvo em execução Em Estocolmo 1912, Osburn já havia brilhado, com um ouro por equipes e mais três medalhas individuais. Sua última participação olímpica foi em Paris 1924, onde encerrou sua carreira com uma medalha de prata no rifle livre deitado. Além das Olimpíadas, Carl Osburn teve um papel importante em campeonatos mundiais de tiro, entre 1921 e 1924, somando oito títulos internacionais. Seu legado é tão relevante que, em 1994, foi incluído no Hall da Fama do Tiro Esportivo dos Estados Unidos. Por quase meio século, Carl Osburn foi o atleta olímpico mais premiado dos EUA, sendo superado apenas por Mark Spitz em 1972 e, posteriormente, por Michael Phelps em 2008. No universo do tiro esportivo, seu reinado permanece incontestável. Kim Rhode: a mulher mais condecorada do tiro olímpico Se Carl Osburn domina entre os homens, o título de maior nome feminino do tiro esportivo vai para a americana Kim Rhode. Em uma carreira marcada por consistência e longevidade, Kim tornou-se a primeira atleta da história olímpica a conquistar medalhas individuais em seis Olimpíadas consecutivas, um feito impressionante que nem mesmo lendas como Michael Phelps alcançaram. Sua trajetória olímpica começou cedo, com apenas 17 anos, ao conquistar o ouro na fossa dupla em Atlanta 1996. Desde então, Kim manteve uma presença constante no pódio: Ouro em Atlanta 1996 (fossa dupla) Bronze em Sydney 2000 (fossa dupla) Ouro em Atenas 2004 (fossa dupla) Prata em Pequim 2008 (skeet) Ouro em Londres 2012 (skeet) Bronze no Rio 2016 (skeet) A conquista no Rio de Janeiro teve um gosto especial. Kim disputava o bronze com a chance de se tornar a única atleta da história a medalhar em seis Jogos seguidos. A pressão era enorme, e ela mesma declarou que aquela foi uma das competições mais difíceis de sua vida. Mas o triunfo veio, e com ele, o reconhecimento mundial pelo feito inédito. Mesmo com tantas conquistas, Kim Rhode comentou diversas vezes sobre o baixo prestígio do tiro esportivo nos Estados Unidos. Ela reconhece que, diferentemente de esportes como natação ou atletismo, o tiro não tem grande visibilidade, mas isso nunca a impediu de manter o foco e o amor pelo esporte. Outros grandes nomes do tiro olímpico Embora Osburn e Kim Rhode sejam os dois principais nomes em termos de medalhas e recordes, o tiro olímpico também conta com outros atletas lendários que ajudaram a construir a história da modalidade. Willis A. Lee (EUA) Outro oficial da marinha americana, Willis Augustus Lee brilhou nos Jogos Olímpicos de Antuérpia, em 1920, onde conquistou cinco medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Com um total de sete medalhas em uma única edição, Lee mostrou domínio absoluto em provas de rifle, tanto individuais quanto por equipes. Seu desempenho lhe rende o segundo lugar no ranking histórico do esporte, com uma pontuação ponderada muito alta. Ole Lilloe-Olsen (Noruega) O norueguês Ole Lilloe-Olsen foi o maior atirador da história do seu país e um dos maiores do mundo. Ele conquistou cinco ouros e uma prata entre os Jogos de 1920 e 1924. Suas provas eram majoritariamente voltadas ao tiro com rifle em alvos móveis, modalidade bastante valorizada na época. Alfred Lane (EUA) Com cinco ouros e um bronze, Alfred Lane também está entre os maiores medalhistas olímpicos do tiro. Sua atuação foi fundamental para consolidar o domínio americano nas primeiras décadas do século XX. Otto Olsen e Einar Liberg (Noruega) Noruega e Estados Unidos disputaram a hegemonia do tiro olímpico nas primeiras edições dos Jogos. Otto Olsen, com 8 medalhas (4 ouros), e Einar Liberg, com 7 medalhas (4 ouros), são exemplos da excelência norueguesa, especialmente em modalidades de tiro com rifle e carabina. Jin Jong-oh (Coreia do Sul) Um dos nomes mais recentes desta lista é o sul-coreano Jin Jong-oh, que se destacou entre 2004 e 2016, com quatro ouros e duas pratas em pistola de ar e pistola livre. Jin é considerado o maior atirador da Ásia e foi uma das estrelas do tiro moderno, encerrando sua carreira como símbolo de consistência técnica e controle emocional. O domínio dos Estados Unidos no quadro de medalhas O desempenho dos atletas americanos ao longo da história olímpica é impressionante. Os Estados Unidos são o país com mais medalhas no tiro esportivo, seguidos por China, Itália e Rússia. A tradição americana vem desde os primeiros Jogos, com nomes como Osburn, Lane, Fisher e Rhode contribuindo para esse domínio. A combinação entre investimentos militares, cultura armamentista e estrutura esportiva sólida fez dos Estados Unidos uma potência nesse esporte. Além disso, a forte presença dos EUA em competições internacionais e mundiais ajudou a manter o país no topo do ranking global por mais de um século. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade que exige precisão, concentração e disciplina extrema. Atletas como Carl Osburn e Kim Rhode são exemplos do que há de melhor nesse esporte: constância ao longo de anos, capacidade técnica refinada e controle emocional absoluto. A história dos maiores atiradores olímpicos nos oferece não apenas inspiração, mas também uma oportunidade de reconhecer o valor do tiro esportivo como prática de alto rendimento. Seja com rifles, pistolas ou armas de chumbinho, o legado desses atletas continua a inspirar novas gerações ao redor do mundo — e a fortalecer a presença do tiro esportivo nas Olimpíadas, nas federações nacionais e também no cotidiano dos praticantes amadores e profissionais. Para saber mais sobre os maiores atletas olímpicos do tiro esportivo, acesse: https://www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/257927-carl-osburn/ https://ge.globo.com/olimpiadas/tiro-esportivo/noticia/2016/08/americana-do-tiro-vira-unica-ganhar-medalha-em-seis-olimpiadas-seguidas.html
Transporte de armamentos: evite penalidades com a Guia de Tráfego
02 ABR 2025
Transportar uma arma de fogo no Brasil não é uma tarefa simples — e nem deve ser. As normas que regulam o deslocamento de armamentos são rígidas, principalmente para os CACs (Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores), e exigem não só o cumprimento da legislação como também planejamento e responsabilidade. Com a atualização da legislação por meio do Decreto nº 11.615/2023 e da Portaria nº 166/2023 – COLOG, o controle sobre o transporte de armas se tornou ainda mais específico, com regras que todo CAC deve conhecer a fundo para evitar sanções e manter seus direitos em dia. Veja tudo que você precisa saber sobre transporte de armas neste artigo especial da loja Coronel Armas, de Campinas (SP). O que é a Guia de Tráfego e por que é indispensável? A Guia de Tráfego (GT) é o documento oficial que permite ao CAC transportar armas de fogo de forma legal dentro do território nacional. Emitida pelo Exército Brasileiro, a GT é obrigatória para qualquer movimentação de armamento entre locais cadastrados, como clubes de tiro, oficinas de manutenção ou áreas autorizadas de caça. É importante deixar claro: a GT não autoriza o porte da arma pronta para uso. O armamento deve estar descarregado, acondicionado de forma segura e com a munição transportada separadamente. A guia deve estar sempre à disposição para apresentação durante fiscalizações em rodovias, aeroportos ou outros pontos de controle. Situações em que a GT é necessária A emissão da Guia de Tráfego deve ser feita sempre que houver movimentação das armas registradas no acervo do CAC, especialmente nas seguintes situações: Treinamento em clubes de tiro ou participação em competições esportivas; Serviços de manutenção com armeiros registrados; Caça de manejo, em áreas e situações autorizadas por órgãos ambientais como o IBAMA; Mudança do local de guarda do acervo, como em caso de mudança de residência. A GT pode ter validade variada, de acordo com a finalidade: enquanto uma guia emitida para uma competição específica pode valer por apenas alguns dias, outras podem valer por até 12 meses, como no caso do uso contínuo para treinamentos. Como emitir sua Guia de Tráfego Para obter a GT, é necessário seguir alguns passos e apresentar documentos que comprovem o cumprimento dos requisitos legais. Os principais são: Certificado de Registro (CR) ativo e regular; CRAF (Certificado de Registro de Arma de Fogo) de cada arma a ser transportada; Endereço do acervo atualizado e cadastrado no Exército; Documento que comprove o motivo do deslocamento, como inscrição em prova esportiva, ordem de serviço do armeiro ou licença ambiental. A solicitação da GT é feita online, por meio dos canais eletrônicos das Regiões Militares. O documento pode ser impresso ou mantido em formato digital, mas deve estar disponível durante todo o trajeto. Normas para transportar a arma corretamente Tão importante quanto emitir a GT é saber como transportar o armamento de maneira correta. As normas para o transporte envolvem não só a documentação, mas também a forma como a arma é armazenada e conduzida: A arma deve estar completamente descarregada, sem carregador ou munição inserida; A munição deve ser transportada separadamente, em embalagem apropriada; O trajeto realizado deve coincidir com o declarado na GT; A arma não pode estar acessível a quem conduz o veículo, devendo estar guardada em local separado. Esses cuidados são fundamentais não apenas para respeitar a legislação, mas também para garantir a segurança de todos os envolvidos no deslocamento. Penalidades por descumprimento das regras Transportar arma de forma irregular pode trazer sérias consequências. O CAC que não segue à risca os requisitos legais fica sujeito a: Apreensão do armamento e da munição; Suspensão ou cancelamento do CR, impedindo novas aquisições e o uso do acervo; Punições criminais, com base na Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), que prevê até 4 anos de prisão para quem for pego portando arma sem autorização adequada. Além disso, um erro no transporte pode comprometer toda a vida esportiva ou profissional de um atirador. Portanto, é essencial que cada deslocamento seja feito com o máximo de atenção às regras. Conclusão: leve a lei com você, junto da responsabilidade O transporte de armas não deve ser encarado como uma simples tarefa logística. Para os CACs, ele é parte integrante da prática do tiro, da caça legal e da conservação de acervos. Respeitar a legislação significa manter a integridade do esporte, a segurança da sociedade e o próprio direito de posse. Emitir a Guia de Tráfego corretamente, transportar as armas com os cuidados exigidos e manter toda a documentação em dia são atitudes que demonstram comprometimento com a legalidade e com a imagem do praticante responsável. Em tempos de regulamentações cada vez mais detalhadas, conhecer os seus deveres é a melhor forma de proteger seus direitos! Para saber mais sobre transporte de armas, acesse: https://areacac.com.br/guia-de-trafego-para-armas-de-fogo-cac/ https://www.gov.br/pt-br/servicos/emitir-guia-de-transito-para-o-transporte-de-arma-de-fogo
Carabinas de pressão: eficiência, segurança e praticidade no tiro esportivo
31 MAR 2025
O tiro esportivo oferece diversas possibilidades para quem deseja se iniciar na prática de maneira segura, eficiente e acessível. Entre essas opções, as carabinas de pressão se destacam como uma das mais populares, sendo amplamente utilizadas por atiradores iniciantes, praticantes recreativos e atletas em formação. Seu funcionamento simples, o custo reduzido e a menor exigência legal tornam essas armas ideais para quem busca treinar técnicas de disparo com controle, disciplina e foco. Ao contrário das armas de fogo convencionais, que dependem da combustão de pólvora, as carabinas de pressão operam com compressão de ar ou gás, o que proporciona disparos limpos, silenciosos e com recuo muito menor. Essa característica técnica favorece não apenas o aprendizado, mas também uma prática mais confortável e contínua. Entendendo o funcionamento das carabinas de pressão As carabinas de pressão funcionam por meio de um sistema pneumático ou mecânico que acumula energia — seja em uma mola, pistão ou câmara de ar comprimido — e a libera no momento em que o gatilho é acionado. Essa energia empurra o projétil, normalmente um chumbinho de pequeno calibre, em alta velocidade. Por serem armas longas, que se apoiam no ombro, as carabinas oferecem boa estabilidade e permitem ao praticante desenvolver fundamentos importantes do tiro, como visada correta, controle de respiração e postura firme. Os calibres mais utilizados são 4,5 mm, 5,5 mm e, para usuários mais experientes, o 6,35 mm, que proporciona maior impacto. Conheça os principais tipos de propulsão A diversidade de sistemas de propulsão é uma das grandes vantagens das carabinas de pressão. Cada tecnologia oferece uma experiência única e atende perfis distintos de usuários: 1. Mola helicoidal Esse é o sistema mais antigo e tradicional. Ao armar a carabina, o atirador comprime uma mola que, ao ser liberada, impulsiona o ar para o disparo. É uma solução simples e econômica, muito recomendada para quem está começando. Por outro lado, pode gerar vibrações e recuo que exigem mais controle do atirador para obter precisão. 2. Gás RAM (pistão nitrogênio) Substitui a mola convencional por um pistão com gás nitrogênio pressurizado. O resultado é um disparo mais suave, com menor vibração e maior vida útil do sistema. Esse modelo se tornou bastante popular entre praticantes intermediários e avançados por oferecer melhor desempenho e conforto. 3. CO2 Utiliza cilindros descartáveis de gás carbônico para impulsionar o projétil. É uma opção prática e leve, ideal para lazer e sessões de tiro recreativo. Não exige rearme a cada disparo, o que torna seu uso fluido. Porém, a autonomia depende do cilindro, e a potência costuma ser mais baixa. 4. PCP (Pre-Charged Pneumatic) É a tecnologia mais avançada entre as carabinas de pressão. Com um reservatório de ar comprimido recarregável, permite diversos disparos com altíssima precisão e praticamente sem recuo. Muito usada por atletas e em competições profissionais, a carabina PCP exige maior investimento inicial, além de equipamentos como bombas manuais ou compressores para recarga. O que diz a legislação brasileira? De acordo com o Decreto nº 11.615/2023, atualizado pelo Decreto nº 12.345/2024, as carabinas de pressão com calibre de até 6,35 mm são permitidas para uso recreativo e esportivo sem a necessidade de registro formal para posse. Isso significa que qualquer cidadão pode adquirir e utilizar esses modelos dentro da legalidade, desde que respeite as normas gerais de segurança e uso responsável. Modelos com calibres superiores ou modificações que aumentem sua potência são classificados como armas de uso restrito, exigindo autorização prévia. Para quem possui Certificado de Registro (CR) junto ao Exército e deseja competir oficialmente, é possível apostilar sua carabina e obter permissão para transporte e uso regularizado em eventos. Como escolher a carabina ideal A escolha da carabina de pressão ideal depende de alguns fatores principais: Objetivo de uso: Se o foco é diversão recreativa, modelos de CO2 são ótimos. Para treino técnico e precisão, o Gás RAM e o PCP se destacam. Nível de experiência: Iniciantes podem começar com modelos de mola, mais simples e baratos. Já atiradores experientes podem buscar PCPs por sua performance superior. Orçamento: Carabinas de mola e CO2 são mais acessíveis. Gás RAM tem preço intermediário, e as PCPs requerem investimento mais alto. Ergonomia e peso: Avaliar o conforto ao empunhar a arma é fundamental. Testar o modelo antes da compra pode ajudar a evitar incompatibilidades. Outros fatores importantes incluem a presença de travas de segurança, o tipo de sistema de mira (ótica ou aberta) e a qualidade do acabamento, que influencia na durabilidade da arma. Considerações finais A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), reforça que as carabinas de pressão representam uma excelente oportunidade para quem deseja entrar no mundo do tiro com responsabilidade e foco no aprendizado técnico. Com modelos adaptáveis a diferentes perfis de usuários e sem os entraves legais comuns às armas de fogo, elas oferecem uma experiência completa de tiro, unindo controle, precisão e segurança. Investir tempo em entender os diferentes modelos e respeitar as leis vigentes é o primeiro passo para praticar com tranquilidade. E o melhor: com prática regular, qualquer pessoa pode desenvolver grandes habilidades — desde a recreação até o alto nível competitivo. Para saber mais sobre carabinas de pressão, acesse: https://blog.lazereaventura.com.br/carabinas-de-pressao-custo-beneficio/
Onde os melhores disparam: as maiores competições globais de tiro esportivo
28 MAR 2025
Combinando técnica refinada, domínio mental e foco absoluto, o tiro esportivo é um dos esportes mais desafiadores do mundo. Sua história está entrelaçada com a dos próprios Jogos Olímpicos modernos, nos quais esteve presente desde a primeira edição, em 1896. De lá para cá, a modalidade se expandiu globalmente, ganhando espaço em grandes competições internacionais que reúnem os melhores atiradores do planeta. Sob a organização da International Shooting Sport Federation (ISSF), o esporte evoluiu em formato, regras e diversidade de provas. Hoje, o calendário internacional do tiro esportivo contempla eventos de altíssimo nível, tanto em categorias adultas quanto juniores, passando por torneios olímpicos, mundiais e regionais. A seguir, neste artigo da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), preparado especialmente para você, apresentamos os principais campeonatos que moldam o cenário competitivo global da modalidade. Jogos Olímpicos: tradição e excelência no esporte mundial Os Jogos Olímpicos são o ponto mais alto da carreira de qualquer atleta de tiro esportivo. O prestígio do evento, aliado à visibilidade global, torna a competição um marco na vida dos competidores. Desde sua estreia nos Jogos de Atenas em 1896, o tiro olímpico passou por diversas transformações até chegar ao formato atual, com 15 provas oficiais divididas entre pistola, rifle e tiro ao prato, com categorias masculinas, femininas e mistas. A preparação para os Jogos é intensa. Os atletas passam por um ciclo olímpico que envolve classificações em competições como a Copa do Mundo da ISSF e o Campeonato Mundial. As disputas olímpicas colocam frente a frente os melhores do mundo, oferecendo ao público provas de altíssimo nível técnico e emocional. Campeonato Mundial da ISSF: abrangência e diversidade de modalidades Organizado a cada quatro anos desde 1907, o Campeonato Mundial da ISSF é a competição mais completa do tiro esportivo. Se nas Olimpíadas há 15 provas, no Mundial esse número é bem maior, com espaço para modalidades não incluídas no programa olímpico. Entre elas estão: Rifle de 300m Pistola de 50m Alvo móvel (10m e 50m) Target Sprint, que mescla corrida e tiro de carabina Além da variedade de provas, o Campeonato Mundial se destaca por incluir categorias juniores, ampliando o campo de participação e revelando novos talentos. Em 2025, a competição será dividida entre duas sedes: Malakasa (Grécia), que receberá as disputas de espingarda pela primeira vez, e Cairo (Egito), responsável pelas provas de rifle e pistola — cidade que já sediou o evento com sucesso em 2022. Copa do Mundo da ISSF: o circuito da elite A ISSF World Cup é uma série de eventos disputados anualmente em diferentes países. Funciona como o principal circuito de alto rendimento fora das Olimpíadas e do Mundial, sendo essencial para a pontuação no ranking internacional e para a preparação dos atletas ao longo da temporada. Em 2025, as etapas confirmadas da Copa do Mundo abrangem cidades como: Buenos Aires (Argentina) Lima (Peru) Munique (Alemanha) Ningbo (China) Já as etapas especializadas em Shotgun (espingarda) ocorrerão em Nicósia (Chipre) e Lonato del Garda (Itália) — dois destinos tradicionais que já sediaram grandes campeonatos anteriormente. Ao final da temporada, os melhores classificados disputam a cobiçada Final da Copa do Mundo da ISSF, que reúne apenas os atiradores de maior destaque. A edição de 2025 ainda aguarda definição de data e local, mas promete repetir o alto nível técnico das últimas edições. Campeonatos regionais: Europa e Ásia em destaque As competições continentais também têm papel central na estrutura do tiro esportivo. Elas oferecem oportunidades de classificação para eventos maiores e fomentam o desenvolvimento do esporte em diferentes partes do mundo. Entre as mais importantes estão: Campeonato Europeu de Tiro Esportivo, que ocorrerá em Chateauroux (França), entre julho e agosto de 2025, com provas como rifle de 300m, pistola de 50m e tiro ao prato. Campeonato Asiático de Tiro Esportivo, previsto para agosto de 2025, em Shymkent (Cazaquistão), reunindo os principais nomes do continente asiático. Esses campeonatos também servem como plataforma de lançamento para jovens talentos e fortalecem a competitividade entre as federações regionais. Copa do Mundo Júnior da ISSF: a próxima geração em foco A ISSF Junior World Cup é o espaço onde nascem os campeões de amanhã. A competição, exclusiva para atletas juniores, oferece ambiente internacional e experiência competitiva de alto nível, moldando os futuros representantes da modalidade. Em 2025, o evento será realizado em Suhl, Alemanha, entre 19 e 27 de maio. Jovens de todo o mundo participarão em diversas categorias, utilizando o mesmo formato técnico das disputas adultas. Essa experiência precoce é essencial para a transição bem-sucedida dos atletas para os maiores torneios do circuito profissional. Novas experiências no tiro: Grand Prix e Target Sprint A ISSF também organiza competições alternativas para manter o dinamismo do esporte e atrair novos públicos. Uma dessas iniciativas é o ISSF Grand Prix, com provas específicas de carabina e pistola de ar (10 metros), utilizadas frequentemente como preparação ou vitrine para novos atletas. Outra novidade interessante é o Target Sprint, criado em 2013, que mistura corrida e tiro de carabina de pressão. Essa modalidade híbrida introduz um componente de resistência física à já exigente prática do tiro esportivo, promovendo desafios novos e aumentando o apelo da modalidade. Por que as competições internacionais são essenciais? As disputas internacionais não servem apenas para coroar campeões. Elas desempenham funções estratégicas fundamentais para o crescimento do tiro esportivo: Elevam o padrão técnico global Revelam novos atletas de forma estruturada Ampliam o público e a popularidade do esporte Estimulam investimentos em infraestrutura e tecnologia Fortalecem a atuação das federações nacionais A existência de um circuito internacional bem definido é o que sustenta a evolução constante da modalidade, tornando o tiro esportivo mais acessível e profissional em todo o mundo. Conclusão O tiro esportivo é uma modalidade que combina tradição, precisão e evolução constante. Seu calendário internacional é repleto de eventos que movimentam atletas, federações e fãs ao redor do planeta. Com Olimpíadas, Campeonato Mundial, Copas, campeonatos continentais e torneios voltados para jovens promessas, o esporte vive um momento vibrante e promissor. Para quem acompanha o cenário ou sonha em competir, 2025 será um ano de grandes desafios, oportunidades e emoção nas linhas de tiro do mundo todo. O futuro do tiro esportivo se constrói a cada disparo — e as competições internacionais são a trilha onde as maiores histórias continuam a ser escritas. Para saber mais sobre competições internacionais de tiro esportivo, acesse: https://www.cbte.org.br/calendario/2025/?area=&tipo=&ranking= https://www-issf--sports-org.translate.goog/news/4530?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=sge&_x_tr_hist=true
Elas no alvo: a jornada das mulheres no tiro esportivo
26 MAR 2025
Durante muito tempo, o universo do tiro esportivo foi quase que exclusivamente masculino. No entanto, essa realidade vem mudando de forma consistente. Cada vez mais mulheres têm buscado e conquistado espaço nas linhas de tiro, participando de competições, quebrando paradigmas e demonstrando que talento, disciplina e precisão não conhecem gênero. O crescimento da presença feminina nessa modalidade não é recente, mas reflete uma longa caminhada repleta de desafios e avanços. O que antes era um ambiente predominantemente fechado, hoje se abre a uma nova geração de atletas determinadas a transformar o esporte — e o olhar da sociedade sobre ele. Conheça mais sobre o passado e o presente da participação das mulheres no tiro esportivo, neste artigo da loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Depois, aproveite e venha conhecer nossos produtos! Do pioneirismo à igualdade: como tudo começou O tiro esportivo surgiu a partir do desenvolvimento de armas de fogo para fins militares, e rapidamente se consolidou como uma prática competitiva. Foi incluído nos primeiros Jogos Olímpicos modernos, em Atenas, no ano de 1896. Contudo, naquela época, apenas homens podiam competir. As mulheres só foram autorizadas a participar 72 anos depois, nos Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968 — ainda disputando provas mistas, lado a lado com os homens. A primeira grande virada ocorreu em 1984, em Los Angeles, quando o Comitê Olímpico Internacional criou categorias exclusivamente femininas no tiro esportivo. Essa decisão marcou um passo decisivo em direção à equidade e permitiu o surgimento de uma base sólida de atletas mulheres, com maior visibilidade e representatividade. Entre os nomes mais importantes dessa transição está Margaret Murdock, primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica na modalidade, em Montreal-1976, competindo com homens. Seu desempenho histórico se tornou símbolo de superação e inspiração para gerações futuras. Hoje, os Jogos Olímpicos contam com 15 provas de tiro esportivo, sendo nove masculinas, seis femininas e ainda modalidades mistas, reforçando o compromisso com a inclusão. A força feminina cresce nas competições O número de mulheres envolvidas com o tiro esportivo não para de crescer — e o Brasil acompanha essa tendência. Os clubes de tiro vêm registrando um aumento expressivo de praticantes do sexo feminino, e o reflexo disso já pode ser observado nas grandes competições. Um exemplo é a Liga Nacional dos Atiradores Desportivos (LINADE), que hoje conta com mais de cinco mil mulheres cadastradas. Em eventos como a Copa Brasil e o Campeonato Nacional de Tiro Desportivo, realizados em 2025, mais de 600 atletas mulheres competiram ativamente, mostrando protagonismo e consolidando sua presença no cenário nacional. Esse movimento tem sido acompanhado pela indústria de armamentos e acessórios, que passou a desenvolver equipamentos com design ergonômico voltado ao público feminino, levando em conta características como tamanho das mãos, envergadura e conforto no manuseio. Características que favorecem a performance feminina Além da técnica e dedicação que o esporte exige, estudos e observações de desempenho indicam que muitas mulheres apresentam habilidades naturais que se destacam em provas de tiro: Maior controle emocional: O autocontrole é essencial para lidar com a pressão das competições, e muitas mulheres demonstram mais equilíbrio sob situações de estresse. Concentração e foco: O tiro exige atenção plena aos mínimos detalhes, algo em que as mulheres muitas vezes se sobressaem. Controle corporal e postura refinada: Provas que envolvem carabinas e pistolas dependem de precisão postural, algo que pode ser favorecido por uma maior consciência corporal feminina. Esses diferenciais têm se traduzido em conquistas. No cenário nacional, nomes como Ana Luiza Ferrão, que conquistou a primeira medalha de ouro feminina no tiro esportivo nos Jogos Pan-Americanos de 2011, e Rosane Ewald, que representou o Brasil em competições internacionais, são exemplos de excelência e inspiração. O cenário no Brasil: esporte, lazer e empoderamento O tiro esportivo no Brasil tem se transformado em uma opção não apenas competitiva, mas também de lazer e desenvolvimento pessoal para as mulheres. Mais do que um esporte técnico, ele se torna uma ferramenta de autoconhecimento, disciplina e superação. Muitas mulheres relatam que, ao ingressarem no tiro esportivo, encontraram uma forma de desenvolver concentração, autoconfiança e equilíbrio emocional. Além disso, o ambiente dos clubes — antes visto como masculinizado — vem se tornando mais acolhedor, com mais instrutoras, lideranças femininas e eventos voltados ao público feminino. Barreiras que ainda existem — e como superá-las Apesar dos avanços, o preconceito ainda é um obstáculo real. Algumas mulheres enfrentam resistência em ambientes mais conservadores, onde o papel feminino ainda é limitado por estereótipos. No entanto, o crescimento da prática entre as mulheres e sua visibilidade nas competições tem sido fundamental para mudar essa realidade. Com o aumento da participação feminina, muitas já ocupam posições de destaque não apenas como atletas, mas também como treinadoras, árbitras, organizadoras de eventos e representantes de federações, contribuindo para um ecossistema mais plural e acessível. A expectativa é que, com o tempo, a igualdade de oportunidades se fortaleça ainda mais, ampliando o número de mulheres praticando, liderando e vencendo dentro do esporte. O futuro é delas O protagonismo feminino no tiro esportivo veio para ficar. A cada competição, cresce o número de mulheres que mostram talento, foco e precisão dignos de medalha. O esporte, antes restrito, se transforma em espaço de expressão, inclusão e empoderamento feminino. O tiro esportivo, além de exigir disciplina e técnica, também simboliza a superação de barreiras — e as mulheres têm mostrado que sabem enfrentar esse desafio com excelência. Para saber mais sobre mulheres no tiro esportivo, acesse: https://www.linade.com.br/mulheres-no-tiro-esportivo-um-exemplo-de-superacao-e-determinacao/
Equipamentos que fazem a diferença no tiro esportivo; veja lista
24 MAR 2025
O tiro esportivo vai além de mira afiada e técnica refinada. Para que a prática seja eficiente e segura, o uso de acessórios certos é indispensável. Equipamentos adequados não apenas potencializam o desempenho, como também asseguram conforto, proteção e conservação do material. De proteções auditivas a sistemas de apoio para tiros precisos, cada item tem sua função estratégica na rotina do atirador. Conhecer esses acessórios é o primeiro passo para evoluir com responsabilidade no esporte. Óculos e abafadores: proteção indispensável Independentemente do nível de experiência, a segurança é prioridade absoluta no tiro esportivo. Os óculos de proteção são essenciais para preservar a visão contra resíduos de pólvora, fragmentos e até impactos mais severos. Os modelos de policarbonato de alta resistência são os mais indicados, pois aliam durabilidade e eficiência contra impactos. Além da proteção ocular, a proteção auditiva é igualmente importante. O ruído de disparos pode ultrapassar níveis seguros, causando danos auditivos irreversíveis. Por isso, o uso de abafadores de ouvido ou protetores auriculares é obrigatório, garantindo conforto auditivo durante treinos e competições. Transporte e guarda de armas: segurança fora das pistas Transportar e armazenar armas exige responsabilidade e os acessórios corretos fazem toda a diferença nesse aspecto. Malas rígidas ou bolsas acolchoadas não só facilitam o transporte como protegem o armamento de choques, poeira e umidade. Já em casa, é fundamental que o armamento fique em local seguro. Armários ou cofres específicos para armas de fogo são recomendados, garantindo segurança, organização e o cumprimento das normas legais vigentes sobre posse e armazenamento. Manutenção e limpeza: eficiência em cada disparo O desempenho da arma está diretamente ligado à sua conservação. Por isso, o uso de kits de limpeza é imprescindível. Esses conjuntos normalmente incluem hastes, escovas, flanelas e óleos lubrificantes, itens que removem resíduos e garantem o bom funcionamento das peças móveis. Armas sujas tendem a perder precisão e podem apresentar falhas no disparo. Com isso, a limpeza periódica se torna uma prática essencial para garantir a segurança e preservar a vida útil do equipamento. Acessórios de precisão: aliados da pontaria Para alcançar maior exatidão nos disparos, muitos atiradores recorrem a acessórios de precisão. Miras ópticas, lunetas e red dots são opções que auxiliam na visada, especialmente em longas distâncias ou condições adversas. Modelos ajustáveis permitem a correção de fatores como vento e distância, oferecendo maior controle sobre o ponto de impacto. Outros itens como bipés, almofadas de apoio e sacos de areia são utilizados para estabilizar a arma, especialmente em modalidades de tiro de precisão, reduzindo o movimento involuntário e melhorando a consistência dos tiros. Alvos e sistemas de análise: treino com feedback Não há progresso no tiro esportivo sem prática regular. E para isso, os alvos corretos fazem toda a diferença. Desde os modelos mais simples, impressos em papel, até os sistemas eletrônicos que identificam com precisão o ponto de impacto, cada tipo oferece uma forma de evoluir na técnica. Para ambientes fechados ou clubes de tiro, alvos reutilizáveis são opções práticas e econômicas. Já os sistemas automatizados são ideais para quem deseja um feedback detalhado, com dados sobre agrupamento, precisão e evolução. Vestuário técnico e cintos táticos: conforto e agilidade A performance do atirador também está ligada ao que ele veste. Roupas que permitem liberdade de movimento, sem atrapalhar a postura ou gerar desconforto, são ideais. Além disso, luvas específicas oferecem melhor aderência e controle da arma, melhorando a sensibilidade no acionamento do gatilho. Para modalidades dinâmicas, como o tiro prático (IPSC), acessórios como coldres ajustáveis, porta-carregadores e cintos táticos são indispensáveis. Eles agilizam a movimentação, melhoram a organização do equipamento e contribuem para um desempenho mais fluido nas pistas. Considerações finais Cada detalhe conta no tiro esportivo — e os acessórios são parte vital desse processo. Itens de proteção, limpeza, transporte, precisão e vestuário não apenas facilitam a prática, mas elevam o padrão de segurança e profissionalismo. Investir em bons acessórios significa valorizar o esporte, respeitar as normas e buscar constante evolução. Independentemente da modalidade praticada, escolher os equipamentos certos é um passo decisivo rumo a um desempenho superior e uma prática segura e prazerosa do tiro esportivo. Aproveite a oportunidade e venha conhecer os produtos da loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Para saber mais sobre acessórios essenciais para a prática do tiro esportivo, acesse: https://blog.invictus.com.br/equipamentos-para-clube-de-tiro-um-guia-completo/ https://tacticalplace.com.br/blogs/informacoes-relevantes/conheca-os-equipamentos-necesarios-para-a-pratica-de-tiro-esportivo
Dicas práticas para limpeza e armazenamento seguro de armas de fogo
21 MAR 2025
Manter uma arma de fogo em boas condições é fundamental para garantir seu desempenho, segurança e longevidade. A manutenção regular não apenas preserva a eficiência do armamento, como também permite identificar desgastes e prevenir falhas que podem comprometer o funcionamento e a segurança do usuário. Este guia da loja Coronel Armas, de Campinas (SP), feito especialmente para você, detalha os principais cuidados para a limpeza e conservação da sua arma, desde a desmontagem até a correta aplicação de lubrificantes. Por que a manutenção é crucial? Negligenciar a manutenção pode tornar uma arma menos confiável, aumentando o risco de falhas no disparo ou até travamento dos mecanismos. Além disso, a exposição contínua a resíduos de pólvora e umidade pode acelerar o desgaste das peças internas. A limpeza periódica evita esses problemas e garante que a arma esteja sempre pronta para uso, proporcionando precisão e confiabilidade. Passo a passo para uma limpeza eficiente 1. Segurança em primeiro lugar Antes de qualquer procedimento, certifique-se de que a arma está descarregada. Retire o carregador, esvazie a câmara e faça uma inspeção visual e física para evitar acidentes. 2. Desmontagem correta A maioria das armas modernas permite desmontagem simples sem necessidade de ferramentas especializadas. Consulte o manual do fabricante para desmontá-la corretamente e evitar danos aos componentes. 3. Remoção de resíduos A limpeza deve ser feita regularmente para eliminar resíduos de pólvora, poeira e umidade acumulados. Utilize escovas apropriadas ao calibre da arma e produtos específicos para evitar o desgaste prematuro das peças. 4. Aplicação de solventes e lubrificantes Solventes ajudam a dissolver resíduos de pólvora e metais acumulados. Após a aplicação, remova o excesso e aplique uma fina camada de óleo lubrificante nas partes móveis para reduzir o atrito e prevenir corrosão. 5. Montagem e teste de funcionamento Após a limpeza, remonte a arma conforme a sequência correta. Faça testes de funcionamento para garantir que todos os mecanismos estejam operando perfeitamente. Dicas extras para conservação Evite excesso de lubrificante: O acúmulo pode atrair sujeira e comprometer o funcionamento da arma. Armazene corretamente: A umidade pode acelerar a corrosão. Utilize dessecantes ou sílica no local de armazenamento para proteger o armamento. Inspeções regulares: Mesmo que a arma não seja utilizada com frequência, é recomendável realizar limpezas periódicas para evitar problemas futuros. Com que frequência realizar a manutenção? A periodicidade da manutenção depende do uso da arma: Uso frequente: Armas disparadas regularmente devem ser limpas após cada sessão de tiro para evitar o acúmulo de resíduos. Uso esporádico: Para armas armazenadas por longos períodos, recomenda-se inspeções e limpezas a cada dois meses para prevenir corrosão. Conclusão A manutenção de armas de fogo não é apenas uma questão de conservação, mas também de segurança. Limpar, lubrificar e armazenar corretamente o armamento garante seu bom funcionamento e longevidade. Adotar esses cuidados reforça a responsabilidade do proprietário e assegura que a arma esteja sempre em perfeitas condições, seja para tiro esportivo, defesa pessoal ou uso profissional. Para saber mais sobre manutenção e limpeza adequada de armas, acesse: https://infoarmas.com.br/boas-praticas-na-manutencao-da-arma-de-fogo/ https://wtm.inf.br/armas-de-fogo/como-voce-cuida-da-sua-arma/
Armazenamento seguro de armas: conheça as exigências e os melhores métodos
19 MAR 2025
A posse de uma arma de fogo exige responsabilidade, e um dos aspectos mais críticos dessa responsabilidade é a forma como o armamento é armazenado. Mais do que uma medida de precaução, guardar uma arma corretamente protege vidas, evita acessos indevidos e reduz significativamente o risco de acidentes. Além disso, o armazenamento seguro está previsto na legislação brasileira, sendo um requisito obrigatório para proprietários e membros da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores). Este guia produzido pela loja Coronel Armas, de Campinas (SP), especialmente para você, apresenta as melhores práticas para a guarda segura de armas, garantindo proteção, durabilidade e conformidade legal. Por que a guarda segura de armas é essencial? A forma como uma arma é armazenada impacta diretamente a segurança de sua residência e de todos que convivem no ambiente. Um armamento mal guardado pode ser acessado por crianças, curiosos ou até mesmo criminosos, resultando em possíveis acidentes ou uso indevido. Além da questão de segurança, o armazenamento adequado também previne danos ao equipamento. Armas expostas à umidade e poeira podem sofrer corrosão, prejudicando sua funcionalidade e reduzindo sua vida útil. Boas práticas para armazenar armas com segurança 1. Escolha um local adequado e discreto O primeiro passo para garantir um armazenamento seguro é definir um local apropriado. Esse espaço deve ser de difícil acesso para crianças e pessoas não autorizadas. Além disso, é essencial que seja um ambiente seco e protegido contra mudanças bruscas de temperatura, pois a umidade pode comprometer o funcionamento do armamento. 2. Invista em cofres de segurança Os cofres para armas são a melhor solução para protegê-las contra acessos não autorizados e furtos. Existem diversos modelos no mercado, desde versões com fechadura mecânica até cofres com senha digital ou biometria. Características recomendadas para um bom cofre de armas: Construção robusta, preferencialmente em aço reforçado; Tamanho compatível com o número de armas e acessórios armazenados; Sistema de travamento eletrônico ou biométrico; Vedação contra umidade para evitar corrosão; Fixação no solo ou na parede para dificultar remoção forçada. 3. Guarde a munição separadamente Um dos erros mais comuns é armazenar a arma já carregada. Para garantir segurança máxima, o ideal é manter munições em um compartimento separado, de preferência dentro de outro cofre ou caixa de segurança específica. Dessa forma, além de reduzir riscos de acidentes, dificulta-se o uso da arma por terceiros sem autorização. 4. Aumente a segurança com medidas complementares Além do cofre, algumas soluções extras ajudam a reforçar a proteção do armamento: Travas de gatilho: Bloqueiam o acionamento do mecanismo, impedindo disparos acidentais. Sistemas de segurança: Alarmes e câmeras podem ser instalados no local de armazenamento para evitar acessos não autorizados. Cases de transporte: Maletas rígidas protegem a arma durante deslocamentos, garantindo segurança e discrição. Legislação brasileira sobre armazenamento de armas A legislação vigente no Brasil determina regras específicas para a guarda de armas, especialmente para integrantes da categoria CAC. Conforme a Portaria nº 166/2023 do Exército Brasileiro, as principais exigências incluem: Armas devem ser armazenadas desmuniciadas e guardadas em cofres metálicos reforçados; O local de armazenamento deve ser construído em alvenaria, garantindo resistência a arrombamentos; Os cofres devem contar com trancas reforçadas e sistemas de fixação ao solo ou à parede. O descumprimento dessas normas pode resultar em apreensão do armamento e até na perda do direito de posse. Conclusão O armazenamento seguro de armas é um compromisso inegociável para qualquer proprietário. Além de ser uma exigência legal, trata-se de um fator essencial para proteger sua família, evitar acidentes e prevenir roubos. Investir em um cofre adequado, armazenar munições separadamente e adotar medidas extras de segurança são práticas fundamentais para garantir um ambiente seguro. Além disso, conscientizar os familiares sobre os riscos das armas de fogo e seguir as regulamentações vigentes são passos indispensáveis para um uso responsável e legal do armamento. Para saber mais sobre guarda e armazenamento seguro de armas, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-guardar-as-armas-de-maneira-segura-em-casa https://www.casadocofre.com/6-dicas-para-guardar-seu-armamento-de-forma-adequada-e-segura/
Caça no Brasil: o que é permitido e como funciona a legislação
17 MAR 2025
A caça no Brasil é um tema que envolve questões ambientais, legais e socioeconômicas. Rigorosamente controlada, sua prática é restrita a situações específicas, como o controle de espécies invasoras e a subsistência em regiões rurais. Este artigo produzido pela loja Coronel Armas, de Campinas (SP), explora os principais aspectos da legislação vigente, os critérios para obtenção de autorizações e as recentes mudanças que impactam a atividade. Legislação da caça no Brasil A legislação brasileira proíbe a caça comercial e esportiva, permitindo apenas duas modalidades sob regulamentação específica: Caça excepcional: Autorizada para controle de espécies invasoras que ameacem o meio ambiente e a produção agropecuária. Caça de subsistência: Permitida para moradores de regiões rurais que dependem da atividade para sua alimentação. Ambas exigem autorização de órgãos competentes, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Comando do Exército. Caça excepcional e controle de espécies invasoras A caça excepcional é permitida exclusivamente para o controle de espécies invasoras, sendo o javali-europeu (“Sus scrofa”) o principal alvo da regulamentação. Essa espécie, considerada um dos maiores problemas ambientais e agropecuários do país, causa prejuízos significativos ao destruir lavouras, atacar rebanhos e competir com fauna nativa. De acordo com o artigo 39 do Decreto nº 11.615/2023, para obter autorização de caça excepcional, são necessários: Documento do Ibama comprovando a necessidade do controle da espécie; Definição do perímetro autorizado para a caça; Autorização formal dos proprietários das terras onde ocorrerá a atividade; Registro no Exército para a prática de caça excepcional; Limitação de até seis armas por caçador, sendo duas de uso restrito, e aquisição de no máximo 500 munições por ano para cada arma. O descumprimento das regras pode resultar na revogação da autorização e aplicação de sanções legais. Caça de subsistência A caça de subsistência é um direito exclusivo de moradores de regiões rurais que utilizam a prática para suprir sua alimentação. Conforme o artigo 40 do Decreto nº 11.615/2023, os requisitos para obtenção da autorização incluem: Idade mínima de 25 anos; Residência comprovada em área rural; Ausência de antecedentes criminais. Os caçadores devem utilizar apenas armas de tiro simples, com alma lisa e calibre igual ou inferior a 16. O uso para qualquer outra finalidade é considerado crime, conforme o Estatuto do Desarmamento. Mudanças recentes na regulamentação da caça de javali A caça ao javali passou por mudanças significativas em 2023, após a suspensão temporária das autorizações pelo Ibama. Essa decisão gerou impactos negativos para produtores rurais, que relataram perdas substanciais devido à proliferação da espécie. Com a retomada da autorização, novas exigências foram estabelecidas, incluindo: Autorização por escrito dos proprietários das terras, registrada em cartório; Cadastro Ambiental Rural (CAR) da propriedade onde a caça será realizada; Certificação sanitária de cães utilizados na atividade, com vacinação em dia; Redução do prazo de validade do registro de caçadores de 10 para três anos. Impactos ambientais e agropecuários da caça regulamentada A proibição irrestrita da caça visa proteger a biodiversidade, mas, ao mesmo tempo, o controle populacional de espécies invasoras é essencial para evitar danos ambientais e econômicos. No caso dos javalis, a ausência de predadores naturais faz com que sua população aumente rapidamente, colocando em risco lavouras e ecossistemas. Estudos apontam que sem um controle adequado, os prejuízos econômicos podem se multiplicar, comprometendo a produção agrícola e pecuária. Considerações finais A regulamentação da caça no Brasil busca equilibrar segurança, conservação ambiental e necessidades econômicas. A autorização para caça excepcional e de subsistência segue regras estritas e continua sendo um tema de debate entre ambientalistas, produtores rurais e órgãos governamentais. Com a retomada do controle do javali e outras espécies invasoras, espera-se reduzir os prejuízos causados à agricultura e ao meio ambiente. No entanto, a burocracia e as restrições impostas continuam sendo desafios para caçadores e proprietários rurais. O monitoramento contínuo das políticas e sua adequação à realidade do campo serão fundamentais para garantir a eficiência das medidas adotadas. Para saber mais sobre caça no Brasil, acesse: https://advambiental.com.br/artigo/caca-e-manejo-de-javali-javaporco/ https://legalmentearmado.com.br/blog/principais-duvidas-sobre-a-caca-de-javali
Guia completo dos calibres de munição: conheça e entenda as diferenças
14 MAR 2025
Quando falamos sobre armas de fogo, um dos conceitos mais essenciais é o de calibre da munição. Esse termo, muitas vezes mal compreendido, refere-se ao diâmetro interno do cano da arma e, consequentemente, ao diâmetro do projétil que será disparado. Compreender os diferentes tipos de calibres é fundamental para atiradores esportivos, caçadores e profissionais da área de segurança, pois influencia diretamente na precisão, na potência e no recuo da arma. Abaixo, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), te ajuda a entender melhor sobre o assunto. O que é calibre? O calibre de uma arma é a medida do diâmetro do cano e pode ser expresso tanto em polegadas quanto em milímetros, dependendo do sistema adotado pelo fabricante. De forma geral, quanto maior o calibre, maior a energia e o impacto do projétil ao atingir um alvo. No entanto, calibres maiores também tendem a gerar maior recuo e menor capacidade de munição no carregador. Calibre real x calibre nominal Para entender os diferentes tipos de calibres, é preciso diferenciar dois conceitos importantes: Calibre real: Refere-se à medida exata do diâmetro do cano da arma, podendo ser aferido com um paquímetro. Essa medição pode variar conforme o local de aferição, entre os cheios ou fundos do raiamento do cano. Calibre nominal: É a denominação padrão utilizada pelos fabricantes para classificar as munições, podendo incluir números e siglas definidas por instituições como a SAAMI (Sports Arms and Ammunition Manufacturers' Institute). Sistemas de medida dos calibres Os calibres nominais seguem três sistemas principais: Sistema métrico: Utilizado na Europa e no Brasil, expressa o calibre em milímetros, como 9mm Luger (9x19mm) e 5,56x45mm. Sistema inglês: Usa frações de polegada, como .375 Holland & Holland Magnum e .454 Casull. Sistema americano: Emprega centésimos de polegada, como .45 ACP, .40 S&W e .38 Special. Famílias de calibres Os calibres fazem parte de famílias, agrupadas conforme seu diâmetro real. Isso significa que diferentes munições podem compartilhar o mesmo calibre real, mas variam em comprimento do estojo, carga de pólvora e pressão. Alguns exemplos de famílias de calibres incluem: Família .22 (5,5mm): Inclui munições como .22 Short, .22 Long Rifle (LR), .22 Magnum e .22 Hornet, amplamente utilizadas para tiro esportivo e controle de pragas. Família .30 (7,62mm): Abrange calibres como .30 Carbine, 7,62x39mm, 7,62x51mm (conhecido como .308 Winchester) e .30-06 Springfield, usados em fuzis militares e de caça. Família .38 (9mm): Inclui calibres como .38 Special, .357 Magnum, 9mm Parabellum (9x19mm) e .357 SIG, bastante empregados em pistolas e revólveres. Família .50 (12,7mm): Destacam-se o .50 Action Express (AE), usado na pistola Desert Eagle, e o .50 BMG, utilizado em metralhadoras pesadas e rifles de alta potência. Influência do calibre no desempenho da arma O calibre tem impacto direto em diversos aspectos do desempenho da arma: Potência: Quanto maior o calibre, maior a energia do disparo. Munições como .50 BMG são extremamente poderosas, enquanto .22 LR tem baixa energia e é usado para prática de tiro e treinamento. Recuo: Armas de calibre maior tendem a ter mais recuo, tornando o disparo mais difícil para atiradores iniciantes. Precisão: Munições menores, como o 5,56x45mm, costumam oferecer melhor precisão a longas distâncias. Capacidade do carregador: Armas que utilizam munições menores podem comportar mais projéteis em seus carregadores. Calibres de munição restritos no Brasil No Brasil, a legislação determina que certos calibres de munição sejam de uso restrito, acessíveis apenas a forças de segurança e, em casos específicos, a atiradores desportivos e caçadores registrados. A restrição é baseada na energia cinética do disparo e no potencial destrutivo da munição. Entre os calibres restritos para armas de porte, destacam-se aqueles cuja munição gera energia superior a 407 joules, como 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Já para armas longas, a restrição se aplica a calibres que ultrapassam 1.620 joules, como .308 Winchester e .223 Remington. Além disso, munições perfurantes, incendiárias, explosivas e cartuchos de espingardas superiores a 12 GA ou semiautomáticas também são consideradas de uso restrito. O acesso a esses calibres exige autorização do Exército e cumprimento de requisitos técnicos e burocráticos. Considerações finais A escolha do calibre deve considerar o propósito de uso da arma, seja para defesa pessoal, tiro esportivo, caça ou uso profissional. Compreender os diferentes tipos de calibres é essencial para garantir segurança, eficiência e legalidade no uso de armas de fogo. Independentemente do calibre escolhido, é fundamental respeitar as normas vigentes e buscar treinamento adequado para um manuseio seguro e responsável da arma, conclui a loja Coronel Armas. Para saber mais sobre calibres de munição, acesse: https://infoarmas.com.br/entendendo-as-familias-de-calibres/ https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos#:~:text=Segundo%20o%20que%20determina%20o,classificados%20como%20de%20uso%20restrito
Os melhores canais de tiro esportivo para aprender e se aperfeiçoar
12 MAR 2025
O tiro esportivo tem conquistado um espaço significativo na internet, especialmente no YouTube e redes sociais, onde instrutores, especialistas e entusiastas compartilham suas experiências e conhecimentos sobre o esporte. Com o aumento do interesse pelo tiro esportivo, esses canais se tornaram referências essenciais para quem deseja aprimorar suas habilidades, conhecer novas técnicas de disparo, aprender sobre regulamentações ou simplesmente se manter atualizado sobre lançamentos e novidades do setor. Seja você um iniciante que busca informações básicas ou um atirador experiente em busca de técnicas avançadas, há uma vasta gama de criadores de conteúdo especializados no Brasil. A seguir, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), destaca alguns dos canais mais relevantes para acompanhar. Samuel Cout – conteúdo técnico e independente O canal Samuel Cout é um dos mais populares do Brasil no segmento de armas e tiro esportivo, contando com mais de 1,58 milhão de inscritos e 430 milhões de visualizações. O diferencial do canal está em seu conteúdo imparcial e altamente técnico, trazendo testes detalhados de armas, avaliações de equipamentos e discussões sobre legislação. Samuel se destaca por não aceitar patrocínios de marcas do setor, garantindo análises independentes e confiáveis para quem deseja informações precisas sobre armamentos. YouTube: Samuel Cout Instagram: @cout.samuel Diário do Atirador – um canal para atiradores, feito por atiradores Criado por Thyago Almeida, um dos maiores instrutores de tiro do Brasil, o Diário do Atirador se consolidou como um dos principais canais do país sobre armamento civil, defesa pessoal e tiro esportivo. Com 471 mil inscritos e mais de 55 milhões de visualizações, o canal se destaca pelo formato dinâmico, com vídeos semanais e lives interativas todas as segundas-feiras às 21h. Thyago compartilha sua experiência como atirador e campeão de competições, tornando o conteúdo útil tanto para novatos quanto para veteranos no esporte. YouTube: Diário do Atirador Instagram: @diariodoatirador Site Oficial: diariodoatirador.com.br Papo de Atirador – informação e entretenimento no mundo das armas Para quem busca um conteúdo descontraído, mas informativo, o Papo de Atirador, criado por Eduardo Azeredo, é uma excelente opção. Com 151 mil inscritos e mais de 14 milhões de visualizações, o canal oferece uma abordagem mais ampla, abordando desde tiro esportivo e defensivo até armas de pressão e airsoft. Os vídeos incluem testes de equipamentos, análises detalhadas e curiosidades sobre o universo das armas, tudo apresentado de forma leve e acessível. YouTube: Papo de Atirador Instagram: @papodeatirador Site Oficial: papodeatirador.com Charles Dias Tiro de Pressão – especialista no tiro com pressão Focado exclusivamente no segmento de carabinas e pistolas de pressão, o canal Charles Dias Tiro de Pressão é um dos mais especializados do Brasil. Com 124 mil inscritos e mais de 23 milhões de visualizações, o canal oferece conteúdo técnico sobre diferentes modelos de armas de pressão, manutenção de equipamentos e técnicas para melhorar a precisão dos disparos. Se você deseja se aprofundar nesse segmento, este é o canal certo para acompanhar. YouTube: Charles Dias Tiro de Pressão Família Saldanha – o melhor do Tiro Prático (IPSC) Para quem busca um canal voltado ao Tiro Prático, oficialmente conhecido como IPSC (International Practical Shooting Confederation), a Família Saldanha é uma das principais referências. Com 37,2 mil inscritos, o canal acompanha de perto essa modalidade dinâmica do tiro esportivo, que exige velocidade, precisão e estratégia. Criado por Roberto Saldanha e Jaime Saldanha Jr., o canal explora técnicas avançadas, regulamentos de competições e treinos especializados, sendo um verdadeiro guia para atletas do IPSC e interessados na prática. YouTube: Família Saldanha Instagram: @jaime_saldanhajr Brothers in Arms Brasil – o tiro de precisão em detalhes O canal Brothers in Arms Brasil é dedicado ao tiro de precisão a longa distância, trazendo um conteúdo altamente técnico e especializado. Apresentado pelos instrutores Ricardo Caritá e Luiz Gonzaga, que possuem mais de 10 anos de experiência, o canal foca em testes de fuzis, análises de equipamentos e técnicas avançadas de disparo. Apesar de ter apenas 5,3 mil inscritos, a qualidade do conteúdo é excepcional, sendo uma referência para quem deseja se aprofundar no universo do tiro de precisão. YouTube: Brothers in Arms Brasil Instagram: @brothersinarmsbr Site Oficial: brothersinarmsbrasil.com.br Conclusão O tiro esportivo está cada vez mais presente no ambiente digital, e os canais especializados são fundamentais para quem deseja aprender e se manter atualizado. Desde conteúdos técnicos e imparciais até vídeos mais didáticos e descontraídos, há opções para todos os perfis de atiradores. Seguir esses canais pode ser um grande diferencial para quem quer melhorar a performance, conhecer novas técnicas e se aprofundar no esporte. Se você ainda não acompanha esses criadores de conteúdo, essa é a oportunidade de explorar o universo do tiro esportivo com fontes confiáveis e de qualidade. Escolha os canais que mais combinam com seu perfil e amplie seus conhecimentos no mundo do tiro esportivo!
Modalidades do tiro esportivo: conheça as categorias e regras
10 MAR 2025
O tiro esportivo é um dos esportes mais técnicos do mundo, combinando precisão, estratégia e velocidade. Seja utilizando pistolas, carabinas ou espingardas, cada modalidade apresenta desafios únicos e exige controle total sobre os disparos. A seguir, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), te convida a conhecer as principais categorias do esporte e descobrir qual delas combina mais com seu perfil. Tiro de precisão: a arte do controle absoluto No tiro de precisão, o objetivo é simples: atingir o centro do alvo com a máxima exatidão. Para isso, o atirador precisa manter postura firme, respiração controlada e gatilho acionado suavemente. Armas utilizadas – Pistolas, carabinas e rifles. Distâncias – Entre 10 e 50 metros. Miras – Telescópicas ou de ferro. Essa modalidade é ideal para quem busca um esporte de paciência e repetição técnica, onde cada detalhe pode fazer a diferença no resultado. Tiro Prático: ação e estratégia em movimento O tiro prático (IPSC) coloca os atiradores em cenários dinâmicos, onde é preciso acertar múltiplos alvos no menor tempo possível. Os alvos podem ser fixos ou móveis. O atirador precisa se movimentar rapidamente. Cada segundo conta para o resultado final. Essa modalidade exige reflexos rápidos, estratégia e condicionamento físico, sendo uma das mais desafiadoras do tiro esportivo. Tiro ao Prato: mira rápida e reflexos afiados No tiro ao prato, o desafio é acertar pratos de argila lançados no ar antes que toquem o chão. Fossa Olímpica – O atirador tem dois tiros para acertar cada prato. Fossa Dublê – Dois pratos lançados simultaneamente, com um tiro permitido para cada. Skeet – Os pratos são lançados de torres opostas, exigindo mira precisa. Essa modalidade proporciona um dos maiores desafios para a coordenação motora e a velocidade de reação. Conclusão O tiro esportivo é um esporte técnico, desafiador e acessível. Seja para quem busca aprimorar a precisão, a velocidade ou a estratégia, há uma modalidade ideal para cada perfil. Com dedicação e treinamento, os atiradores podem desenvolver habilidades únicas e alcançar um alto nível técnico dentro do esporte. A loja Coronel Armas te convida a experimentar esse universo! Aproveite a oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre as modalidades do tiro esportivo, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml
Tiro esportivo e Olimpíadas: evolução, disputas e destaques do Brasil
07 MAR 2025
O tiro esportivo é uma das modalidades mais tradicionais dos Jogos Olímpicos, fazendo parte da competição desde sua primeira edição, em 1896. Ao longo do tempo, passou por diversas transformações, incluindo mudanças nas regras, a introdução de provas femininas e o refinamento das categorias de disputa. Atualmente, a modalidade conta com 15 provas divididas em três categorias principais: pistola, carabina e tiro ao prato. Com um alto nível técnico, o tiro esportivo exige dos atletas precisão extrema, disciplina e controle emocional, sendo uma das competições mais desafiadoras do programa olímpico. Origens e evolução do Tiro Esportivo nos Jogos Olímpicos O tiro esportivo tem raízes em competições medievais europeias e em disputas de caça realizadas nos Estados Unidos durante a colonização. No entanto, seu reconhecimento como esporte estruturado ocorreu no século XIX, com a criação de clubes de tiro e campeonatos oficiais. Seu ingresso nos Jogos Olímpicos modernos foi impulsionado pelo Barão de Coubertin, fundador das Olimpíadas, que via a modalidade como uma atividade de alto nível técnico. Em Atenas 1896, foram disputadas cinco provas masculinas, com domínio dos atiradores gregos. As mulheres só tiveram permissão para competir em 1968, ainda em provas mistas, e apenas em 1984 foram criadas disputas exclusivas para o público feminino. A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), lembra que um dos momentos históricos do esporte para o Brasil ocorreu em 1920, nos Jogos da Antuérpia, quando o país conquistou suas primeiras medalhas olímpicas. Guilherme Paraense ficou com o ouro na pistola rápida calibre .38, enquanto Afrânio da Costa garantiu a prata na pistola livre. A equipe brasileira ainda conquistou um bronze na disputa por equipes. O formato da competição também passou por mudanças ao longo das edições, até se estabilizar nas 15 modalidades atuais, distribuídas entre provas individuais e por equipes mistas. Uma das polêmicas marcantes ocorreu nos Jogos de Paris 1900, quando o tiro ao pombo foi realizado com animais reais, resultando na morte de centenas de aves. Após críticas, os pratos de argila substituíram os pombos, tornando-se o padrão das competições modernas. Categorias e modalidades do Tiro Esportivo nas Olimpíadas O tiro esportivo olímpico se divide em três categorias principais: 1. Pistola Nessa categoria, os atletas utilizam apenas uma mão para disparar e enfrentam provas de curta distância: Pistola de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas): São realizados disparos em alvos fixos de 15,5 cm, sendo o centro de apenas 11,5 mm. Pistola 25m (feminino): Prova exclusivamente feminina, combinando disparos de precisão e velocidade. Pistola de tiro rápido 25m (masculino): Os atiradores disparam contra cinco alvos simultaneamente, com tempos de reação reduzidos progressivamente. 2. Carabina Essa categoria exige controle corporal absoluto, com disparos de maior distância: Carabina de ar 10m (masculino, feminino e equipes mistas): Prova com armas de ar comprimido, exigindo precisão absoluta para acertar alvos de apenas 4,5 cm de diâmetro. Carabina 3 posições 50m (masculino e feminino): Os atletas atiram em três posturas: em pé, ajoelhado e deitado, totalizando 120 disparos no masculino e 60 no feminino. 3. Tiro ao Prato Ao contrário das outras modalidades, o tiro ao prato ocorre ao ar livre, exigindo reflexos rápidos: Fossa Olímpica (masculino, feminino e equipes mistas): Os pratos de argila são lançados sem aviso prévio, simulando alvos em movimento. Skeet (masculino e feminino): Os atletas devem acertar pratos lançados de diferentes posições, exigindo coordenação e velocidade de reação. O Brasil no Tiro Esportivo Olímpico Além das conquistas em 1920, o Brasil voltou ao pódio olímpico apenas em 2016, no Rio de Janeiro, com Felipe Wu, que garantiu a prata na pistola de ar 10m. Esse resultado trouxe um novo impulso à modalidade no país, incentivando a formação de novos atletas para futuras competições. Conclusão O tiro esportivo olímpico é uma modalidade de tradição centenária, que exige técnica, precisão e controle mental. Com uma história marcante, o Brasil já teve conquistas importantes na modalidade e segue investindo no desenvolvimento de novos talentos para as próximas edições dos Jogos. Para saber mais sobre tiro esportivo nas Olimpíadas, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/guia/2024/07/25/c-tiro-esportivo-regras-modalidades-historia-e-curiosidades.ghtml http://rededoesporte.gov.br/pt-br/megaeventos/olimpiadas/modalidades/tiro-esportivo
Revólveres RP63 e RM64: o encontro entre tradição e inovação
05 MAR 2025
Em 2024, a Rossi completou 135 anos de uma jornada marcada por inovação e qualidade. Para celebrar esse marco, a Taurus lançou uma edição especial dos revólveres RP63 e RM64, unindo o legado da Rossi às tecnologias modernas. Características e destaques Esses modelos comemorativos mantêm a essência clássica da Rossi, combinando o calibre .38 SPL com um gatilho de dupla ação (SA/DA) e percutor embutido, garantindo segurança e durabilidade. RP63: sofisticação e eficiência Com acabamento acetinado em aço inoxidável, o RP63 alia beleza e resistência. Seu cano de 3 polegadas proporciona equilibro entre manobrabilidade e precisão. A capacidade de 6 tiros, a empunhadura em madeira e a mira frontal removível garantem um desempenho de alto nível. RM64: precisão e robustez Fabricado em aço carbono com acabamento Cerakote Tungstênio, o RM64 oferece maior resistência e um visual imponente. Seu cano de 4 polegadas melhora a precisão para disparos a distâncias maiores. A alça de mira ajustável permite configurações adaptadas a diferentes necessidades de tiro. Ambos os revólveres vêm em uma maleta personalizada e trazem gravações comemorativas exclusivas, reforçando seu valor histórico. O legado da Rossi Desde 1889, a Rossi tem sido símbolo de qualidade. Com a aquisição pela Taurus, sua linha de revólveres continuou evoluindo, mantendo a precisão e o excelente custo-benefício que fizeram a fama da marca. Disponibilidade e exclusividade Os modelos comemorativos RP63 e RM64 estão disponíveis para venda por tempo limitado, sendo uma excelente opção para colecionadores e entusiastas, indica a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Conclusão Os revólveres RP63 e RM64 homenageiam a história da Rossi e reafirmam seu compromisso com inovação e qualidade. Mais do que armas, são peças de colecionador que simbolizam um legado de excelência. Para saber mais sobre os revólveres Rossi RP63 e RM64, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/135-anos-da-rossi-taurus-lanca-revolveres-comemorativos-da-empresa/ https://www.defesaemfoco.com.br/taurus-lanca-edicao-especial-limitada-de-revolveres-em-homenagem-aos-135-anos-da-rossi/
Portaria regula aquisição de armas de uso restrito para forças de segurança
03 MAR 2025
Em dezembro de 2024, foi publicada a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, um documento que redefine as normas para aquisição e posse de armas de uso restrito pelos agentes de segurança no Brasil. Fruto de colaboração entre o Exército Brasileiro e a Polícia Federal, a medida busca aperfeiçoar o controle e a segurança desses equipamentos. Quem tem Direito? A portaria abrange policiais federais e rodoviários, peritos criminais, agentes penitenciários, integrantes da Força Nacional e polícias civis estaduais e distritais, permitindo que adquiram armamento adequado para suas missões de alto risco. Critérios de Compra Cada servidor pode adquirir até duas armas restritas, incluindo fuzis calibre 5,56x45mm e modelos de energia de até 1.750 joules. A compra requer autorização válida por 180 dias e deve ser realizada junto a fornecedores autorizados. Limites de munição e acessórios Para evitar excessos, a norma estabelece um limite de 600 munições anuais por arma e regula a aquisição de acessórios classificados como Produtos Controlados pelo Exército, que devem estar registrados no Sinarm. Manutenção da arma na aposentadoria Os agentes que adquiriram armas durante a carreira poderão mantê-las após a aposentadoria, medida que reforça sua segurança pessoal mesmo fora da ativa. Restrições a Guardas Municipais Guardas civis metropolitanos não podem adquirir fuzis, mas podem acessar outros modelos, desde que suas corporações tenham convênio com a Polícia Federal. Outras instituições, como a Abin e o Ministério Público, também precisam comprovar capacidade técnica. Transferência de registro Policiais que adquiriram armas como CACs (Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores) deverão transferi-las do Sigma para o Sinarm no prazo de 180 dias, acrescenta a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Conclusão A Portaria Conjunta de 2024 redefine o acesso a armas restritas, garantindo mais segurança e controle no setor. A nova regulamentação busca um equilíbrio entre a necessidade operacional dos agentes e o rigor na fiscalização. Para saber mais sobre a Portaria Conjunta COLOG/C EX E DPA/PF nº 1/2024, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/policial/portaria-de-armas-dos-policiais-e-publicada-fuzil-esta-permitido/ https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/12/02/portaria-estabelece-novas-regras-para-aquisicao-de-armas-por-servidores-publicos.htm
Armas de uso restrito: quem pode possuir e como funciona a regulamentação
28 FEV 2025
A regulamentação de armas no Brasil sempre esteve no centro dos debates sobre segurança pública. Entre os pontos mais delicados está o controle das armas de uso restrito, cujo acesso é limitado a grupos específicos, como forças de segurança, Forças Armadas, atiradores desportivos e caçadores autorizados. Essas armas possuem características técnicas superiores, incluindo maior potência e capacidade destrutiva, sendo destinadas a aplicações específicas que exigem rigoroso controle governamental. A definição das armas de uso restrito é estabelecida por normas como o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, que classificam esses armamentos conforme calibre, energia cinética e funcionalidade. Modelos automáticos são sempre considerados restritos devido à sua capacidade de disparo contínuo enquanto o gatilho estiver pressionado. Já as semiautomáticas podem entrar nessa categoria caso ultrapassem determinados limites técnicos, como a energia cinética gerada no disparo. No caso de armas de porte, como pistolas e revólveres, aquelas que utilizam munições acima de 407 joules são classificadas como restritas. Exemplos incluem pistolas 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum. Para armas longas, o limite sobe para 1.620 joules, abrangendo rifles de calibres como .308 Winchester e .223 Remington, amplamente utilizados por atiradores esportivos avançados e profissionais da segurança. As espingardas também têm restrições específicas. Modelos semiautomáticos ou com calibre superior a 12 GA são de uso restrito devido ao alto poder de impacto, sendo comuns em operações policiais e militares. Além disso, até mesmo armas de pressão podem ser classificadas como restritas caso tenham calibre acima de 6,35 mm, com exceção de dispositivos voltados para uso recreativo, como paintball. O acesso a armas de uso restrito exige cumprimento de requisitos rigorosos. As forças policiais e militares têm autorização direta, enquanto atiradores desportivos e caçadores precisam comprovar qualificação técnica e frequência de uso. Apenas atiradores de nível 3 e 4 podem solicitar a posse de armas dessa categoria, desde que participem regularmente de competições e cumpram exigências estabelecidas pelo Exército. Já os caçadores autorizados podem requerer armamentos para controle populacional de espécies invasoras, como javalis. A obtenção de uma arma restrita exige registro no Comando do Exército, comprovação de aptidão técnica e psicológica, além da justificativa de necessidade. Embora o acesso seja limitado, esses armamentos são essenciais para diversas atividades, desde competições de alto nível até operações de segurança pública, garantindo precisão, eficiência e proteção em contextos específicos, aponta a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Aproveite e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos
Habitualidade no tiro esportivo: o que é e como comprovar?
26 FEV 2025
A habitualidade é um dos principais critérios para que atiradores esportivos mantenham sua regularização e evoluam na modalidade. Mais do que um simples requisito, a habitualidade estabelece um compromisso com a prática esportiva, garantindo que os atiradores estejam ativos, treinando e competindo regularmente. Essa exigência é definida por normas como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria Nº 166/2023 – COLOG/C Ex, que estruturam a progressão de nível e controle da prática esportiva. O que é a habitualidade e por que ela é importante? A habitualidade comprova que o atirador utiliza suas armas regularmente para fins esportivos, garantindo que ele possa: Ampliar seu acervo de armas e munições conforme seu nível. Acessar competições de alto rendimento e melhorar sua técnica. Cumprir requisitos legais para manter seu registro e autorizações. Níveis do atirador esportivo e requisitos A estrutura do tiro esportivo foi dividida em quatro níveis, cada um com exigências específicas: Nível 1: 8 eventos anuais → Até 4 armas permitidas. Nível 2: 12 treinamentos + 4 competições → Até 8 armas. Nível 3: 20 treinamentos + 6 competições → Até 16 armas, incluindo 4 de calibre restrito. Nível 4: Alto rendimento → Exige presença em competições oficiais e permite até 8 armas restritas. Essa estrutura incentiva o desenvolvimento gradual e a progressão segura dentro do esporte. Como registrar a habitualidade? A participação em treinos e competições deve ser registrada em clubes de tiro, garantindo que o atleta cumpra as exigências para progredir. O controle é feito por meio de assinatura no livro de frequência e declaração oficial de habitualidade. Além disso, as competições devem ser organizadas por federações ou confederações reconhecidas para que sejam consideradas válidas. Dicas para evoluir no tiro esportivo Registre todas as suas atividades no clube. Participe de competições válidas para progressão de nível. Acompanhe as mudanças na legislação. Certifique-se de que seu clube está devidamente regularizado. Com organização e comprometimento, a habitualidade pode ser um grande diferencial para sua evolução no esporte, aponta a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Para saber mais sobre habitualidade, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
Conheça o .38 TPC: novo calibre brasileiro com mais controle e precisão
24 FEV 2025
O calibre .38 TPC é o resultado de uma parceria entre a Taurus e a CBC, criado para atender às demandas do mercado nacional de armas de uso permitido, conforme as normas do Decreto 11.615/2023. Combinando desempenho aprimorado, recuo reduzido e alta precisão, esse calibre se posiciona como uma opção versátil e acessível para diferentes perfis de atiradores. Desempenho e vantagens técnicas O .38 TPC possui uma energia de 400 joules, oferecendo 40% mais potência que o .380 ACP, mas sem ultrapassar o limite estabelecido para armas de uso permitido. Uma das suas principais vantagens é o baixo recuo, cerca de 28% menor que o do 9mm, permitindo maior controle da arma e rapidez nos disparos subsequentes. Principais aplicações O .38 TPC foi projetado para oferecer eficiência e segurança em diversas situações: Defesa pessoal: Maior controle do recuo melhora a precisão em cenários de estresse. Uso policial: A munição Gold Hex foi testada com penetração controlada, evitando riscos de transfixação. Tiro esportivo: Excelente estabilidade para competições que exigem rapidez e precisão. Pistolas compatíveis com o .38 TPC O novo calibre já está disponível em modelos de pistolas Taurus, que combinam tecnologia e ergonomia: Taurus G2C T.O.R.O: Compacta e confiável, com gatilho otimizado e pronta para miras ópticas. Taurus GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Estrutura robusta, acabamento Cerakote Graphene, trilho Picatinny e capacidade para 15 tiros. Ambos os modelos mantêm a capacidade de disparos das versões 9mm e possuem recursos de segurança avançados. Aquisição e manutenção O processo de compra segue as regras estabelecidas pela Polícia Federal, exigindo documentação e análise de perfil. Para garantir vida útil prolongada e funcionamento perfeito, recomenda-se: Limpeza regular com produtos adequados Lubrificação moderada para evitar desgaste Armazenamento seguro, preferencialmente em cofre próprio Inspeções periódicas por um armeiro qualificado Conclusão O .38 TPC representa um avanço no mercado de calibres brasileiros, oferecendo alta eficiência, segurança e custo-benefício, indica a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Com compatibilidade em pistolas modernas da Taurus, consolida-se como uma escolha ideal para diferentes aplicações no país. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Porte de arma no Brasil: como funciona e quem pode ter?
21 FEV 2025
O porte de arma de fogo é uma autorização que permite ao cidadão carregar e transportar uma arma fora de sua residência ou local de trabalho, de maneira discreta e dentro dos parâmetros legais. Essa autorização não é concedida livremente e exige um rigoroso processo de análise, diferindo da posse de arma, que permite apenas manter o armamento em um ambiente fixo. Quem pode solicitar o porte de arma? Além dos agentes de segurança pública, algumas categorias profissionais podem solicitar o porte de arma, desde que comprovem necessidade real e risco iminente. Entre os que podem obter a autorização, destacam-se: Juízes, promotores e políticos, que lidam com ameaças diretas. Jornalistas investigativos, que atuam em reportagens de alto risco. Empresários, caso demonstrem vulnerabilidade à violência. Caçadores de subsistência, residentes em áreas rurais que dependem da caça para alimentação. Todos os solicitantes precisam comprovar que possuem um motivo legítimo para portar uma arma e que têm a capacitação necessária para usá-la com segurança. Processo para obtenção do porte de arma Para obter a autorização, o requerente deve atender a uma série de requisitos, incluindo: Comprovação da posse da arma, com registro no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Treinamento e avaliação psicológica, para garantir aptidão ao manuseio da arma. Justificativa detalhada, demonstrando a necessidade do porte para segurança pessoal. Pagamento da taxa de R$ 1.466,68, conforme a Lei nº 10.826/2003. A autorização tem validade de cinco anos e não pode ser renovada automaticamente – ao fim do período, o interessado deve solicitar um novo processo de concessão. Legislação e penalidades O porte de arma no Brasil é regulamentado pelo Decreto nº 11.615/2023, que estabelece que o porte é pessoal, intransferível e vinculado exclusivamente à arma especificada no documento. Caso alguém seja flagrado portando uma arma sem autorização, a penalidade é reclusão de dois a quatro anos, além do pagamento de multa, conforme o artigo 14 do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003). Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), reforça que porte de arma de fogo é um direito concedido sob regras estritas, garantindo que apenas cidadãos qualificados e em situação de risco justificado possam obtê-lo. O Estado mantém um controle rigoroso sobre esse processo, buscando um equilíbrio entre segurança pública e direitos individuais, assegurando que o porte seja um recurso excepcional e bem regulado. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
Calibre 9mm: desempenho, aplicações e parceria perfeita com a Taurus G2C
19 FEV 2025
A regulamentação do calibre 9mm no Brasil passou por transformações recentes. Durante um período de flexibilização, civis puderam adquirir pistolas nesse calibre. No entanto, com o Decreto nº 11.615/2023, o acesso voltou a ser restrito às forças de segurança pública e a CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) que atendam a exigências específicas. Para atiradores esportivos de níveis 3 e 4, o 9mm continua disponível, mediante autorização especial. Além da popularidade mundial, o calibre 9mm é amplamente utilizado devido à sua eficiência balística, capacidade de munição e recuo moderado, tornando-se um dos mais versáteis tanto para defesa quanto para o tiro esportivo. Características técnicas e vantagens do 9mm O 9mm é um calibre reconhecido pelo equilíbrio entre potência e controle, sendo o padrão para muitas forças policiais e militares. Suas principais vantagens incluem: Energia e velocidade: Produz entre 350 e 450 pés-libras de energia, atingindo até 1.200 pés por segundo, garantindo um impacto eficaz em cenários de defesa ou combate. Recuo moderado: Comparado a calibres como .40 S&W e .45 ACP, o 9mm gera menos impacto no disparo, possibilitando tiros mais rápidos e precisos. Maior capacidade de munição: Seu design compacto permite o uso de carregadores com maior número de disparos, algo crucial em confrontos e operações de segurança. Taurus G2C: compacta, confiável e eficiente A Taurus G2C é uma pistola semiautomática projetada para oferecer confiabilidade e portabilidade. Seu design ergonômico e resistência a impactos fazem dela uma opção ideal para porte velado e tiro recreativo. Especificações Técnicas: Dimensões: Comprimento de 158,7 mm e altura de 129,1 mm Peso: Cerca de 600 gramas Capacidade: Carregador com 12+1 munições no calibre 9mm Segurança: Possui trava manual e sistema de prevenção contra disparos acidentais A combinação entre a leveza, ergonomia e segurança faz da G2C uma escolha prática tanto para o porte diário quanto para atividades esportivas. Por que a combinação entre 9mm e Taurus G2C funciona tão bem? A compatibilidade entre o 9mm e a Taurus G2C resulta em um conjunto que se destaca por três motivos principais: Equilíbrio entre controle e potência – O recuo gerenciável do 9mm permite melhor precisão na G2C, facilitando disparos sequenciais sem perda de desempenho. Maior capacidade de munição – A G2C consegue acomodar 12+1 tiros, aproveitando a compactação do cartucho 9mm. Custo-benefício – A ampla disponibilidade do calibre reduz o custo da munição, tornando o treinamento acessível e mais frequente. Comparação com outros calibres 9mm vs .380 ACP: O .380 ACP tem menor recuo e é ideal para armas ultra-compactas, mas perde em impacto e capacidade balística para o 9mm. 9mm vs .40 S&W: O .40 S&W possui maior poder de parada, porém com recuo mais forte e menos munição por carregador. O 9mm entrega melhor equilíbrio. 9mm vs .45 ACP: O .45 ACP oferece alto impacto, mas sofre com menor capacidade de munição e um recuo mais intenso. O 9mm se sobressai por ser mais controlável. Conclusão A Taurus G2C no calibre 9mm representa uma das melhores opções para quem busca uma arma versátil, eficiente e acessível. Sua combinação de potência equilibrada, alta capacidade e controle aprimorado a torna ideal para defesa pessoal, prática esportiva e porte velado, indica a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Seja para iniciantes ou profissionais, o 9mm continua sendo uma referência no mundo das armas de fogo, consolidando sua reputação como um dos calibres mais eficientes e amplamente utilizados globalmente. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Regras e procedimentos para posse de arma no Brasil; entenda
17 FEV 2025
A posse de arma de fogo no Brasil é um direito regulamentado por legislações rigorosas que definem quem pode adquiri-la e sob quais condições. Enquanto profissionais da segurança e integrantes da categoria CAC (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) possuem acesso mais facilitado, qualquer cidadão que cumpra os requisitos do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e do Decreto Legislativo nº 780/2005 pode solicitar a posse, desde que justifique sua necessidade. Critérios para justificação da posse Com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023, a exigência de comprovar a necessidade da posse foi reinstaurada. Entre as justificativas aceitas, destacam-se: Segurança em áreas rurais: Pequenos proprietários podem pleitear a posse para defesa pessoal e proteção de bens. Risco pessoal: Moradores de regiões violentas, profissionais ameaçados e vítimas de crimes recorrentes podem apresentar essa motivação. Proteção patrimonial: Indivíduos que necessitam resguardar bens de alto valor financeiro ou sentimental também podem solicitar autorização. Passo a passo para obtenção da posse O controle de armas é dividido entre dois sistemas: Sigma: Gerenciado pelo Exército, aplica-se aos CACs e Forças Armadas. Sinarm: Sob responsabilidade da Polícia Federal, regula armas de cidadãos comuns. O processo de solicitação à Polícia Federal inclui: Ser maior de 25 anos; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais; Não possuir processos ou inquéritos em andamento; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Passar por avaliação psicológica e teste de tiro. Após cumprir esses requisitos, o solicitante recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), válido por cinco anos. A taxa é de R$ 88,00 para cidadãos e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Limites e restrições O Decreto nº 11.615/2023 restringiu a aquisição a duas armas de uso permitido por cidadão, com um limite de 50 munições anuais. Consequências da posse irregular Possuir uma arma sem registro constitui crime, conforme previsto no Estatuto do Desarmamento, com pena de um a três anos de detenção, além de multa. Distinção entre posse e porte Posse: A arma deve permanecer no domicílio ou local de trabalho do proprietário. Porte: Autoriza o indivíduo a transportar a arma em locais públicos, exigindo requisitos adicionais e mais rigorosos. Conclusão A legislação brasileira estabelece critérios claros para a posse de arma, exigindo documentação detalhada e justificativa concreta. Com regras mais restritivas desde 2023, o processo demanda atenção e planejamento, garantindo que apenas aqueles que realmente necessitam e possuem aptidão tenham acesso a esse direito, reforça a loja Coronel Armas, de Campinas (SP). Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Como ingressar no tiro esportivo: regulamentações e etapas essenciais
14 FEV 2025
O tiro esportivo tem ganhado popularidade no Brasil, atraindo praticantes que buscam disciplina, precisão e aperfeiçoamento contínuo. Para praticar legalmente, é preciso cumprir requisitos legais que garantam segurança e conformidade. Certificado de Registro (CR) O primeiro passo para iniciar no tiro esportivo é obter o Certificado de Registro (CR), emitido pelo Exército. Exige-se: Idade mínima de 18 anos; Certidões criminais negativas; Aptidão psicológica e técnica; Filiação a clube de tiro reconhecido. O processo inclui documentos, exames e aprovação militar, permitindo o início da prática. Compra e registro de armamento Após o CR, maiores de 25 anos podem adquirir armas registradas via apostilamento. O Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria nº 166 COLOG/EX reduziram a validade do CR e CRAF para três anos. Guia de Trânsito Armas só podem ser transportadas com Guia emitida pelo Exército, válida por um ano para treinos e 30 dias para competições. Treinamento e competições Com a documentação, o atleta pode treinar e competir regularmente, mantendo a habitualidade exigida. Classificação de atiradores Decretos recentes criaram quatro categorias com exigências e limites distintos: Nível 1: Oito eventos anuais; até quatro armas. Nível 2: Doze treinos, quatro competições/ano; até oito armas. Nível 3: Vinte treinos, seis competições/ano; até dezesseis armas, incluindo calibres restritos. Nível 4: Competições oficiais e vínculo com confederações; até oito armas de calibre restrito. Dicas para iniciantes Escolha um clube qualificado; Invista em bons equipamentos; Treine regularmente; Mantenha-se atualizado com a legislação. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Novo decreto atualiza regras para praticantes de tiro esportivo; confira
12 FEV 2025
O Decreto nº 12.345, de 30 de dezembro de 2024, introduziu mudanças importantes no regulamento que norteia os Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs) no Brasil. Três pontos principais deste destacam-se no texto deste novo marco regulatório: a reclassificação do rifle .22LR semiautomático como arma de uso permitido, a criação da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento e a nova metodologia para comprovação de habitualidade dividida por grupos de armas. Uma das alterações mais marcantes é a reclassificação do rifle .22LR semiautomático, agora categorizado como arma de uso permitido. Essa mudança reverte uma decisão anterior, de 2023, que havia restringido seu uso, dificultando o acesso para muitos praticantes de tiro esportivo. Reconhecido por sua precisão, custo reduzido e recuo leve, o rifle .22LR é uma escolha popular tanto para treinamentos quanto para competições. Outra inovação significativa do decreto é a introdução da categoria de Atirador Desportivo de Alto Rendimento, o nível mais alto dentro da hierarquia esportiva. Essa categoria foi concebida para valorizar atletas que representam o Brasil em competições nacionais e internacionais. Para alcançar este nível, os atletas devem estar registrados em confederações ou ligas nacionais, participar de competições anuais e manter posições relevantes nos rankings. A definição dos critérios será responsabilidade conjunta dos Ministérios do Esporte e da Justiça e Segurança Pública, com base em parâmetros estabelecidos por confederações esportivas. Os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento passam a contar com benefícios exclusivos, incluindo a possibilidade de adquirir até 16 armas, sendo 8 de uso restrito, e um aumento de 20% no limite de munições adquiridas em comparação com atiradores de nível inferior. Além disso, as guias de tráfego foram ampliadas, permitindo deslocamentos para treinamentos e competições, contribuindo para o fortalecimento do esporte em nível nacional. Outro avanço importante introduzido pelo decreto é a revisão do sistema de comprovação de habitualidade, que agora será feita por grupos de armas. Anteriormente, a comprovação era mais genérica, mas agora passa a existir subdivisões para armas curtas e longas, raiadas e lisas. Essa segmentação busca garantir maior precisão na avaliação dos praticantes e alinhar as exigências às especificidades de cada modalidade esportiva. Para os Atiradores Desportivos de Alto Rendimento, a comprovação de habitualidade foi simplificada, sendo exigida apenas por tipo de uso (permitido ou restrito). Essa simplificação reduz a burocracia, facilitando a organização dos atletas que precisam gerenciar equipamentos e competições de maneira mais ágil. O Decreto nº 12.345/2024 também reforça medidas de segurança e organização. Clubes e entidades de tiro esportivo devem atender a novos requisitos, como isolamento acústico, videomonitoramento e elaboração de planos de segurança. Em áreas próximas a escolas, houve ajustes nos horários de funcionamento, visando maior proteção da comunidade local. Outra regra relevante é a proibição do transporte de armas e munições em dias de eleição, incluindo as 24 horas que antecedem e sucedem o pleito. As atividades das entidades de tiro também devem ser suspensas durante esse período. Além disso, foi estabelecido o prazo de 31 de dezembro de 2025 para que CACs possam reclassificar armas em seus acervos, ampliando as possibilidades de personalização. Diante dessas alterações, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aconselha praticantes e entidades de tiro esportivo a se adequarem rapidamente às novas regras para aproveitar as oportunidades e atender às exigências do decreto. Para saber mais sobre o Decreto Nº 12.345/2024, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/decreto-12345-2024
Tiro esportivo: técnica, disciplina e benefícios para o bem-estar
10 FEV 2025
O tiro esportivo é uma prática tradicional que exige precisão, autocontrole e concentração. Presente nos Jogos Olímpicos desde sua primeira edição, em Atenas 1896, essa modalidade desafia os praticantes a aprimorarem suas habilidades em diversas categorias. Nos últimos anos, o tiro esportivo também ganhou destaque como uma ferramenta eficaz para alívio do estresse, resultando na popularização da chamada tiroterapia, uma abordagem voltada para o bem-estar mental e emocional. O que caracteriza o tiro esportivo? Essa prática competitiva envolve disparos de armas de fogo ou de ar comprimido, visando acertar alvos fixos ou móveis com máxima precisão. As principais categorias incluem: Provas de pistola: focadas na pontaria em distâncias curtas e médias; Provas de carabina: desafios de longa distância que exigem grande estabilidade; Tiro ao prato: modalidade dinâmica, onde os atiradores devem atingir alvos em movimento. Regulamentação no Brasil A prática do tiro esportivo no Brasil é regulamentada pelo Exército Brasileiro e pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE). Para ingressar na modalidade, é necessário obter registro como CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador) e seguir exigências legais, como comprovação de capacidade técnica e psicológica. Os clubes de tiro desempenham papel essencial na formação dos atletas, fornecendo infraestrutura adequada e orientação profissional. Fora desses ambientes autorizados, o transporte e armazenamento de armas devem obedecer a rigorosas normas de segurança para evitar infrações. Tiroterapia: um aliado contra o estresse Diante do aumento da ansiedade e do estresse na sociedade atual, novas abordagens terapêuticas vêm sendo exploradas. A tiroterapia tem se popularizado ao unir técnica e relaxamento, proporcionando benefícios que vão além do esporte: Melhoria da concentração e do foco: A necessidade de precisão desenvolve habilidades cognitivas aplicáveis no dia a dia. Redução do estresse e ansiedade: A exigência de atenção plena durante a prática auxilia no desligamento das preocupações cotidianas. Desenvolvimento do autocontrole emocional: Manter a calma sob pressão no tiro esportivo reflete positivamente na capacidade de lidar com desafios. Fortalecimento físico e postural: A prática melhora a estabilidade corporal e fortalece músculos essenciais para a postura. Aprimoramento dos reflexos e da agilidade mental: O dinamismo do esporte estimula respostas rápidas e melhora a tomada de decisões. Clubes de tiro: segurança e acessibilidade A prática responsável do tiro esportivo ocorre exclusivamente em clubes regulamentados, que garantem suporte técnico e medidas de segurança rigorosas. Para oferecer um ambiente adequado, esses locais devem contar com: Estruturas que minimizem riscos e garantam segurança; Supervisão de instrutores qualificados; Equipamentos em conformidade com normas de segurança; Treinamento adaptado ao perfil e aos objetivos do praticante. A modalidade tem atraído um público diversificado, incluindo um número crescente de mulheres que encontram no tiro esportivo uma forma de fortalecimento da autoconfiança e empoderamento pessoal. Conclusão Mais do que um esporte competitivo, o tiro esportivo combina desafios técnicos e benefícios físicos e emocionais. Com a crescente adesão à tiroterapia, a prática vem sendo reconhecida como uma alternativa eficaz para aliviar o estresse e promover equilíbrio mental. A concentração exigida na modalidade funciona como uma forma de meditação ativa, permitindo que os praticantes se desconectem do mundo exterior e desenvolvam maior controle sobre suas emoções. Muitos relatam que o esporte impacta positivamente sua rotina, tornando-os mais produtivos e equilibrados. Se você busca uma atividade que alie precisão, lazer e ganhos terapêuticos, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aponta o tiro esportivo como a escolha ideal. Encontre um clube regulamentado e descubra os desafios e benefícios que essa prática oferece! Para saber mais sobre tiro esportivo, acesse: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/sk-clube-de-tiro/tiroterapia-voce-sabia-que-existe/ https://www.diariodaregiao.com.br/cidades/riopreto/clubes-de-tiro-da-regi-o-de-rio-preto-ganham-adeptos-da-tiroterapia-1.988927
Nitro Force: a revolução da CBC no segmento de carabinas de pressão
07 FEV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) reafirmou sua liderança no mercado de armas e munições ao lançar a Nitro Force, uma carabina de pressão revolucionária que combina inovação, desempenho superior e design moderno. Apresentada ao público em novembro, essa novidade chegou para elevar a experiência dos praticantes do tiro esportivo, oferecendo mais precisão e conforto. Uma nova era para as carabinas de pressão A Nitro Force representa um avanço significativo na categoria, trazendo melhorias que otimizam tanto a performance quanto a usabilidade. Desenvolvida para atender desde iniciantes até atiradores experientes, essa carabina reforça a reputação da CBC como sinônimo de qualidade e tecnologia de ponta. Um dos destaques do modelo é o sistema de mola nitro, que reduz consideravelmente o recuo e o ruído do disparo. Isso proporciona maior controle sobre o equipamento, favorecendo a precisão e tornando o uso mais confortável. Além disso, esse mecanismo contribui para a longevidade da carabina, garantindo seu alto desempenho ao longo do tempo. Outro diferencial importante é o gatilho ajustável, que permite a personalização do curso e da força de acionamento. Essa funcionalidade possibilita que o atirador adapte a carabina ao seu estilo, favorecendo maior precisão nos disparos e aprimorando a experiência geral de uso. Design e funcionalidade aprimorados Além das inovações técnicas, a Nitro Force se destaca pelo design arrojado e pela ergonomia aprimorada. Seu acabamento moderno confere um visual sofisticado, enquanto a nova configuração da coronha proporciona um manuseio mais confortável, ideal para sessões prolongadas de tiro. O modelo também conta com um sistema de engatilhamento otimizado, tornando a operação mais fluida e acessível para diferentes perfis de usuários. Outro ponto forte é o mecanismo de segurança integrado, que previne disparos acidentais quando o cano está aberto, garantindo mais proteção ao atirador. Versatilidade e público-alvo A Nitro Force é uma excelente opção tanto para o lazer quanto para o aprimoramento técnico no tiro esportivo. Seu alto nível de precisão e facilidade de manuseio a tornam ideal para quem deseja ingressar no esporte com um equipamento confiável e eficiente. Por não ser classificada como arma de fogo pela legislação brasileira, a carabina de pressão pode ser adquirida por maiores de 18 anos sem necessidade de registro em órgãos reguladores. Isso amplia suas possibilidades de uso de maneira legal e segura, promovendo a prática esportiva de forma responsável. Comercialização e regulamentação O novo modelo já está disponível para ser adquirido e, apesar de não exigir registro, é essencial que os compradores estejam atentos à legislação vigente para garantir o uso correto da carabina. A venda é restrita a maiores de 18 anos, respeitando as normas de segurança e regulamentação nacional. CBC: Tradição e inovação Com uma trajetória de mais de 100 anos, a CBC se consolidou como uma das referências globais no setor de armas e munições. Seu compromisso com a inovação e a excelência faz com que seus produtos atendam às demandas de um mercado cada vez mais exigente e dinâmico. A Nitro Force exemplifica essa filosofia ao unir tecnologia avançada, ergonomia refinada e alto desempenho. O lançamento reforça a posição da CBC como líder no segmento, trazendo um produto que promete se tornar referência entre os praticantes de tiro esportivo no Brasil e no mundo. Considerações finais A chegada da Nitro Force ao mercado representa um divisor de águas para os entusiastas do tiro esportivo. Seu desempenho aprimorado, aliado ao design ergonômico e à confiabilidade da CBC, faz dela uma escolha ideal para quem busca precisão, conforto e inovação. Seja para treinamento, lazer ou competição, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), indica a Nitro Force como um equipamento seguro, eficiente e acessível. Com esse lançamento, a CBC reafirma seu compromisso com a evolução do esporte, garantindo aos praticantes um produto de alto nível, pronto para elevar a experiência no tiro esportivo a um novo patamar. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Carabina T9: tecnologia, versatilidade e inovação no segmento tático
05 FEV 2025
A carabina T9 da Taurus é um marco na evolução das armas táticas, combinando inovação, leveza, e funcionalidade. Fabricada 100% no Brasil, é a primeira carabina 9mm da empresa a adotar a plataforma AR, representando uma solução avançada tanto para forças de segurança quanto para entusiastas de tiro esportivo. Design moderno e materiais de alta qualidade A T9 é construída em alumínio 7075 anodizado duro, material conhecido por sua resistência e leveza, amplamente utilizado na indústria aeronáutica. Com isso, o equipamento pesa apenas 2,594 kg sem o carregador e 2,714 kg com ele, colocando-a entre as carabinas mais leves do mercado. Seu acabamento em preto fosco reforça a durabilidade e confere um visual moderno e discreto. Além de sua leveza, o modelo oferece versatilidade com quatro opções de comprimento de cano: 5,5", 8", 11" e 16". Cada variação atende diferentes necessidades operacionais, permitindo que usuários escolham a configuração mais adequada para suas missões ou práticas esportivas. Ambidestria total: uma solução universal A carabina T9 é totalmente ambidestra, um diferencial importante para profissionais e esportistas. Elementos como o retém do ferrolho, o retém do carregador, o seletor de tiro e a alavanca de manejo podem ser utilizados com igual eficiência por destros e canhotos. Essa característica aumenta sua usabilidade em situações dinâmicas e de alta pressão, especialmente em operações táticas. Ergonomia e adaptação com padrões internacionais O design ergonômico é complementado pelo guarda-mão no padrão MLOK (Modular Lock), que é fino, leve e permite a instalação de acessórios como lanternas, lasers e empunhaduras dianteiras. Já o trilho Picatinny superior, conforme o padrão MIL-STD-1913, possibilita a montagem de miras ópticas e outros equipamentos, tornando a carabina uma plataforma modular capaz de atender diferentes necessidades. Outro destaque é a coronha retrátil de cinco posições, ajustável de acordo com a preferência do usuário. Com a coronha retraída, o comprimento total da T9 é de 655 mm, tornando-a ideal para ambientes confinados. Quando estendida, chega a 735 mm, oferecendo maior estabilidade em disparos mais longos. Sistema de funcionamento e desempenho superior A T9 opera com um sistema de ação blowback, que dispensa o travamento da culatra. Essa configuração permite uma maior cadência de disparos, característica essencial para situações que demandam resposta rápida. O equipamento possui seletor de tiro com as opções "safe" e "semiautomático" nas versões para civis e CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), e inclui a opção "automático" nas versões destinadas a forças policiais e militares. Seu carregador transparente, com capacidade para 32 disparos, é compatível com outros modelos disponíveis no mercado. Essa funcionalidade aumenta a praticidade e facilita o monitoramento da quantidade de munição restante. Aplicações táticas e de defesa Voltada para forças policiais e militares, a T9 foi projetada para situações de curta distância em ambientes urbanos e rurais. Seu design compacto facilita o transporte em viaturas, barcos e aeronaves, além de oferecer manobrabilidade superior em cenários apertados, como corredores e escadarias. No contexto militar, a carabina é uma excelente escolha para unidades de operações especiais e para tripulações de veículos blindados, aviões e navios, funcionando como uma arma de defesa pessoal de alta precisão e maior capacidade do que pistolas convencionais. No mercado de segurança pública, a substituição de espingardas calibre 12 por carabinas 9mm tem sido tendência em vários países, incluindo os Estados Unidos, devido à maior capacidade de munição, recuo reduzido e facilidade de uso. Tiro esportivo: economia e conforto Para os praticantes de tiro esportivo, a T9 é uma opção extremamente atrativa. Seu calibre 9mm é mais econômico em comparação a munições de fuzis, e o design leve e com recuo reduzido proporciona maior conforto durante longas sessões de treino. A carabina também oferece uma precisão superior, permitindo maior controle sobre os disparos, especialmente para iniciantes. As competições específicas de carabinas têm ganhado popularidade, particularmente nos Estados Unidos, onde novos entusiastas podem ingressar no esporte sem gastar valores exorbitantes. A T9 é uma excelente escolha para esses competidores, combinando acessibilidade e desempenho. Expansão internacional e impacto no mercado A Taurus já começou a conquistar mercados internacionais com a T9, incluindo a Índia, onde o modelo é produzido em parceria local e comercializado sob o nome JD Taurus T9. Recentemente, a carabina venceu uma licitação para o fornecimento de 500 unidades ao Exército indiano, evidenciando sua aceitação global e confiabilidade. Nos Estados Unidos, a Taurus busca expandir sua participação no setor de segurança pública e law enforcement, mercado que oferece oportunidades significativas para a carabina T9 devido às suas especificações e versatilidade. Conclusão A loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aponta a carabina Taurus T9 como um exemplo notável de tecnologia e inovação aplicadas ao setor de armas táticas. Com sua leveza, design modular, e características únicas como a ambidestria total, a T9 atende às exigências de um mercado diversificado que inclui forças policiais, militares e atiradores esportivos. Disponível nas versões semiautomática e automática (esta última exclusiva para forças de segurança), a T9 não é apenas uma arma, mas uma ferramenta versátil e confiável, projetada para oferecer desempenho superior em uma ampla gama de cenários. Seu lançamento reafirma o compromisso da Taurus em entregar produtos inovadores, robustos e que atendam às necessidades de seus clientes ao redor do mundo. Para saber mais sobre a nova carabina T9 da Taurus, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/taurus-lanca-seu-primeiro-ar9-mais-leve-e-unico-totalmente-ambidestro/ https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/08/taurus-lanca-no-brasil-carabina-t9-na.html#:~:text=Em%20mais%20uma%20inova%C3%A7%C3%A3o%20para,tiro%20e%20alavanca%20de%20manejo
Conheça o Rifle .308 Ranger: escolha ideal para longas distâncias
30 DEZ 2024
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) trouxe ao mercado o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, consolidando sua posição como líder em inovação no segmento de armas e munições. Projetado para responder às mais diversas necessidades de atiradores e operadores, o .308 Ranger combina tecnologias de ponta e materiais de alta qualidade. Seu cano tipo bull, produzido em aço forjado a frio, oferece precisão incomparável, enquanto o acabamento Cerakote® no cano e no receptáculo assegura durabilidade mesmo em condições desafiadoras. Esse tratamento não só protege o rifle contra corrosão e impactos, mas também prolonga sua vida útil, tornando-o uma ferramenta confiável para quem busca desempenho superior. Entre as características que tornam o .308 Ranger um destaque está sua precisão Sub-MOA, que garante tiros consistentes em alvos distantes, atendendo às exigências dos atiradores mais rigorosos. O gatilho ajustável, com opções para personalização da força e do curso, confere maior controle ao usuário, permitindo adaptações conforme o estilo de disparo ou o tipo de operação. Além disso, o ferrolho do rifle conta com um sistema de trancamento de três slugs e um ângulo de operação de 60°, o que resulta em maior fluidez e agilidade na recarga. O rifle também se destaca pela disponibilidade de duas versões, cada uma adaptada a perfis específicos de usuários. A versão PRO é equipada com uma coronha de alumínio ajustável, ideal para atiradores que priorizam precisão e configurações avançadas. Já a versão com coronha de polímero combina leveza, ergonomia e resistência, sendo especialmente útil para situações em que o conforto e a mobilidade são cruciais, como nas longas jornadas de caça ou em operações prolongadas. Com um design robusto e versátil, o .308 Ranger foi concebido para atender a três principais contextos de uso: operações policiais, competições de tiro e caça. Em missões de segurança, sua confiabilidade e precisão fazem dele uma escolha indispensável para forças de elite. Nas competições, os recursos técnicos, como o cano forjado e o gatilho ajustável, asseguram uma performance excepcional. Já para os caçadores, a estabilidade e a resistência do rifle, aliadas à sua ergonomia, garantem desempenho consistente e conforto durante o uso prolongado. O lançamento do Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger é um marco para o segmento, combinando desempenho técnico, durabilidade e confiabilidade em um único equipamento. Seja para o tiro esportivo, a caça ou o uso profissional, a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), aponta o .308 Ranger como a escolha ideal para quem busca precisão e qualidade sem comprometer a versatilidade. Ao criar um produto que atende às necessidades específicas de diferentes usuários, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação e com a evolução do mercado de armas e munições.
A pistola CBC .22 Fast: design moderno e desempenho superior
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), uma das maiores referências globais em munições e armas longas, expandiu sua atuação com o lançamento da pistola .22 Fast, sua primeira incursão no segmento de pistolas. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), a .22 Fast apresenta uma fusão de tecnologia de ponta, alta precisão e eficiência, oferecendo uma alternativa acessível tanto para treinamentos quanto para lazer e iniciação ao esporte de tiro. A pistola se destaca por sua combinação de inovação e custo-benefício, atendendo às necessidades dos usuários brasileiros. Além disso, a presença da CBC como patrocinadora e expositora consolidou sua posição no mercado e destacou as qualidades da .22 Fast. Um dos principais atributos da pistola é o seu design ergonômico, que garante não apenas robustez, mas também conforto e alta performance. Equipado com um cano de 6 polegadas com 8 raias à direita, o modelo oferece precisão excepcional, ideal para diversos tipos de usuários. A empunhadura grip foi projetada para garantir a aderência ideal para diferentes tamanhos de mãos, proporcionando conforto e estabilidade ao atirador. Outro diferencial importante da .22 Fast são os dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior, que ampliam as possibilidades de personalização do modelo, permitindo a instalação de miras ópticas e outros acessórios, ajustando a pistola às preferências do usuário. A pistola é alimentada por dois carregadores com capacidades de 10 e 25 cartuchos, oferecendo flexibilidade tanto para quem busca praticidade em situações cotidianas quanto para aqueles que necessitam de maior capacidade para sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, a .22 Fast pode ser adquirida por civis com registro válido, tornando-se uma opção acessível e de alto desempenho no mercado nacional. A pistola também surge como uma alternativa à carabina CBC 7022, que foi impactada pelas restrições do Decreto Federal nº 11.615/2023, sendo descrita como um “7022 fatiado” pelos especialistas da CBC. A .22 Fast, portanto, preserva as qualidades da carabina, mas em um formato mais compacto e ajustado às novas regulamentações, destacando a agilidade da CBC em se adaptar ao novo cenário regulatório. O calibre .22 LR, utilizado nesta pistola, é amplamente reconhecido por seu baixo custo, recuo suave e alta precisão, características que tornam a .22 Fast ideal para iniciantes no esporte, além de proporcionar economia para atiradores experientes que buscam aperfeiçoar suas habilidades com maior frequência de treinamentos. A versatilidade da .22 Fast a torna uma excelente escolha para iniciantes no esporte de tiro, pois a pistola é segura e fácil de operar, enquanto atiradores experientes podem aproveitar sua alta precisão e o potencial de personalização. O design modular, aliado aos trilhos Picatinny, permite que a pistola seja ajustada para atender às preferências individuais de cada usuário, tornando-a uma opção muito atrativa para diversas finalidades, como treinamento, lazer e iniciação esportiva. Com o lançamento da .22 Fast, que você pode encontrar na loja Coronel Armas, de Campinas (SP), a CBC reafirma sua liderança no mercado de armas e munições no Brasil, reforçando seu compromisso com a inovação e com o crescimento do esporte de tiro no país. Este lançamento é um marco na história da CBC e representa a capacidade da empresa de inovar, mantendo o foco na segurança e na promoção do esporte de tiro no Brasil, mesmo diante de um cenário regulatório dinâmico.
Tiro Prático e Polymatch 9mm: uma combinação de sucesso
26 DEZ 2024
A munição Polymatch 9mm, criada pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), se destaca como uma das mais recentes inovações no mundo do Tiro Prático. Desenvolvida com o objetivo de atender às exigências dos atletas e praticantes do esporte, a Polymatch 9mm oferece desempenho elevado, durabilidade e confiabilidade, além de ser homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP). Este lançamento reafirma a liderança da CBC na produção de munições e armamentos, consolidando sua posição não apenas no Brasil, mas também no mercado internacional. A Polymatch 9mm foi projetada para proporcionar aos atiradores um treinamento realista, aproximando-se das condições de disparo de munições operacionais. Uma das características que a torna única é o revestimento em polímero especial, que consiste em quatro camadas que ajudam a reduzir o desgaste do cano da arma e aumentar sua durabilidade. O peso do projétil foi meticulosamente calibrado para equilibrar precisão e recuo, proporcionando uma experiência de treino mais eficaz e natural. As especificações técnicas dessa munição incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, garantindo potência suficiente para os desafios do Tiro Prático. Para atender às exigências da modalidade, a Polymatch 9mm foi ajustada para cumprir o fator de potência exigido pela CBTP. Isso significa que a munição oferece desempenho consistente e seguro, tanto em treinamentos quanto em competições. A homologação da CBTP não só atesta a qualidade do produto, mas também assegura que ele está de acordo com os mais altos padrões de segurança e confiabilidade exigidos em eventos oficiais de Tiro Prático. Além do alto desempenho técnico, a Polymatch 9mm oferece benefícios adicionais para os atiradores. Sua performance similar à das munições operacionais torna o treinamento mais eficiente, ajudando os atletas a desenvolverem suas habilidades com uma experiência de tiro que simula o ambiente competitivo. O revestimento em polímero também contribui para a segurança, pois reduz o acúmulo de resíduos no cano da arma, prevenindo falhas e aumentando a vida útil do equipamento. Dessa forma, a Polymatch 9mm não apenas melhora a precisão do tiro, mas também prolonga a durabilidade da arma, reduzindo o desgaste causado pelo uso constante. A CBC também promove o programa Pro Training, o maior projeto de incentivo ao esporte de tiro no Brasil, que oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. Esse programa visa estimular o crescimento e a formação de novos talentos no Tiro Prático, proporcionando aos atiradores os recursos necessários para se destacar em competições nacionais e internacionais. Com a Polymatch 9mm, a CBC demonstra seu compromisso em fornecer soluções de alto desempenho para atiradores de todos os níveis. Seja para iniciantes ou para profissionais, a munição atende a uma ampla gama de necessidades, oferecendo confiabilidade, versatilidade e uma experiência de tiro de qualidade superior. Além disso, sua adoção crescente entre os praticantes de Tiro Prático demonstra sua eficácia e relevância no mercado. Ao investir em pesquisa, desenvolvimento e em iniciativas como o Pro Training, a CBC não apenas se mantém na vanguarda da inovação, mas também pavimenta o caminho para o futuro do Tiro Prático. Para a loja Coronel Armas, de Campinas (SP), a Polymatch 9mm é uma escolha indispensável para os atletas que buscam excelência no Tiro Prático, representando a combinação perfeita entre inovação, desempenho e segurança, e consolidando a CBC como uma referência no mercado de munições e armamentos.